Expansão dos Estados Unidos

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Transcrição da apresentação:

Expansão dos Estados Unidos Prof. Delzymar Dias

1776: Independência dos Estados Unidos 1783: Paz de Versalhes – Pôs fim à guerra de independência contra a Inglaterra Durante o conflito os norte-americanos avançaram para o Oeste, em território indígena que os ingleses haviam conquistado. Com a Paz de Versalhes, foi reconhecido o domínio dos Estado Unidos sobre esta faixa de terra.

Os Estados Unidos queriam expandir seu território também para o Norte e ocupar áreas de colonização inglesa no Canadá. Essa situação aumentou as tensões com a Inglaterra, provocando, em 1812, a Segunda Guerra de Independência. 1814: fim da guerra sem ganhos nem prejuízos para os EUA. Esse confronto alimentou a tendência isolacionista dos norte-americanos, transformando-se na Doutrina Monroe, formulada em 1823, pelo presidente James Monroe. Lema: “A América para os Americanos”

Teoria do Destino Manifesto, criado pelos estadunidenses para justificar a expansão e dominação de áreas já ocupadas por outros povos. Segundo essa teoria, cabia aos EUA levar o “progresso e a civilização” a todo continente.

Mantendo uma política de isolamento em relação à Europa, os EUA prosseguia com sua expansão territorial, processo que ficou conhecido como Marcha para o Oeste. 1803: compra da Louisiana (França) 1819: compra da Flórida (Espanha)

Entre 1830 e 1860 o EUA recebeu cerca de 5 milhões de imigrantes, situação que favoreceu o investimento maciço na compra e na conquista de novos territórios. 1846: Inglaterra cede Oregon aos norte-americanos

1867: compra do Alasca (Rússia)

Porém, as conquistas estadunidenses não foram realizadas apenas por vias pacíficas. Em 1845, os EUA anexaram o Texas, pertencente ao México, ao seu território, situação que originou uma guerra entre os dois países. Como foi derrotado, o México foi obrigado a ceder ao país vizinho as regiões da Califórnia, Colorado, Novo México, Nevada, Utah e Arizona, recebendo, a título de pagamento, cerca de 15 milhões de dólares.

Assim, os EUA se tornaram um dos maiores países do mundo, possuindo, inclusive, enormes reservas naturais.

Guerra de Secessão (1861-1865)

Região industrializada, com trabalho assalariado Região industrializada, com trabalho assalariado. Defendia o protecionismo alfandegário para poder concorrer no mercado interno em igualdade de condições com os produtos de outras procedências. Tinha interesse no desenvolvimento nacional. Região predominantemente agrícola, cuja principal característica era a plantation. Produzia algodão, exportado, principalmente, para a Inglaterra, de quem comprava os artigos manufaturados de que necessitava. Defendia o livre-cambismo e autonomia dos estados.

A partir de 1830 houve uma intensificação da campanha abolicionista A partir de 1830 houve uma intensificação da campanha abolicionista. Em 1833, inclusive, surgiram movimentos favoráveis a emancipação dos escravos, como a Sociedade Americana contra a Escravidão, fundada por William Garrison e outros líderes. Em 1852 foi publicado o livro A cabana do pai Tomás, de Harriet Beecher Stowe, que, apresentando uma narrativa sobre a vida difícil dos escravos do sul, vendeu mais de 1 milhão de exemplares em dois anos. Em 1860 foi eleito presidente dos EUA Abraham Lincoln, do Partido Republicano.

Lincoln era contrário à escravidão e favorável às barreiras alfandegárias aos produtos estrangeiros. Por isso, alguns estados do sul, liderados pela Carolina do Sul, proclamaram sua independência e formaram os Estados Confederados da América, tendo como presidente Jefferson Davis. Os estados de Kansas e Missouri, porém, permaneceram integrados aos EUA.

Em 1861 inicia-se uma guerra civil entre as duas regiões Em 1861 inicia-se uma guerra civil entre as duas regiões. O norte, por ser mais industrializado, possuía superioridade tanto bélica, quanto populacional. Além disso, o presidente Lincoln tomou algumas medidas, com o objetivo de aumentar o apoio aos EUA: 1862 – Homestead Act: concedia, gratuitamente, terras a Oeste, para quem nelas permanecesse por cinco anos sem utilizar mão de obra escrava. 1862 – bloqueio dos portos da região sul, impedindo que os sulistas recebessem apoio externo. 1863 – Abolição da escravidão no estados confederados, a fim de que os ex-escravos não colaborassem com os sulistas.

Em 1864 Lincoln conseguiu reeleger-se presidente. Apesar da resistência, em 1865, o general Robert Lee, do sul, rendeu-se ao general Ulysses Grant, comandante do exército do governo. Em 14/04/1965, quatro dias após o fim do conflito, Lincoln foi assassinado pelo sulista John Booth. Como resultado da Guerra, os Estados Unidos consolidou-se territorialmente e economicamente, tornando-se um dos países mais ricos do mundo. Por outro lado, o conflito deixou um saldo de 620 mil mortos. As lavouras do sul ficaram em ruínas e, apesar do fim da escravidão, houve uma intensificação da discriminação racial.

Presidente Andrew Johnson 1865 13ª Emenda Constitucional: aboliu, definitivamente a escravidão; 14ª Emenda Constitucional: estendia direitos civis a todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos EUA, mas restringia a participação política aos negros. Presidente Ulysses Grant 1868: sufrágio universal para todos. Tudo isso, ao invés de pacificar a nação, aumentou ainda mais, o ódio racial, herança da Guerra de Secessão.

1867: Ku Klux Klan Sociedade secreta segregacionista, criada por veteranos sulistas da Guerra de Secessão, que tentou impedir que os negros exercessem seus direitos após o fim da escravidão. Para isso, recorria a meios extremos, como torturas e linchamentos de pessoas de origem africana. 1877: essa associação foi proibida de funcionar, mas continuou agindo na clandestinidade. No anos de 1920 a Ku Klux Klan reunia cerca de 1 milhão de defensores da segregação racial.