Avaliação Funcional das Queixas álgicas e lesões em paratletas da equipe Unisul de basquete sobre rodas. Autores: Prof. M.Sc. Luana Meneghini e Prof. M.Sc.

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Transcrição da apresentação:

Avaliação Funcional das Queixas álgicas e lesões em paratletas da equipe Unisul de basquete sobre rodas. Autores: Prof. M.Sc. Luana Meneghini e Prof. M.Sc. Luiz Augusto Oliveira Belmonte. PUIP- Fisioterapia- Campus Pedra Branca Introdução O basquetebol em cadeira de rodas é uma modalidade que exige muito dos atletas e sobrecarrega principalmente a musculatura e articulações do tronco e membros superiores. A prática envolve movimentos intensos para o controle da cadeira de rodas e alta repetição de elevação dos membros superiores acima da cabeça. Um atleta de basquete convencional divide as exigências da modalidade entre os membros inferiores e superiores. Durante o seu deslocamento ele utiliza grupos musculares grandes (da pelve, coxa e perna) que tem uma capacidade muito maior de resistir ao esforço que os grupos musculares da parte superior do tronco, braços e antebraços, e para realizar os movimentos pertinentes ao jogo (drible, passe, recepção, arremesso, rebote, bloqueio defensivo) utiliza o tronco e os membros superiores. Já o atleta de basquete em cadeira de rodas realiza seu deslocamento através da propulsão, frenagem e mudança de direção da cadeira. Todos estes gestos exigem muito da musculatura envolvida nos movimentos do ombro, cotovelo e punho e são realizados de forma intensa e repetidamente durante os treinos e jogos. Além disso, tem as mesmas exigências que o atleta de basquete convencional para realização do drible, passe, recepção, arremesso, rebote e bloqueio defensivo. Boa parte destas situações exige que o atleta eleve repetidamente os membros superiores acima da cabeça sobrecarregando a musculatura relacionada aos movimentos do pescoço, ombro, cotovelo e punho. Objetivos Geral: Avaliar as queixas álgicas e lesões em paratletas de basquete sobre rodas da equipe da Unisul. Específicos: Identificar as lesões encontradas nos paratletas de basquete em cadeiras de rodas; Verificar as queixas álgicas encontradas nos paratletas de basquete em cadeiras de rodas; Realizar avaliação biomecânica dos paratletas de basquete em cadeiras de rodas na fase de propulsão. Metodologia Amostra: Composta por 6 paratletas da equipe Unisul de basquete sobre rodas participante do programa Universidade do Esporte Unisul. Instrumentos para coleta de dados: ficha para avaliação funcional dos atletas; goniômetro, fita métrica; marcadores anatômicos (Cinemetria); máquina fotográfica digital(Fotogrametria); programa Dgeeme ®. Resultados Caracterização da amostra Incapacidades: Amputados (n=3), Poliomielite (n=2) e TRM (n=1); Cadeirante: sim (n=1) e não (n=5); Posição em quadra: Pivô (n=3), Ala (n=2) e Armador (n=1); Tempo médio de prática de basquete sobre rodas: 3 anos; Lesões decorrentes do basquete sobre rodas: luxação de dedo (n=1) e contratura muscular (n=2). Análise biomecânica através da Cinemetria do movimento de propulsão na cadeira de rodas Foram realizadas as análises biomecânicas através da cinemetria em dois paratletas com classificação funcional diferentes. O sujeito A possui classificação funcional 1.0 e o sujeito B classificação 4.5. Sujeito A Sujeito B Conclusões A partir dos resultados pode-se observar que as queixas de dor e lesões afetaram principalmente os membros superiores (ombro, cotovelo, punho e mão) e tronco. Em relação a análise biomecânica é possível observar e sugerir que o movimento de tronco é o fator fundamental que altera as angulações dos MMSS como visto no sujeito B que apresenta menor limitação funcional, pois quanto maior o movimento de tronco maior será a variação angular das articulações dos MMSS e também o contato manual com o aro no movimento de propulsão da cadeira de rodas tão importante para a prática do jogo. Percebe-se que pode haver relação entre as queixas álgicas e desconforto nos membros superiores com o movimento de propulsão da cadeira de rodas, pois este movimento é realizado durante todo o jogo e treinos e os membros superiores adotam angulações diferentes de acordo com a classificação funcional de cada jogador. Através das conclusões obtidas verificamos a importância da análise do movimento de propulsão e o acompanhamento fisioterapêutico através de avaliações funcionais permitindo uma atuação fisioterapêutica precisa e eficiente. Bibliografia BAPTISTA, T.C. Atividades físico-esportivas adaptadas. Florianópolis, 92 p. 2006. EITNER, D.; KUPRIAN, W.; MEISSNER, L. Fisioterapia nos esportes. São Paulo: Masson, 1983. FRONTERA, W.R.; DAWSON, D.M.; SLOVIK, D.M. Exercício Físico e Reabilitação. São Paulo: Artmed,2001. GARRICK,J.; WEBB, G.; DAVID, R. Lesões Esportivas, Medicina de Reabilitação Aplicada à Ortopedia e Traumatologia. São Paulo: Rocca, 2000. GORGATTI, M.G.; DA COSTA, R.F. Atividade física adaptada. São Paulo: Manole, 2005. LOCKETTE, K.F.; KEYES, A.M. Conditioning with physical disabilities. Champaign: Human Kinetics, 1994. MILLER, P.D. Fitness programming and physical disability. Champaign: Human Kinetics, 1995. OWEN, E. Playing and coaching wheelchair basketball. Illinois: University of Illinois Press, 1982. WINNICK, J. Adapted Physical Education and Sport. 3 ed. Champaign: Human Kinetics, 2000. WINNICK, J. Educação física e esportes adaptados. São Paulo: Manole, 2003 Apoio Financeiro: Unisul