Estudo sobre os dez relatórios-síntese dos ENEJA: O que fizemos e o que foi feito de nossas PROPOSTAS.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Políticas públicas pela diversidade. fundamentos legais Constituição de 1988 emenda nº 48, de 2005: Plano Nacional de Cultura.
Advertisements

Estratégias para fortalecimento da EJA em Mato Grosso
SEMINÁRIO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO NA REFORMA AGRÁRIA – PRONERA
Educação Aprendizagens de Jovens e Adultos ao Longo da Vida
Programa TEC NEP UM PROGRAMA CIDADÃO.
Que EJA temos e queremos?
EJA vem se expandindo no país, ocupada por professores sem uma formação específica
PRA INÍCIO DE CONVERSA... MÁRIO QUINTANA SE AS COISAS SÃO INATINGÍVEIS
I EREJASudeste Avaliando os cacos, retalhos e estilhaços do processo de construção coletiva.
I Encontro Regional de Educação de Jovens e Adultos da Região Centro-Oeste - Ereja 19 a 21 de junho de 2011 Campo Grande-MS.
I EREJASul Metas e estratégias equalizadoras ao PNE II
DEMANDAS E POTENCIALIDADES DO PROEJA NO ESTADO DO PARANÁ
Dos primeiros passos... I EREJA / Centro-Oeste
GestorEducadorIESAcadêmico Movimento social / sindical Educand o Total Fórum RS Fórum SC Fórum PR X07X17 Total
Resolução n°51 EJA e ECONOMIA SOLIDÁRIA. Formação de Educadores Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
Clube Álvares Cabral e CEFETES 10 e 11 de agosto de 2007 REALIZAÇÃO:
Papel do Fóruns – conquistas e limitações
MEDALHA PAULO FREIRE.
Profª Olga C. da Silva Durand UFSC
VIII ENEJA VIII ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Agenda Territorial Estado do Tocantins
Compromisso Todos pela Educação Decreto n. 6
PLANEJAMENTO TERRITORIAL PARTICIPATIVO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED COORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS CURITIBA, FEVEREIRO DE 2013.
“ TODA A ESCOLA PODE FAZER A DIFERENÇA”
Viver, Aprender Materiais Didáticos Educação de Jovens e Adultos.
Histórico ª CNDPI - "Construindo a Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa - Renadi" DELIBERAÇÃO 8: Garantir, a cada ano, a realização.
DIRETORIA DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO E DESCENTRALIZAÇÃO DA SAÚDE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Estratégia para Fortalecimento do Controle Social no SUS
Joaquina Araújo Amorim Coordenadora Estadual
Secretaria de Educação Básica
FORO DE ECONOMIA SOLIDARIA Y COMERCIO JUSTO
CONTAG Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
Portaria nº 1.374, de 03/06/03, do MEC, instituiu um Grupo Permanente de Trabalho com a finalidade de apoiar a realização de seminários nacionais e estaduais.
O que é o EduCampo O Instituto de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Sustentável – ou simplesmente EduCampo –, 
Plano Nacional de Educação para o decênio (PNE /2020)
Futuro do CFES Proposta para debate.
Plano Nacional de Educação
METODOLOGIA NA ESCOLA CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
PROEJA Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a
Superintendência de Recursos Humanos da Saúde
TEMA – “Participação e Controle Social no SUAS”
Familiar e Comunitária
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Encontro Regional Norte
PORQUE É FUNDAMENTAL CONSOLIDAR O ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEA Ministério da Educação.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
Conafor: perspectivas para o papel do Comfor na implementação e consolidação da Política Nacional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais.
Criação dos Conselhos Somente após a criação dos Sistemas Municipais de Ensino pela CF de 1988, registrou-se um estímulo à criação de Conselhos Municipais.
Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Educação
Programa Saúde na Escola Ministério da Educação
CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2010 EIXO VI – JUSTIÇA SOCIAL, EDUCAÇÃO E TRABALHO: INLCUSÃO, DIVERSIDADE E IGUALDADE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONTEXTUALIZAÇÃO.
III Simpósio Temático da Pró-Reitoria de Graduação A Docência na USP : Desafios e Inovações O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS DOS ALIMENTOS.
Elza Marina da Silva Moretto Coordenadora FEE/SC
Fórum Nacional de Educação
GT das Grandes Cidades Brasília, agosto de 2008
Política de Formaçã0-Seduc Sala de Educador
Comissão de EJA de Alagoas
Educação Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito de sociedade inclusiva, aquela que não elege, classifica ou segrega indivíduos,
Currículo, PNE e Base Nacional Comum
AGENDA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL INTEGRADO DE ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS I SEMINÁRIO DE MOBILIZAÇÃO.
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
IV Encontro de Coordenadores do FPDEJA Articuladoras: Keila Alves de Souza Ivana Bognar.
Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica
Objetivo: + Contribuir para que o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento humano seja assegurado a todos os estudantes brasileiros e estrangeiros residentes.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Currículo, PNE e Base Nacional Comum Atividade complementar 01 Apresentação 01.
Transcrição da apresentação:

