SISTEMA DE AERAÇÃO Cabos Term Sensor de Temp painel de controle

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A ELABORAÇÃO DO UNIVERSO PELA CRIANÇA
Advertisements

Sensores.
COMPONENTES DO SISTEMA DE EXAUSTÃO
Instrumentação de Sistemas - INS
Instrumentação de Sistemas - INS
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia
INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA Felipe Ferreira de Oliveira
PROJETO TERMÔMETRO CASEIRO
Instrumentação Eletrônica ELE0325
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I
AULA 7 INSTALAÇÃO DE CONDUTORES EM ELETRODUTOS E DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES.
Elementos Básicos de Operações
Estação meteorológica principal de Viçosa-MG (Vista parcial).
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I
Qual das vazões se usa no dimensionamento da tubulação
PROJETO DE UMA UNIDADE PARA PESQUISA DE MEDIÇÃO E CONTROLE DE ESCOAMENTO MULTIFÁSICO Cleiton Moya de Almeida (bolsista); Agustinho Plucenio (co-orientador);
Sensor de Proximidade Indutivo
Split System  O conceito básico desta alternativa é a individualização da utilização do sistema de ar condicionado aliado ao menor custo de instalação.
Higiene e Segurança no Trabalho
6ª aula - Sensores e transdutores
Sensores de temperatura
SENSORES PTC, NTC E PT100 Universidade de Mogi das Cruzes
Armazenagem do Café Processamento do Café com Higiene Avançar
Compressor Elétrico CPB
Produtos de Alta Performance. Desenvolvidos para Você! 1 COMPRESSORES PORTÁTEIS 150Q – 185Q – 200Q.
Camada Física Capitulo 03 Prof. Ricardo de Macedo.
Desenvolvimento de Produto / Suporte Universal de Motores e Componentes Mecânicos Desenvolvimento de Produto – 2004/ 2005.
Normas ABNT14565, ANSI/EIA/TIA 606 e 569A
CPU – IHM PARAMETRIZAÇÃO
PROCEDIMENTOS DE ENSAIOS DE BOMBAS CENTRÍFUGAS
DIMENSIONAMENTO DO TUBO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques
INTERAÇÕES : SECAGEM E AERAÇÃO - MELHORIA DA QUALIDADE -
Característica de vazão
Apresentação de ensaios de laboratório de Transmissão de Calor
RELES - DEFINIÇÃO SEGUNDO ABNT:
Câmara Climática Fernando Nogueira.
GEOGRAFIA DAS DINÂMICAS HÍDRICAS
CONFORMAÇÃO DE CHAPAS.
Marcelo Paschoal Fernando Nogueira
Compressores Estacionários CPD
Compressores Estacionários CPC
EDSON LOPES.
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE BIOPROCESSOS
Logótipo e slogan.
Prof. Dr. Helder Anibal Hermini UNICAMP-FEM-DPM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I
MEDIDAS DE TEMPERATURA
1. Numa determinada região, registrou-se certo dia a temperatura de X °C. Se a escala utilizada tivesse sido a Fahrenheit, a leitura seria 72 unidades.
Ciência e Tecnologia do Vácuo
RESFRIAMENTO E AQUECIMENTO GEOTÉRMICO
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE BIOPROCESSOS
RADIO DIGITAL DIAGRAMA GERAL
Partindo da equação de Cooper: E da velocidade superficial do ar:
Comportamento em função de parâmetros dimensionais e operacionais.
Cabeamento Estruturado
Apresentação das melhorias LG918
Projeto de Redes 4º Semestre Aula 7 Prof
Técnicas Preditivas Prof. Marcio Bacci 2015/2
Curso Técnico Eletromecânica Soldagem Avançada
TECNOLOGIA DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Metodologia de coleta de dados em bancada de teste Ao se instalar uma bancada de teste em uma determinada área, o objetivo principal é gerar uma curva.
Prof. Leonidas Cayo Mamani Gilapa
SETOR PÚBLICO SETOR COMERCIAL  SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO ◦ Refrigerar materiais e produtos, como alimentos e bebidas, química, etc. ◦ Uso de tecnologias.
Sensores Aluno: Carlos Araujo. O que é um sensor? Sensor : É definido com um dispositivo que é sensível à um fenômeno físico, que interage com o.
MINERAÇÃO X RELATÓRIO VENTILAÇÃO OESTE E LESTE ALDERY MORAIS 15/4/2015 Dimensionamento de ventiladores principais.
Controle da poluição do ar
Compressores Elétricos CPA 2008 Produtos de Alta Performance. Desenvolvidos para você !
Equipamentos de transporte - GRUAS
TRATAMENTO DE EFLUENTES DE LATICÍNIOS EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO PROCESSO DE LODOS ATIVADOS EM BATELADAS.
Transcrição da apresentação:

SISTEMA DE AERAÇÃO Cabos Term Sensor de Temp painel de controle Consiste em um conjunto de equipamentos necessários à perfeita realização da aeração. Ventilador Dutos aeração

COMPONENTES Ventilador com motor Ventilador com motor: é a máquina utilizada para movimentar o ar através da massa de grãos, fornecendo a quantidade de ar requerida e vencendo a resistência oferecida à passagem desse ar pela massa de grãos armazenada Essa movimentação é feita por meio de um rotor centrífugo ou axial, acionado por uma unidade motora. Centrífugo: ar entra paralelo e sai perpendicular ao eixo - custo elevado, difícil adaptação, menor poluição sonora, maior quantidade de ar quando trabalhando em altas pressões Axiais: quando o ar entra e sai no ventilador paralelamente ao eixo - menor custo, alto nível de ruído, para baixas pressões, maior quantidade de ar a baixa pressão estática. O ventilador deve ser dimensionado para: vencer a resistência oferecida a passagem do fluxo de ar ou pressão estática, que é medida em força por unidade de área e equivale à resistência que os grãos e o sistema de distribuição de ar oferecem a passagem de ar. A Figura 5 mostra a variação do ar e a pressão estática, por metro de profundidade da camada de Ventilador com motor

