Cristo – Rei 1959-2010
O Cristo-Rei é um dos "ex libris" de Lisboa. A ideia da sua construção remonta a 1934, altura da visita do Cardeal Cerejeira ao Corcovado, no Rio de Janeiro. Foi no entanto a não participação de Portugal na II Guerra Mundial que precipitou a concretização da obra, na sequência de uma promessa, feita pelo episcopado, que se Portugal fosse poupado à hecatombe da guerra o monumento seria erigido. O monumento foi inaugurado a 17 de Maio de 1959. A autoria é dos arquitectos António Lino e Francisco de Mello e Castro e dos mestres escultores Francisco Franco e Leopoldo de Almeida. O monumento está a 113 metros acima do nível do mar e oferece uma das mais bonitas vistas sobre a cidade de Lisboa. Em Fevereiro do ano seguinte o Senhor Patriarca comunica a sua ideia ao director do Apostolado da Oração na diocese de Lisboa. Em Junho de 1936 o Congresso do Apostolado da Oração, reunido em Braga acolhe com caloroso aplauso a ideia lançada a público. Em Julho desse mesmo ano, o Senhor Patriarca propõe aos senhores bispos reunidos em Coimbra para as festas da Rainha Santa que se erga o Monumento. Na Pastoral Colectiva da quaresma de 1937 os senhores aprovam oficialmente a ideia.
Começou logo a seguir a propaganda para a recolha do dinheiro necessário a tão grande empreendimento. A subscrição nacional começou em Maio de 1937 e um ano mais tarde fundou-se o jornal «O Monumento», destinado a ser o porta-voz da grande ideia. No fim de 1939 a subscrição atingia um pouco mais de 400 contos, reunidos os entre ricos e pobres, entre crianças e adultos, às vezes à custa de comoventes sacrifícios. Entretanto as dificuldades ocasionadas pela guerra, se bem que atrasaram a recolha de donativos, vieram por outro lado criar mais um motivo para o erguer. Ao verem a grande hecatombe que arruinava o mundo, os nossos bispos em 20 de Abril de 1940 faziam a solene promessa de erguerem a Estátua, se Portugal fosse poupado aos horrores que outras nações já sofriam. No dia 18 de Dezembro de 1950 foi lançada a primeira pedra de Monumento que o Ex. Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa solenemente benzeu. A subscrição nacional somava então 1.350 contos, verdadeira insignificância para o que seria preciso juntar. Os trabalhos das fundações foram começados em Fevereiro de 1951 e atingiram a profundidade de 12 metros.
A 3 de Abril a imprensa e a rádio foram convidadas a visitar os trabalhos para darem deles a devida informação ao público. As obras foram prosseguindo lentamente, devido à falta de recursos da Comissão, que tem no Monumento uma verdadeira epopeia de fé e confiança na Providência. Esta falta de recursos, fazia com que se visse cada vez mais distante o dia da inauguração do Monumento, que bem pode dizer-se ter sido erguido à custa de imensos sacrifícios. No fim de 1956 o pedestal estava concluído, e no decurso de 1957 e 1958 moldava-se o fundia-se a grande Imagem. Simultaneamente preparavam-se os acessos e montava-se o elevador. A subscrição atingia cerca de 18 mil contos, aproximadamente o custo dos trabalhos realizados. Leopoldo de Almeida Cardeal Cerejeira Francisco Franco
Conservação do património O Santuário vive exclusivamente das receitas do elevador e donativos dos fiéis. As despesas de manutenção são muitas, não deixando margem para novos investimentos. Algumas campanhas de Angariação de Fundos
Pormenores da construção Na porta principal do monumento, encontramos os Dez Mandamentos, em bronze, da autoria do Arquitecto Sousa Araújo. Já no interior, no hall de entrada, encontram-se dois quadros a óleo que representam a Queda do Muro de Berlim e a Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria, pelo Papa João Paulo II, em 1984. No interior dos quatro pilares do Monumento encontra-se a Capela de Nossa Senhora da Paz. Destaque ainda para o nicho do Anjo de Portugal (da Paz) a dar a comunhão aos pastorinhos de Fátima, uma escultura de 2007, da autoria do arquitecto Sousa Araújo. Outras medidas: Monumento: · Volume do betão armado: 20 000 m³; · Peso total da construção: 40 000 toneladas; · Profundidade da sapata: 14 m; · Distância mínima de visibilidade: 20 km; Pormenores da imagem: · Cabeça: 4,05 m; · Coração: 1,89m; · Braço: 10 m; · Manga (altura): 5 m; · Dedo-a-dedo: 28 m.
Duque de Bragança na Inauguração Dia da Inauguração Pombas soltas pelos Escuteiros
A Fé Milhares na assistência
14 estações Via Sacra Capela Nossa Senhora da Paz Pintura do anjo
Maquete do quadro da Capela-Mor da Basílica de Fátima Quadro de Nossa Senhora da Conceição Aparecida Vitrais
Projectos futuros A Longo Prazo: 1 – Embelezamento da base do pedestal que suporta a imagem de Cristo Rei, com trabalho de escultura em bronze, pelos quais será transmitida a espiritualidade do Santuário. 2 – Arrelvamento dos terrenos envolventes. A curto e médio prazo: 1 – Construção da Via-Lucis. 2 – Colocação de uma Imagem do Imaculado Coração de Maria no recinto do Santuário. 3 – Embelezamento das fachadas exteriores da capela com baixos relevos em bronze. 4 – Construção de um espaço coberto provisório para grupos até 500 pessoas.
Devido à importância estratégica que ocupa o Monumento a Cristo Rei, a Câmara Municipal de Almada, com a devida concordância do Santuário, fez um estudo sobre o enquadramento estratégico do Santuário na cidade, de forma que possa o Plano Director Municipal ser alterado de maneira a permitir a construção dos seguintes equipamentos: 1 – Albergue para Peregrinos 2 – Zona de Restauração 3 – Anfiteatro polivalente 4 – Esplanada para grandes celebrações 5 – Núcleo Museológico 6 – Parque de Estacionamento 7 – Caminhos Pedonais 8 – Zonas Verdes
50 anos do Cristo Rei Procissão Chegada ao Cristo Rei
Nª Sra de Fátima A Fé
Vista de um barco Natal de 2009
Em noite de Lua Cheia Lindo!!!!! O encontro da Mãe com o Filho
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ESTÁTUA EM PENAMAIOR - PAÇOS FERREIRA SERRA DA MAROFA CABEÇAS DE VIRIATO
FIM Carla Cristina M. F. Pires Outubro 2010 CLC4