Auxiliar em Saúde Bucal – EAD Prof.: Catarine Grisa

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Marcia Cabral Enfermeira
Advertisements

ISOLAMENTO DO PACIENTE
INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO
Prevenção de Infecções Risco Biológico
BIOSSEGURANÇA.
Equipamento de Proteção Individual
ASSEPSIA E ANTISSEPSIA
Professora e enfermeira : Carla gomes
Normas de Biossegurança
Universidade Federal de Pelotas Centro de Biotecnologia
Equipamento de Proteção Individual
PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE CDC 2007 GUIDELINE DE PRECAUÇÕES PARA ISOLAMENTO Hospital de Pronto Socorro Direção.
PROF/ENFª. TATIANY CAVALCANTE
ISOLAMENTO.
BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA
Acidentes com materiais biológicos
ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS
TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS
PROMOÇÃO A SAÚDE PROTEÇÃO ESPECIFICA
Desinfecção e Esterilização
Método Analítico para controle de qualidade microbiológico de produtos estéreis – TESTE DE ESTERILIDADE Conceitos Método de inoculação direto Método de.
Imunoterapia e Imunoprofilaxia
ASSEPSIA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO
DESCONTAMINAÇÃO.
Biossegurança Prof. Ana Saldanha.
LIGA DE CLÍNICA CIRÚRGICA PARAMENTAÇÃO E PREPARAÇÃO
HEPATITES VIRAIS PET FARMÁCIA UNIFAL – MG
Conceito Imunização é a prevenção de uma doença e lesões causadas por um microorganismo através da indução dos mecanismos de imunidade.
Cuidado e Importância do Uniforme dos Profissionais da Saúde – NR32
Auxiliar em Saúde Bucal – EAD Prof.: Catarine Grisa
Biossegurança em Odontologia
CONTROLE DA INFECÇÃO ODONTOLÓGICA
Segurança Ocupacional
UTILIZANDO O POWER POINT
Degermação das mãos e antebraços
Acidente com material perfuro-cortante
Técnicas Assépticas 1.Introdução A existência de microrganismos no ambiente Justifica a aplicação de técnicas que produzem O seu número e proporcionam.
TÉCNICA OPERATÓRIA E CIRURGIA EXPERIMENTAL
Higienização das mãos de Profissionais de Saúde
Manuseio de Material Estéril
Níveis de biossegurança
Principais medidas de barreira na prevenção das IRAS
Gerenciamento de resíduos: resíduos hospitalares
ASSEPSIA E ANTISSEPSIA
Noções Gerais de Biossegurança
( Ser ou não ser vivo, eis a questão)
Capacitando Novos educadores
Autoclave Esterilização por vapor saturado sob pressão.
Controle de agentes infecciosos
Desinfecção e Esterilização. Gerenciamento de Resíduos.
BIOSSEGURANÇA, CONTROLE DE RESÍDUOS.
Métodos de controle bacteriano
Métodos de controle bacteriano
BIOSSEGURANÇA CONSCIENTIZAÇÃO do USO de EPI
IFRR CME Prof. Daniela Trindade.
CONTROLE DE MICRORGANISMOS.
Profº Enf. Rosangela Rosa
Cuidados Preventivos: Assepsia e Controle de Infecções
CME: ESTERILIZAÇÃO Universidade Castelo Branco Faculdade de Enfermagem
Diagnóstico e Assistência em DST/HIV/Aids
HIGIENE e MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS ESTÉRIEIS
Enfª Raquel Trefzger de Melo Macedo SVS/DVS/SESAU
Profª.Ms. Alexander de Quadros
Notificação de Acidentes Ocupacionais com Material Biológico
Prevenção de INFECÇÃO Manuseio de materias.
MÉTODOS DE ASSEPSIA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
Prevenção de doenças e acidentes de trabalho
Enfermeira: Neusa Acadêmica : Alissa
Transcrição da apresentação:

Auxiliar em Saúde Bucal – EAD Prof.: Catarine Grisa BIOSSEGURANÇA Auxiliar em Saúde Bucal – EAD Prof.: Catarine Grisa

O conhecimento e a utilização dos métodos usados para remover, destruir ou excluir microrganismos é indispensável para a realização adequada da prática da odontologia. Os principais motivos para se realizar o controle de microrganismos são: prevenir a transmissão de doença e infecção; prevenir a contaminação ou crescimento de microrganismos nocivos; e, prevenir a deterioração e dano de materiais por microrganismos. A biossegurança despertou interesse a partir de evidências científicas demonstrando a possibilidade de ocorrer infecções cruzadas e a improbabilidade de se trabalhar em um ambiente totalmente estéril. Sendo assim, atos pré-operatórios ou pré-clínicos foram adotados visando o cuidado profissional/paciente, por meio de profilaxia antimicrobiana e cuidados com o campo operatório.