Dimensionar para: determinada vazão VENTILADOR Dimensionar para: determinada vazão O ventilador deve ser dimensionado para: - fornecer uma determinada vazão de ar:. Adotam-se diferentes fluxos de ar em função da variação na distribuição do ar, para diferentes tipos de armazéns. A Tabela 1 forne indicação de alguns fluxos de ar para aeração;

vencer a resistência oferecida a passagem do fluxo de ar ou pressão estática, que é medida em força por unidade de área e equivale à resistência que os grãos e o sistema de distribuição de ar oferecem a passagem de ar. A Figura 5 mostra a variação do ar e a pressão estática, por metro de profundidade da camada de

DUTOS Principais e Secundários podem ser divididos em: - dutos secundários ou de aeração: que têm a finalidade de distribuir o ar na massa de grãos; - dutos principais ou de suprimento: cuja finalidade é ligar o ventilador aos dutos secundários. O duto principal não possui perfurações. Os dutos podem ser circulares, semi-circulares, retangulares, em forma de U ou V. Os de fundo falso perfurado são também utilizados. Nos dutos perfurados, a área de perfuração deve corresponder no mínimo a 10% da área total do duto e cada furo deve ter a dimensão tal que não permita a passagem de grãos.

DIMENSIONAMENTO DOS DUTOS DIMENSÕES IMPORTANTES: Tamanho Área superficial Distância entre dutos Velocidade do ar dentro dos dutos As dimensões importantes em um sistema de dutos são: - Tamanho: a seção transversal e a profundidade influenciarão a velocidade do ar dentro do duto e sua uniformidade na massa de grãos; - Área superficial: influenciará a pressão de saída de ar do duto para a massa de grãos; - Distância entre dutos: tem influência sobre a uniformidade de distribuição do ar na massa de grãos; - Velocidade permissível do ar dentro dos dutos: * para dutos com 7,5m de comprimento = 475 a 600m/min * para dutos entre 7,5 e 18m de comprimento = 300 a 475m/min * a velocidade com que o ar deixa os furos dos dutos não de ve exceder 10m/min, em silos horizontais , e 15m/min, em silos verticais

DIMENSIONAMENTO DOS DUTOS

OPERAÇÃO DO SISTEMA DE AERAÇÃO Avaliar as condições climáticas Problemas do mau uso da aeração Antes de optar pelo uso de um sistema de aeração, devemos avaliar as condições climáticas para atender os objetivos propostos, principalmente quando se trata dos aspectos de conservação dos grãos durante a armazenagem.

OPERAÇÃO DO SISTEMA DE AERAÇÃO Na Figura 6 apresenta-se um diagrama que relaciona temperatura e umidade de um lote de grãos. ele é usado para prever as características de conservação da massa, durante o armazenamento.

OPERAÇÃO DO SISTEMA DE AERAÇÃO O diagrama apresentado na Figura 7 mostra outras variáveis que permitem uma análise técnica sobre o uso da aeração. Por este diagrama, pode-se estabelecer as seguintes condições: - para umidade relativa superior 90%, a aeração é recomendada somente no caso em que a diferença de temperatura entre os grãos e o ar for superior a 5C; - para umidade relativa inferior ou igual a 60%, a aeração só é recomendada e aplicável em grãos úmidos ou que estejam aquecidos a uma temperatura muito superior à do ar, necessitando, portanto, de resfriamento. Em outra situação pode ocorrer supersecagem da massa; - resfriamento inferior a 3C torna a aeração desnecessária; - resfriamento entre 3 e 5C torna a aeração recomendável; - resfriamento com gradiente de temperatura superior a 7C torna a aeração possível, porém pode provocar condensação do vapor d’àgua na superfície da massa e nas paredes do silo.

TERMOMETRIA Circúito Básico de um Sistema Termolétrico galvanômetro metal 1 metal 2 junção 1 junção 2 Um fluxo contínuo de elétrons é estabelecido através de dois fios de metais diferentes (termopar), quando suas junções são expostas a duas temperaturas diferentes, como é mostrado na Figura 8 Quando se aquece a junção 1 e resfria a junção 2, a corrente elétrica começa a fluir no sentido de 2 para 1, até a junção quente. Esta corrente gerada é chamada corrente termoelétrica e, devido a diferença de temperatura, a força eletromotriz existente entre as duas junções é chamada termo-força eletromotriz. A f.e.m. gerada nos termopares é dada em mV e depende da temperatura da junção de trabalho, resistência e tipo do termopar empregado. Circúito Básico de um Sistema Termolétrico

Na escolha considera-se: TERMOPAR Na escolha considera-se: Custo Finalidade Faixa de temperatura Condições ambientais Esforço físico a que será submetido Precisão da medida Cobre-constantan é o mais utilizado

TERMOPAR

INSTALAÇÃO DOS CABOS TERMOMÉTRICOS Fixação dos cabos em pontos estratégicos Espaçamento entre os cabos máximo de 6,0m entre cabos máximo 2,0 a 2,5m entre pontos A instalação do sistema é feita com fixação dos cabos em pontos estratégicos na massa de grãos. O espaçamento entre os cabos e entre os pontos é determinado por critérios técnicos e econômicos, estabelecendo uma distância máxima de 6,0m entre cabos e 2,0 a 2,5m entre pontos

INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE TERMOMETRIA