Estudo sobre os dez relatórios-síntese dos ENEJA: O que fizemos e o que foi feito de nossas PROPOSTAS.

ANÁLISE DOS RELATÓRIOS FINAIS DO I AO XI ENEJA I ENEJA - Rio de Janeiro/RJ - 08 a 10 de setembro de 1999 II ENEJA - Campina Grande/PB - 07 a 09 de 2000 III ENEJA - São Paulo/SP - 05 a 06 de setembro de 2001 IV ENEJA - Belo Horizonte/MG - 21 a 24 de agosto de 2002 V ENEJA - Cuiabá/MT - 03 a 05 de setembro de 2003 VI ENEJA - Porto Alegre/RS - 08 a 11 de setembro de 2004 VII ENEJA - Luziânia/GO - 31 de agosto a 03 de setembro de 2005 VIII ENEJA - Recife/PE - 30 de agosto a 02 de setembro de 2006 IX ENEJA - Faxinal do Céu/PR - 18 a 22 de setembro de 2007 X ENEJA - Rio das Ostras/RJ - 27 a 30 de agosto de 2008 XI ENEJA - Belém/PA - 17 a 20 de setembro de 2009 NÃO HOUVE XII - BA

ANÁLISE DOS RELATÓRIOS FINAIS DO I AO XI ENEJA RELATÓRIO FINAL – compilação das deliberações, encaminhamentos, isto é, conjunto das propostas aprovadas e do caminho que se percorreu para aprová-las.

PROPOSTA AÇÃO EFETIVA. DIFERENTE DE DESEJOS, SONHOS, VONTADES, INTENÇÕES E QUIMERAS. SEMPRE ACOMPANHADA DA ESTRATÉGIA DE AÇÃO, NO SENTIDO DE DIZER QUEM VAI FAZER, QUANDO VAI FAZER, ONDE VAI FAZER E COMO VAI FAZER.

ANÁLISE DOS RELATÓRIOS FINAIS DO I AO XI ENEJA Qual proposta? É PROPOSTA? Em que ano? Repetição? Conquistas? Conquistas ainda por vir? Temáticas? Segmentos?

“Propostas” Novas Surgidas no ENEJA por ano: ANO DE REALIZAÇÃO NÚMERO DE “PROPOSTAS” = 131/239 1999 10 2000 2001 2002 03 2003 22 2004 05 2005 16 2006 27 2007 2008 2009 02 2010 --------

A PARTIR DE 1999 Aprofundar o sentido próprio da EJA, situada em uma perspectiva de construção de cidadanias e da afirmação do direito à educação, levando em conta os diversos temas, sujeitos e enfoques que formam esse campo. (1999,2000,2001)

QUEM VAI FAZER, QUANDO VAI FAZER, ONDE VAI FAZER E COMO VAI FAZER.

situar a EJA como parte substantiva - não apenas como compensatória - do sistema educativo. (1999,2001,2004,2007)

QUEM VAI FAZER, QUANDO VAI FAZER, ONDE VAI FAZER E COMO VAI FAZER.

