Adriana Erthal Abdenur BRICS Policy Center/ Instituto de Relações Internacionais PUC-Rio outubro de 2012

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Transcrição da apresentação:

Adriana Erthal Abdenur BRICS Policy Center/ Instituto de Relações Internacionais PUC-Rio outubro de 2012

“Devemos construir com essas regiões um verdadeiro cinturão de boa vontade, que garanta a nossa segurança e nos permita prosseguir sem embaraços no caminho do desenvolvimento.” (MRE 2012). Escola Superior de Guerra, março de 2012

O Cinturão da Boa Vontade: Cooperação Sul-Sul Brasileira na África e a Estratégia de Defesa

"O cenário internacional atravessa fase de aceleradas transformações. Os países emergentes, como os nossos, são chamados cada vez mais a ocupar o espaço que lhes cabe. A concentração do poder nos órgãos multilaterais, que hoje representam, sobretudo, os países desenvolvidos, está ultrapassada, representa uma ordem internacional que não mais existe. Ela não reflete a realidade e a força emergente dos países em desenvolvimento. Não reflete continentes inteiros, como é o caso da América Latina e da África. ”O Brasil tem trabalhado pela reforma, seja do Conselho de Segurança das Nações Unidas, seja das instituições financeiras multilaterais no plano internacional.” Luanda, 20 de outubro de 2011

“Como é do seu conhecimento, Angola apoiou desde o início e continua a apoiar a justa e legítima aspiração do Brasil de se tornar Membro Permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.” Luanda, 20 de outubro de 2011 DISCURSO PRONUNCIADO POR SUA EXCELÊNCIA JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA, NO ALMOÇO POR OCASIÃO DA VISITA DE ESTADO DE SUA EXCELÊNCIA DILMA ROUSSEF, PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Luanda, 20 de Outubro de 2011

Premier Zhou Enlai anunciando os “Oito princípios que governam a assistência chinesa à África” - igualdade, benefício mútuo, nenhuma condicionalidade, melhorias, auto-suficiência, eficiência, equipamentos de boa qualidade,transferência de know-how, nenhum privilégio para os especialistas chineses - Somália, 1964

O Brasil está pleiteando, junto à Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), a extensão dos limites de sua Plataforma Continental, além das 200 milhas náuticas (370 km), correspondente a uma área de 963 mil km². Após serem aceitas as recomendações da CLPC pelo Brasil, os espaços marítimos brasileiros poderão atingir aproximadamente 4,5 milhões de km².

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