Ambiente Alterações Climatéricas

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Transcrição da apresentação:

Ambiente Alterações Climatéricas Trabalho realizado por: Andreia Rebelo nº 1 Bernardo Gomes nº2 Mauro Sousa nº13

Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da Área de Projecto fala das alterações climatéricas em Portugal e na Europa, das causas e consequências.

Índice Introdução Alterações Climáticas Causas Consequências Alterações Climatéricas em Portugal nos últimos 10 anos e as suas consequências; Alterações climatéricas na Europa nos últimos 10 anos e as suas consequências. Protocolo de Quioto

Alterações Climáticas As alterações climáticas são fenómenos naturais que ocorrem desde a formação da Terra. No entanto, no último século estas têm sido mais pronunciadas e preocupantes, levando a comunidade científica mundial a dar prioridade ao estudo deste fenómeno.

Causas As causas para o aumento da temperatura relacionam-se com os chamados gases com efeito de estufa (GEE). Os GEE, como o dióxido de carbono, o metano ou o óxido nitroso, retêm a radiação infravermelha emitida pela superfície da terra, impedindo que parte desta seja libertada para o espaço. Só este processo permite a vida na Terra, impedindo que esta se torne demasiado fria, o aumento da libertação de GEE, resultante das actividades humanas (principalmente actividades industriais e transportes), origina o aumento da temperatura da troposfera.

Consequências O clima parece histérico, tal a frequência com que muda. Quem mais sofre, e irá sofrer nas próximas décadas, são os povos mais desprevenidos. As principais alterações climáticas que já se começam a fazer sentir, e que se irão agravar nas próximas décadas, em Portugal são: o aumento da temperatura (entre 3 a 4 graus), o aumento dos fenómenos extremos com ocorrência de cheias, secas e tempestades com intensificação dos ventos, a redução da precipitação média anual (cerca de 100 milímetros até ao final do século), com períodos de chuva mais intensa e concentrada no Inverno e o aumento da frequência e intensidade das ondas de calor no Verão.

O aumento da concentração dos gases com efeito de estufa na atmosfera, fenómeno a que se tem vindo a assistir desde a revolução industrial, está já a provocar um aumento considerável da temperatura média da Terra. Este fenómeno, por sua vez, está na origem de alterações climáticas que podem vir a ter consequências graves sobre nossa economia e a nossa sociedade, tais como uma subida do nível dos mares, um aumento da frequência de fenómenos meteorológicos extremos, a perda de terrenos aráveis e a desaparição das espécies que não se consigam adaptar às mudanças de temperatura

Alterações climatéricas em Portugal Em Portugal, existem cada vez mais indícios de que as alterações climáticas globais são uma realidade com as quais teremos de lidar durante muito tempo. A nível nacional, as previsões dos prejuízos são consideráveis, apesar de não serem catastróficas, com perdas a rondarem entre os 5 e os 10% do PIB.

Segundo o estudo mais completo sobre o impacto das alterações climáticas em Portugal, o chamado SIAM II (1) , os efeitos mais significativos do aquecimento global incluem uma significativa erosão do litoral, um aumento da frequência de fenómenos climáticos extremos (como secas prolongadas ou cheias repentinas), uma redução da pluviosidade (entre 30 e 40% da actual) e um aumento da temperatura média que terão um impacto considerável, tanto nas orlas costeiras afectadas pela subida dos mares, nas zonas interiores e meridionais que sofrerão com reduções significativas da pluviosidade, bem como em alguns dos sectores mais importantes da economia nacional, como a agricultura e o turismo.

Um estudo recente, de Filipe Duarte Santos, Climate Change in Portugal, traça os principais impactos da mudança climática em Portugal para os próximos 100 anos. Com base em futuros cenários climáticos para a Península Ibérica, e especialmente para Portugal, o objectivo da investigação (1999/2001) foi proceder ao estudo do impacto das alterações climáticas nos vários sectores sócio-económicos: recursos hídricos e piscatórios, zonas costeiras, saúde humana, agricultura, florestas e energia. São desafios comuns para os próximos anos proteger, através da redução das emissões, e minorar os efeitos das mudanças climáticas, mas a impopularidade das medidas a tomar deve-se ao facto dos seus efeitos só serem mais visíveis a longo prazo.

Alterações climáticas na Europa O clima está a mudar. No decurso dos últimos anos, a temperatura média da Europa aumentou cerca de 1ºC, e os cientistas prevêem um aumento de mais 2°C a 6,3°C até 2100. Segundo os peritos, até 2071 um Verão em cada dois será tão quente como o Verão de 2003, em que as elevadas temperaturas registadas na Europa causaram a morte prematura de pelo menos 22 000 pessoas. A fim de limitar o impacto destas alterações urge reduzir as emissões destes gases.Em Dezembro de 1997, foi negociado em Quioto, no Japão, um protocolo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (que data de 1992), que passou a ser designado «Protocolo de Quioto». Este Protocolo, que entrou em vigor em 16 de Fevereiro de 2005, abrange actualmente mais de 150 países, o que corresponde a 90% da população mundial. As alterações climáticas são provocadas, entre outros factores, pelo conjunto das actividades humanas que contribuem.

Perante a crescente inevitabilidade das alterações climáticas globais, é cada vez mais evidente que não nos resta outra alternativa que não seja o reforço da investigação sobre os impactos económicos e ambientais, bem como a intensificação da protecção da orla costeira e dos recursos aquíferos.

Protocolo de Quioto No âmbito do Protocolo, a maior parte dos países industrializados comprometem-se a limitar ou a reduzir as suas emissões de gazes com efeito de estufa entre 2008-2012, relativamente aos níveis de 1990. Os 15 países membros da União Europeia (UE) dessa altura comprometeram-se a (entre 2008-2012) reduzir as suas emissões colectivas em 8% relativamente a 1990. As principais fontes deste tipo de gases são a queima de combustíveis fósseis, tais como o carvão e petróleo, a destruição das florestas e certas formas de agricultura.

. Mesmo se o Protocolo de Quioto fosse cumprido, o desenvolvimento de países como a China e a Índia, entre outros, implicaria necessariamente um aumento das emissões de CO2 e gases similares. De facto, a única solução sustentável para o problema do aquecimento global passa forçosamente pelo desenvolvimento de tecnologias não emissoras dos gases responsáveis pelo efeito de estufa. Para que sejam viáveis, essas tecnologias têm que ser pelo menos tão eficientes e rentáveis quanto as tecnologias actuais, baseadas no petróleo e carvão. Por isso, qualquer solução tecnológica viável encontra-se a muitos anos (i.e. décadas) de distância. Como o CO2 fica retido na atmosfera durante cerca de cem anos, o problema do aquecimento global tornar-se-á num enorme desafio para as gerações futuras.

Conclusão Mesmo assim, alguns ainda questionam a premência de qualquer tipo de intervenção. É, sem dúvida, verdade que a longo prazo, quando os problemas se acentuarem, estaremos todos mortos. Mas os nossos filhos ou netos não estarão. Por isso, temos a obrigação de actuar quanto antes para atenuar o impacto desta enorme ameaça. Apesar de as nossas atenções actuais estarem compreensivelmente concentradas com a estagnação da economia nacional ou com a ineficiência da administração pública, é muito provável que o nosso maior legado para as gerações futuras estará grandemente relacionado com a forma como respondemos ao desafio das alterações climáticas globais. C

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