A PARTIR DE 2000 Criar, nas Universidades, espaços de articulação e sitematização de experiências, a fim de contribuir na discussão e formulação de políticas públicas, bem como na formação e capacitação dos educadores. (2000, 2001)

QUEM VAI FAZER, QUANDO VAI FAZER, ONDE VAI FAZER E COMO VAI FAZER.

***Integrar à educação de jovens e adultos atendimento médico e psicológico, nos casos em que houver demanda, visando garantir melhor desempenho dos alunos. (2000,2003,2008)

QUEM VAI FAZER, QUANDO VAI FAZER, ONDE VAI FAZER E COMO VAI FAZER.

A PARTIR DE 2001 ***Sobre currículo, valorizar as práticas dos professores como currículo que deve emergir dessas práticas, por serem eles, professores, praticantes e reais formadores. (2001,2003) 

No campo da investigação e da inovação, merece atenção especial a construção curricular dos programas de EJA e a formação de educadores e educadoras. É importante a revisão constante dos conteúdos e de sua estruturação, necessitando-se, para isso, de educadores e educadoras técnicos e profissionais que valorizem o trabalho educativo. O sistema de avaliação dos programas é indissociável dessas novas concepções, para conferir credibilidade aos conhecimentos e habilidades dos educandos. (2001,2006)

A PARTIR DE 2002 ***Sobre avaliação romper com a lógica autoritária e centralizadora de avaliação baseada na competitividade e no ranqueamento (exemplos do Provão, Enem, Encceja), promovendo o diagnóstico e proposta de melhorias aos programas, projetos e sistemas de ensino, privilegiando a construção coletiva entre municípios e movimentos sociais. (2002,2003,2006,2007)

QUEM VAI FAZER, QUANDO VAI FAZER, ONDE VAI FAZER E COMO VAI FAZER.

A PARTIR DE 2003 construir políticas públicas de EJA associadas a outras políticas, em suporte e respeito ás diferentes identidades. (2003,2004)

***promover ações e programas que visem ao fortalecimento das parcerias entre as instituições de ensino superior e as secretarias estaduais e municipais de ensino no processo de formação continuada dos professores das redes públicas  e educadores de movimentos populares, incluindo o tema políticas de inclusão; (2003,2006,2008) / ppestado

Formação específica para pessoas com necessidades especiais

transformar o paradigma de sala de aula, para que as tecnologias contribuam efetivamente para a atuação pedagógica e possam educar os sujeitos para as linguagens que instituem. (2003,2006, 2009)

Garantia da continuidade da escolaridade de educandos egressos da alfabetização e de educação ao longo da vida (2003,2004,2006,2008, 2009)

garantir o cumprimento da lei quanto às exigências de acessibilidade, como por exemplo, a eliminação das barreiras arquitetônicas nos prédios escolares e de universidades; (2003, 2008)

incentivar a incorporação, ao currículo das universidades, de disciplinas sobre políticas de inclusão para jovens e adultos portadores de necessidades especiais; (2003, 2007, 2008, 2009)

Que o MEC reconheça o PRONERA, enquanto política pública de educação de  jovens e adultos, como ação concreta de educação do campo, garantindo dessa forma sua ampliação e parcerias com os movimentos e instituições públicas de ensino. (2003,2009) ppestado

A PARTIR DE 2004 ***Retomar a prática da construção coletiva nos FÓRUNS, a partir da elaboração de documento, por estado, que faça um balanço da ação do FÓRUM no acompanhamento das políticas, apontando desafios e avanços, precedendo o ENEJA, consolidando da organização dos trabalhos do ENEJA. (2004,2007,2008)

