Panorama atual do Oriente Médio

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Transcrição da apresentação:

Panorama atual do Oriente Médio Questões de território, levantes populares e conflitos armados

Conflito árabe-israelense Esse conflito ocorre desde o final do séc. XIX, tendo se tornado um assunto de importância em nível internacional a partir do colapso do Império Otomano em1917. Marcos importantes para o desenrolar deste conflito foram a autodeterminação do Estado de Israel e, posteriormente, o relacionamento deste último estado com seus vizinhos árabes, com ênfase para o povo palestino, que devido a não reconhecer o Estado de Israel, acabou não tendo seu próprio Estado estabelecido. O conflito teve como resultado o começo de pelo menos cinco guerras de dimensões maiores e um número significante de conflitos armados de menores dimensões. Foi também fonte de duas Intifadas (levantes populares).

Caracterização e localização geográfica A Palestina é uma estreita faixa de terra, desértica, sem petróleo e sem recursos minerais estratégicos. Os hebreus, povo do qual descendem os judeus, foram os primeiros a habitar a região (cerca de 2000 a.C.). Durante muito tempo, a região devido à sua posição estratégica, serviu de passagem entre Europa, África e Ásia e esteve sob o domínio de diversos povos: assírios, babilônios, gregos, romanos, árabes, turcos e ingleses.  Os judeus foram expulsos da Palestina pelos romanos. Passaram então a viver espalhados por várias regiões do mundo. Embora dispersos pelo mundo, os judeus preservaram uma profunda consciência nacional e conservaram suas tradições religiosas e seus costumes. Com o fim do Império Romano e a criação e expansão do Islamismo, no século VII, a Palestina passou a ser dominada pelos árabes. O povo palestino lá permaneceu mesmo sem formar um país. Entre 1517 e 1917, fizeram parte do Império Otomano e durante a Primeira Guerra Mundial passaram para o controle dos ingleses. Com a fundação do movimento sionista em 1897, que propunha o retorno dos judeus à Palestina, milhares emigraram para a área do Império Turco-Otomano. Mas a região permaneceu sob o domínio inglês até o final da Segunda Guerra Mundial.

Início das tensões Esta situação entre árabes e judeus iniciou-se a partir da década de 1880, quando judeus provenientes da Europa migraram para a Palestina, onde habitavam populações árabes. A partir daí, as tensões entre os dois povos só aumentaram. Até que em 1947, a ONU propôs a divisão da Palestina em dois Estados: o Estado Judeu e a Cisjordânia. No ano seguinte, o líder judeu, Ben-Gurion, proclamou a criação do Estado de Israel. A população árabe não concordou com a partilha proposta pela ONU e a Primeira Guerra Árabe- Israelense teve início.

Nas décadas que se seguiram outras guerras e levantes com armamentos pesados aconteceram como a Guerra dos Seis Dias (1967), a Guerra do Yom Kippur (1973), a Primeira Intifada (1987-93) e a Segunda Intifada (2000). Em contrapartida, em 1993, são assinados os Acordos de Oslo, uma série de acordos que se comprometiam a unir esforços para a realização da paz entre os dois povos. Estes acordos previam o término dos conflitos, a abertura das negociações sobre os territórios ocupados, a retirada de Israel do sul do Líbano e a questão do status de Jerusalém. Mas não surte efeito positivo e a guerra continua. Os israelenses venceram esta guerra e anexaram territórios árabes e os conflitos tornaram-se cada vez mais comuns e intensos. Em 1964, líderes de países árabes fundaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) liderada por Yasser Arafat. A OLP é uma organização política e militar formada com a finalidade de unir os grupos palestinos em oposição à presença israelense no antigo território da Palestina.

Em 2004, com o pretexto de defender-se dos ataques árabes, Israel começa a construção do Muro da Cisjordânia, que separa o território israelense do palestino, separando famílias e causando prejuízos nos cultivos locais da azeitona e do limão.

Revoluções Populares no Mundo Árabe: Primavera Árabe Reivindicações pela queda de lideres ditatórias e a construção de governos democráticos Apoio das Nações desenvolvidas aos governos ditatoriais, desde que estes garantam favorecimentos comerciais e geopolíticos para o mundo desenvolvido

Onde tudo começou: Tunísia: Revolução de Jasmin (dezembro de 2010 ) Em 14 de janeiro, o presidente Zine Al-Abidine Ben Ali (no poder desde 1987) deixou o país.

Países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções: Tunísia, Líbia, Egito e Iêmen: Governos ditatoriais foram derrubados Argélia, Síria, Bahrein e Jordânia: Exigem o fim dos governos ditatoriais Omã e Marrocos: não exigem o fim dos governos ditatoriais, mas melhores condições de vida

Fim. Fim.