REDE DE ATENÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
IV Seminário Estadual Vigilância do Óbito Materno e Infantil
Advertisements

Visita de Monitoramento de Controle da Tuberculose Salvador/Bahia
APOIO INTEGRADO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUS – SANTA CATARINA
Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer - INCA
Sistema de Informação notificação e rotinas
NORMAS TÉCNICAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
NORMAS TÉCNICAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
Controle da Tuberculose
VIGILÂNCIA DO ÓBITO MATERNO NA 2ª DIRES
Parcerias Público-Privadas Projeto Bahia Saneamento Rede Esgotamento.
REUNIÃO TÉCNICA DE MONITORAMENTO
NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA HOSPITAL SANTA IZABEL
FJS / IBIT JUNHO /2008.
III ENCONTRO NACIONAL DE TUBERCULOSE Salvador/BA
I Encontro Nacional sobre Tuberculose em Hospitais
Atribuições dos Profissionais da Atenção Básica
Descentralização da Marcação de Consultas e Procedimentos Especializados para as Unidades Básicas de Saúde – Vitória da Conquista.
Programa de Controle da Tuberculose
Saúde Bucal no Município de Jandaia do Sul - PR
COMPLEXO REGULADOR “É um instrumento ordenador, orientador e definidor da atenção à saúde que consiste na organização do conjunto de ações de regulação.
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
Tendência da incidência da tuberculose. Paraná, 2001 a 2010*.
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ESTADO DO PARANÁ
Mudar fundo branco azul letra preta
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES NO CONTROLE DA TUBERCULOSE - TDO
Diagnóstico 2012 Situação presente e como poderia/deveria estar.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PINHAIS-PR
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO – SINAN TUBERCULOSE
MARINGÁ.
PROGRAMA DE CONTROLE DE TUBERCULOSE
Boletim Epidemiológico
Contingência para prevenção e controle de surtos e epidemias de dengue no Estado da Bahia Dra. Alcina Marta Andrade Superintendente da Suvisa/SESAB 1.
HiperDia Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Pacientes Hipertensos e Diabéticos Este produto de software é de propriedade do DATASUS/SE/MS, sendo.
Atividades do PECT - Paraná Municípios prioritários Supervisões realizadas:  12/05: Curitiba  14/05: Colombo  21/05: Pinhais  26/05:
Mesa Redonda ESTRUTURA DA ASSISTÊNCIA EM TUBERCULOSE
CONTROLE DA TUBERCULOSE RESISTENTE
A Epidemiologia da Tuberculose na Bahia
Programa de Controle da Tuberculose
Programa de Controle da Tuberculose
Sistema de Informação: SINAN e SIM
PLANO DE TRABALHO PCT– BAHIA
Programa Nacional de Controle da Tuberculose
Maio/2014. Feira de Santana:  Sede da 2ª Dires com 22 municípios  hab. (IBGE, 2011) População Feira de Santana:  hab. (IBGE, 2011)
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE TRATAMENTOS ESPECIAIS DA TUBERCULOSE
Implantação do teste rápido do HIV/Sífilis na Atenção Básica
Impacto da atuação do farmacêutico na atenção à prescrição médica
Programa Estadual de Controle da Tuberculose
Reunião de Avaliação SINAN
SITETB – gestão de casos
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Curitiba, 29 e 30 de setembro de 2014
DST/Aids e Rede Básica : Uma Integração Necessária
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
Agência Nacional de Vigilância Sanitária 1 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Gerência de Investigação.
Encontro de Planejamento 2012
% de sintomáticos respiratórios examinados. Paraná, 2006 e 2014*.
Seminário TUBERCULOSE HOJE: O QUE HÁ DE NOVO?
Reunião de Avaliação Recomendações Programa Estadual de Controle da Tuberculose Regionais de Saúde Municípios prioritários Curitiba, 29 de maio de 2014.
Ana Flavia Ribeiro Enfermeira Curitiba, 12 de Dezembro de 2011
SEMINÁRIO SINAN – Sistema de informação,de agravo e de notificação.
Referências em Tuberculose Programa Estadual de Controle da Tuberculose Curitiba, 24 de abril de 2012.
OFICINA DE PLANEJAMENO DAS AÇÕES DO PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE PARANÁ CURITIBA, 30 DE MARÇO DE 2011.
Vigilância Epidemiológica
AVALIAÇÃO TETO TRS ESTADO DA BAHIA PERÍODO AVALIADO: SETEMBRO/2014 A FEVEREIRO/2015 ABRIL/2015.
AVALIAÇÃO SERVIÇO ONCOLOGIA PERÍODO: ABRIL/2014 A MARÇO/2015.
Vigilância Epidemiológica
PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE AMBULATÓRIOS INTERMEDIÁRIOS NO ÂMBITO DA LINHA DO CUIDADO DA OBESIDADE E SOBREPESO
Linha Cuidado Saúde da Mulher
OFICINA DE PLANEJAMENO DAS AÇÕES DO PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE PARANÁ CURITIBA, 30 DE MARÇO DE 2011.
Transcrição da apresentação:

REDE DE ATENÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE PCTBAHIA – MAIO/2014

INTRODUÇÃO O Programa Nacional de Controle da Tuberculose orienta a reorganização da assistência ao paciente em níveis de atenção: Atenção básica Referência Secundária (de abrangência municipal, regional ou estadual) Referência Terciária

Responsabilidades da Atenção Básica A atenção básica é responsável por: Identificar sintomáticos respiratórios Diagnosticar e tratar pacientes com tuberculose Realizar o tratamento diretamente observado Examinar os contatos Realizar o tratamento da infecção latente da tuberculose Acompanhar os casos com eventos adversos menores Encaminhar os casos com eventos adversos maiores à referência secundária e Encaminhar os casos de resistência medicamentosa à referência terciária Realizar o acompanhamento compartilhado com a referência secundária e terciária

Responsabilidades da Referência Secundária A referência secundária é responsável por: Atender e acompanhar os casos: difícil diagnóstico ou baciloscopia negativa extrapulmonares e co-morbidades de difícil manejo baciloscopia positiva a partir do 2º ou 4º mês de tratamento (depende da organização da atenção básica do município). falência - critério do manual de recomendações: persistência da positividade ao final do tratamento manutenção de baciloscopia fortemente positiva até o 4º mês Negativação e nova positividade por 2 meses a partir do 4º mês Intolerância/alergia medicamentosa (evento adverso maior) ou hepatoxicidade

Responsabilidades da Referência Secundária Intolerância/alergia medicamentosa (evento adverso maior) ou hepatoxicidade Realizar e orientar a atenção básica nos casos de tratamento da ILTB de difícil interpretação Acompanhar os casos de TBDR de forma compartilhada com o HEOM Realizar TDO (ou orientar a atenção básica) para os casos de TBDR Notificar no SITETB os casos indicados Encaminhar para a atenção básica os casos sem complicações

Responsabilidades da Referência Terciária A referência terciária é responsável por: Acompanhar os casos com resistência medicamentosa Acompanhar de forma compartilhada com a atenção básica e a referência secundária dos casos resistentes a medicamentos Acompanhar os casos de micobacteriose não tuberculosa Uma referência que atende casos com monorresistência será denominada referência secundária e terciária.

Notificação no SITETB O sistema de informação de tratamentos especiais deve estar implantado em todas as unidades secundárias e terciárias. Casos a serem notificados: Casos de intolerância medicamentosa ao esquema básico, que após reintrodução dos medicamentos, haja necessidade de alteração do esquema básico (ou seja, seja retirado ou acrescentado algum medicamento). Qualquer caso com tratamento especial Casos de hepatopatia prévia com indicação de esquema especial TBDR (monorresistências, polirresistências e multirresistência Micobactéria não Tuberculosa (apenas o HEOM)

Pré-requisitos para Estruturação da Referência Secundária com Implantação do SITETB Unidades de Saúde de nível ambulatorial com característica de referência para as demais unidades do município; Unidades de Saúde de nível ambulatorial com característica de referência para os municípios da microrregião/DIRES; Composição mínima da equipe: médico, enfermeiro e farmacêutico; Infraestrutura da unidade/município: computador com internet para acesso do médico, enfermeiro e farmacêutico, farmácia climatizada, laboratório realizando baciloscopia. Realização de cultura para BK pelo método ogawa (pode ser implantada posteriormente)

Avaliação do SI-Estrutura PCT Ano de implantação: 2013 Sistema utilizando o google drive Período de avaliação: 2013 Municípios respondentes: 309 (74,1%)

N Municípios respondentes 309 Unidades básicas de saúde (UBS +USF) com PCT implantado 2145 Unidades básicas de saúde com TDO implantado 1469* Municípios que realizam Baciloscopia 275 Laboratórios que realizam baciloscopia 938** Laboratórios enviam lâminas para controle de qualidade 159 Laboratórios que realizam cultura para BK 290*** Municípios que realizam PT/TT 219 Unidades básicas que realizam PT/TT 269 Laboratórios que realizam PT/TT 250 TDO. Implantado – algumas unidades informaram não ter pacientes no momento do registro no sistema ** Dois laboratórios coletam e enviam para o LACEN ***Três informam que fazem coleta e enviam ao LACEN

Unidades de Referência Secundária com SITETB Implantado Referência Estadual HEOM IBIT Referência Municipal Camaçari – 01 Lauro de Freiras – 01 Feira de Santana – 01 Ilhéus - 01 Vitória da Conquista – 01 Jequié – 01 Teixeira de Freitas – 01

Unidades de Referência com SITETB em Implantação Salvador – 02 Paulo Afonso – 01 CEDAP Eunápolis - 01

Referências Terciárias Referência Estadual HEOM Referência Municipal Feira de Santana Ilhéus Eunápolis