A PARTIR DE 2005 (em) NENHUMA

A PARTIR DE 2006 Articulação, junto às escolas, para a reformulação de propostas pedagógicas, de modo a assegurar a revisão de organizações curriculares, respeitando a regionalização e suas especificidades. (2006)

Revisão cuidadosa da perspectiva de definição de idade mínima de ingresso na EJA. (2006,2007,2008, 2009)

A PARTIR DE 2007 Garantir investimentos da esfera pública, em formação inicial e continuada específica para EJA. (2007, 2008, 2009)

• O educador de EJA deve ser reconhecido como pesquisador de sua práxis pedagógica, sendo este o princípio orientador da formação na graduação e pós-graduação. (2007)

***Que a SECAD estabeleça diálogo com a SEB – Secretaria de Educação Básica – para aprofundar as discussões referentes a construção do currículo para EJA, de acordo com as especificidades, direitos, interesses e necessidades de adolescentes, jovens, adultos e idosos de modo a superar a idéia de aceleração da aprendizagem e de suplência. (2007)

¨***Assegurar e desenvolver currículos alternativos de EJA nas unidades federadas. (2007)

A PARTIR DE 2008 Encomenda de um estudo sobre os dez relatórios-síntese dos ENEJAs a ser apresentado, em mesa, no XI ENEJA.

A PARTIR DE 2009 ampliar a Agenda Territorial, com a realização do Censo Específico da demanda da EJA, dando assim visibilidade das diversidades dos sujeitos e problemáticas

QUEM VAI FAZER, QUANDO VAI FAZER, ONDE VAI FAZER E COMO VAI FAZER.

organizar o Dia Nacional de Luta pelo direito á Educação de Jovens e Adultos

QUEM VAI FAZER, QUANDO VAI FAZER, ONDE VAI FAZER E COMO VAI FAZER.

propor a realização de um encontro/seminário nacional sobre políticas públicas da diversidade, a ser promovido pela SECAD, reunindo experiências e construindo uma agenda política para avaliação e institucionalização das políticas desenvolvidas no território brasileiro

PROPOSTA AÇÃO EFETIVA. DIFERENTE DE DESEJOS, SONHOS, VONTADES, INTENÇÕES E QUIMERAS. SEMPRE ACOMPANHADA DA ESTRATÉGIA DE AÇÃO, NO SENTIDO DE DIZER QUEM VAI FAZER, QUANDO VAI FAZER, ONDE VAI FAZER E COMO VAI FAZER.

PROPOSTA Os Fóruns de Educação de Jovens e Adultos da Região Sudeste devem construir um documento solicitando uma audiência com o relator do PL no Congresso para discutir a EJA no PNE.

Tal documento deverá tomar por base as emendas da ANPED (metas 3, 8, 9, 10, 11, 15) e nos documentos da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (CNDE), PNE pra Valer. Aprovar a proposta do documento na plenária final do EREJA Sudeste e encaminhá-lo, após construção, para protocolar no Congresso. Buscar apoio junto a Parlamentares no âmbito estadual/federal exercer pressão sobre aqueles envolvidos com a Comissão Especial, através de diversos meios, a partir do dia 30/05 e até quando se fizer necessário.

Elaborar um abaixo-assinado para ser enviado a todos os Fóruns com o objetivo de solicitar uma audiência pública com a comissão especial para a entrega das propostas de emendas para a EJA. Disponibilizar no site dos fóruns EJA para a coleta de assinaturas até o dia 27/06. A coordenação dos fóruns entregará o abaixo assinado solicitando a audiência pública com o relator da comissão especial.

Encomenda de um estudo sobre os dez relatórios-síntese dos ENEJAs a ser apresentado, em mesa, no XI (XIII) ENEJA.

Obrigada!