Capilares e Sistema Linfático

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Transcrição da apresentação:

Capilares e Sistema Linfático

Organização da aula Capilares Sistema Linfático microcirculação trocas nos tecidos auto-regulação do fluxo tecidual Sistema Linfático

O sistema vai se ramificando ...

Os capilares e a microcirculação são onde ocorrem as trocas entre o que está no sistema circulatório o e fluído extra-celular, nos tecidos são constituídos por, somente, uma “parede” de uma camada única de células endoteliais, com espessura de 0.1-0.3 mm A microcirculação é o conjunto de arteríolas-capilares-vênulas Onde ocorre o controle local do fluxo anastomoses aa-vv esfíncter pré-capilar musculatura lisa na parede das arteríolas

baixa demanda esfíncteres pré-capilares fechados vasoconstrição anastomoses aa-vv abertas vasoconstrição arteriolar

alta demanda esfíncteres pré-capilares abertos vasodilatação anastomoses aa-vv fechadas vasodilatação arteriolar

As características da microcirculação variam de órgão para órgão, dependendo do papel e da demanda energética de cada órgão. Essa variação é multifatorial, como, por exemplo, relação aa:capilares; no de capilares/volume tecido; junções das células endoteliais, etc..

Junções das células endoteliais Contínua: contendo canais de 4 a 5 nm. É o tipo mais comum, encontrada na musculatura, circulação pulmonar, etc.. Fenestrada: contendo “janelas” de 100 nm de diâmetro. Mucosa intestinal, glomérulos. Descontínua: grandes espaços, > 200 nm, entre as células endoteliais. Medula óssea, baço, sinusóides hepáticos.

Trocas nos tecidos A bicamada lipídica da MP previne a passagem de moléculas hidrossolúveis. Assim, estas, bem como a própria água, têm que passar por: fenestrações entre as células endoteliais vesículas de transporte canais na MP luminal e basal Gases passam “livremente”. Moléculas lipossolúveis passam de acordo com sua difusibilidade na MP e por eventuais transportes ativos dedicados.

troca = difusão

Barreira Hemato-Encefálica Os capilares no S.N.C. são do tipo contínuo, com muito poucos canais inter células endoteliais e pobres em vesículas de transporte Limitação das trocas entre esses meios Outras barreiras: hemato-ocular; hemato-tímica

Plasma “skimming”

Oscilações locais Observa-se uma alternância entre a abertura e o fechamento dos leitos capilares segundos a minutos ciclos regulares de até 0,25Hz Inversamente relacionados ao hematócrito capilar

Balanço hídrico no capilar Forças presentes pressão hidrostática: é a pressão decorrente da compressão do líquido intravascular pressão osmótica (coloidosmótica): é a pressão decorrente das propriedades coligativas da água, ou, de uma outra maneira, devido à diferença de [H2O] (!)

O que gera cada força hidrostática: relação P x V coloidosmótica: solutos “impermeáveis” (pouco permeáveis) à barreira endotelial, ou seja, basicamente, são as proteínas plasmáticas  “colóide”

Pressão coloidosmótica é uma função da [proteínas] e seus pesos moleculares como essas têm carga negativa, ocorre uma redistribuição de íons entre os compartimentos (devido à  [prot])  efeito Donnan assim, a pressão osmótica real termina por ser uma função não-linear da [proteínas]

Na entrada do capilar, H.ca.+C.t.>H.t.+C.ca. Com a saída de água, H.ca., C.t., H.t. e C.ca. Logo, na extremidade venosa, H.ca.+C.t.<H.t.+C.ca. e água volta para dentro do sistema vascular.

ENTRETANTO o balanço não é perfeito, e existe uma pequena “sobra” de água no tecido retorna pelo sistema linfático

Sistema Linfático É um sistema de vasos que se assemelha ao sistema venoso, tanto em estrutura quanto em topologia. No entanto, os capilares linfáticos terminam em fundo-cego nos tecidos.

Funções I Basicamente, o S.L. drena o fluído não reabsorvido na porção venosa do capilar. Além disso, há um pequeno “vazamento” de proteínas para os tecido, que o S.L. “devolve” para o S.C..

Há muitas espécies com S. L Há muitas espécies com S.L. altamente desenvolvido, contando, inclusive, com corações linfáticos: algumas enguias, todos os anfíbios e répteis, embriões de aves, algumas aves adultas (e.g., avestruz)

Funções II Transporte de quilomícrons S.I. (principalmente em mamíferos) Passagem de água absorvida na pele para o interior do S.C. (anfíbios)