CONCEITOS Profilaxia - são medidas tomadas para preservar a saúde e prevenir a disseminação de doenças. Esterilização – remoção ou destruição de todas as formas de vida presentes em um material. Desinfecção - é a destruição dos microrganismos patogênicos, porém esta destruição pode ser parcial. Sepsia - é a presença de microorganismos nos tecidos produzindo infecção. Anti-sepsia, significa a inibição da proliferação ou a destruição de microrganismos por agentes químicos e refere-se, geralmente, ao uso de substâncias químicas em pele e mucosas, portanto in vivo. Assepsia – são os empregados para impedir a penetração de microrganismos.A técnica cirúrgica é desenvolvida com a preocupação da manutenção da cadeia asséptica. Todas as manobras como esterilização do instrumental, anti-sepsia do campo operatório, colocação de luvas, máscaras, etc., fazem parte da cadeia asséptica.

CUIDADOS IMPORTANTES!!! Utilização de barreiras ou equipamentos de proteção individual; prevenção da exposição a sangue e fluidos corpóreos; prevenção de acidentes com instrumentos pérfuro-cortantes; procedimentos adequados com os acidentes de trabalho que envolvam a exposição a sangue e fluidos orgânicos; realização adequada de procedimentos de descontaminação e do destino de dejetos e resíduos nos serviços de saúde; profissionais devidamente vacinados, principalmente as vacinas para evitar a hepatite.

VACINAS IMPORTANTES Hepatite B Difteria e Tétano Sarampo Caxumba Rubéola Varicela Hepatite A Gripe Pneumococo BCG http://www.opas.org.br/sistema/arquivos/cart_vac.pdf http://www.medicinanet.com.br/conteudos/anti-infecciosos/2997/vacinacao_de_profissionais_de_saude.htm

EPIs O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) tem a finalidade de impedir que microrganismos provenientes de pacientes através de sangue, fluidos orgânicos, secreções e excreções de pacientes contaminem o profissional de saúde e sua equipe. Além de proteger os profissionais da saúde, alguns EPIs devem ser utilizados para proteger o paciente. Portanto é uma proteção mútua, paciente/profissional/equipe. Os EPIs incluem luvas próprias para cada procedimento, avental impermeável, gorro, máscara e óculos de proteção.

CUIDADOS COM MATERIAIS PÉRFURO-CORTANTES: Não reencapar agulhas; não quebrar ou entortar as agulhas; desprezar pérfuro-cortantes em recipiente adequado; não jogar pérfuro-cortantes no lixo comum; não ultrapassar o limite da capacidade do coletor de material pérfuro-cortante; utilizar luvas de procedimentos para recolher; manusear materiais cortantes com muito cuidado, utilizando pinças ou porta-agulha para recolher ou remover estes materiais.

ESTERELIZAÇÃO A esterilização pelo vapor de água tem sido o método físico de eliminação de microrganismos na Odontologia. Na autoclave emprega-se vapor de água saturado sob pressão e a esterilização ocorre a Temperatura de 121º C por período de 15 a 30 minutos. Nos aparelhos de auto-vácuo, utiliza-se 132º a 135ºC (30libras de pressão) por 4 a 6 minutos. Este método apresenta excelente penetração do vapor, alcançando todas as superfícies do instrumento, apresenta tempo de ciclo relativamente curto e pode esterilizar líquidos que contenham água.

ESTERELIZAÇÃO/DESINFECÇÃO Os desinfetantes químicos são classificados de acordo com a eficácia em: alto nível: fazem esterilização. Agem contra fungos, bactérias Em forma vegetativa (Gram-positivas e negativas), esporos bacterianos e vírus; nível intermediário: capazes de destruir todas as formas de microrganismos, exceto esporos; baixo nível: não agem em vírus da hepatite, poliomielite, esporos e M. tuberculosis. OBS.: Estudar o Quadro 1 na página 5 do artigo, Princípios de biossegurança em odontologia.

ESTERELIZAÇÃO DE EQUIPOS Na desinfecção de superfície podem ser utilizados: álcool 70% (ou 770 GL), compostos sintéticos do iodo, solução Alcoólica de Clorexidine (2 a 5% em álcool a 70%), compostos Fenólicos ou hipoclorito de sódio (0,5%) de acordo com o material da superfície. O uso de barreiras mecânicas que protegem as superfícies (folhas de alumínio ou plástico, campos cirúrgicos) são eficazes no controle da infecção cruzada e devem ser utilizadas sempre que possíveis. OBS.:Imagens demonstrativas de proteção desinfecção dos equipos vocês encontram no linck: http://www.estacio.br/graduacao/odontologia/biosseguranca/normas_alunos.asp

REFERÊNCIAS Biossegurança na odontologia: menos riscos para o dentista e o paciente. Em http://www.saudelazer.com/index.php?option=com_content&task=view&id=11965&Itemid=49 Acesso em: 24 novembro 2010. ELERES, E. C. C. et al. Biossegurança: prevenir é necessário! Em http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=661 Acesso em: 24 novembro 2010. JORGE, A. O. C. Princípios de Biossegurança em Odontologia. Rev. biociênc. 2002 jan/jun; 8(1): 7-17. KNACKFUSS, P. L.; BARBOSA, T.C.; MOTA, E.G. Biossegurança na odontologia: uma revisão de literatura. Rev. Da Graduação. v. 3, n.1, 2000. OPPERMANN, C. M.; PIRES, L.C. Manual de biossegurança para serviços de saúde. PMPA/SMS/ACVS, 2003.