A CONFISSÃO Flávio Carneiro.

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Transcrição da apresentação:

A CONFISSÃO Flávio Carneiro.

Estrutura da obra:   A abertura da obra se dá com o uso de uma epígrafe de Jó 7:1 “Ninguém se deve ter por seguro nesta vida, que toda ela se chama tentação”. Dividido em dez capítulos enumerados. O narrador anônimo com um ritmo ágil transporta o leitor para a narrativa não linear. “A senhora me escute, por favor. Em primeiro lugar, peço desculpas pelo mau jeito. Sei que não foi nada gentil de minha parte interceptar seu carro àquela da madrugada e apontar uma arma para a sua cabeça, ordenando, ou pedindo, depende do modo como se vejam as coisas, creio ter lhe pedido para descer do carro, embora o gesto de lhe apontar a arma possa indicar que era uma ordem, não um pedido, pode ser, não vamos discutir por ninharias, de todo modo reconheço que não fui gentil (...)” (p. 09).

“(...) então a senhora por favor me responda, com toda a sinceridade, me responda: é mesmo apenas um palpite ou a senhora acaba de concluir horrorizada depois de tudo o que narrei, acaba de concluir que, eu sou, vamos, pode dizer, não é isso que está pensando?, que eu sou uma espécie de monstro?” (p. 56).

“(...) Viu? A senhora já tem finalmente a sua resposta, acabo de lhe dar a decifração do enigma. Está satisfeita? Agora sabe o que de fato me levou a seqüestrá-la, a forçá-la a estar aí nessa poltrona, o que me levou a forjar o nosso encontro, o motivo é simples, percebe? (...)” (p. 243).

“(. ) E então chegamos ao final ( “(...) E então chegamos ao final (...) O enredo foi encaixando-se por si só, as peças se encaixando umas nas outras como devia ser(...)”. (p. 234).

Gênero: Narrativo Tipologia: Romance fantástico ou alegórico que mistura sanidade e loucura, realidade e fantasia. Etmologicamente, alegoria consiste num discurso que faz entender outro, numa linguagem que oculta outra. A alegoria pode ser vista como a concretização, por meio de imagens, figuras e pessoas, de idéias, qualidades ou entidades abstratas. O aspecto material funcionaria como disfarce, dissimulação ou revestimento do aspecto moral, ideal ou ficcional. “(...) e era sangue o que saía da pele de Emma, eu me aproximei, levei sua mão à minha boca e bebi cada gota daquele sangue, ele me arrastava – o sangue, o amor? – no seu curso violento, sem volta, sem saída.” (p. 40) Escola Literária: Pós Moderno ou Contemporâneo

PERSONAGENS: Uma chinesa; O narrador anônimo; Fotógrafa ou outra; Emma; Dra. Agnes; Luísa; Inês; Uma chinesa; Fotógrafa ou outra; Uma mulher; Uma senhora; O velho; Bruno.

Linguagem: Metalinguagem; Intertextos; Uso de ditado popular; Uso de repetições; Uso da oralidade; Uso de digressão; Uso de reflexões.

ENREDO Um seqüestrador explica para sua vítima, durante uma longa madrugada, suas razões para capturá-la. Escrito na primeira pessoa e sem diálogos, "A Confissão" é o relato labiríntico e entrecortado das muitas histórias que o narrador tem para contar.

CONCLUSÃO A aproximação e distanciamento dos dois romances indicados para o vestibular da UFG: 1 – Machado de Assis, Memorial de Aires; 2 – Flávio Carneiro, A confissão.

Professora Ms. Edna Elói.