MARXISMO UNIJUI- UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO

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Transcrição da apresentação:

MARXISMO UNIJUI- UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MARXISMO

MARXISMO

CONCEITO:   Doutrina filosófica, econômica, política e social formulada pelos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels entre 1848 e 1867, cujas ramificações podem ser encontradas em âmbitos filosóficos, econômicos, históricos, políticos e na maioria das ciências sociais.Tem como fontes principais o idealismo de Friedrich Hegel (1770-1831), o materialismo filosófico francês do século XVIII e a economia política inglesa do começo do século XIX.

O MANIFESTO COMUNISTA O “Manifesto Comunista” foi publicado no mesmo ano das Revoluções de 1848 e surgiu como programa da "Liga dos Comunistas" (organização de caráter socialista que agregava representantes de vários países e da qual ambos participavam Marx e Engels), e se dirigia à classe trabalhadora. Gradativamente, foi sendo traduzido e se espalhando pelo mundo ocidental, atingindo os operários do mundo todo. Segundo Marx, o capitalista era quem possuía as máquinas e as matérias-primas para a fabricação de produtos. Já o trabalhador possui somente sua força de trabalho, que é vendida ao capitalista. Ao contrário do que ocorria antes da industrialização, o trabalhador não é dono de suas ferramentas de trabalho e participa da confecção de apenas uma parcela do produto. O resultado disso é a alienação do trabalhador, que realiza seu trabalho mecanicamente, sem refletir criticamente sobre sua ação.

O manifesto afirmava que cada época histórica se caracterizava por um modelo de produção específico, correspondente ao sistema de poder estabelecido e, portanto, com uma classe dirigente em permanente conflito com a classe oprimida. Desse modo, a história da sociedade seria a historia das lutas entre os oprimidos e os opressores. A conclusão é que a classe capitalista acabaria derrotada e suprimida por uma revolução mundial da classe operária, que conduziria ao estabelecimento de uma sociedade sem classes (comunismo), representando o fim do conflito entre espoliados e espoliadores. Nessa sociedade, o Estado seria abolido, não haveria divisão social nem exploração do trabalho humano, e cada indivíduo contribuiria de acordo com sua capacidade, recebendo segundo sua necessidade. 

Visto que o único meio de anular as desigualdades sociais seria a tomada do poder (via revolução) pela classe operária, o Manifesto sugeria um conjunto de medidas a serem seguidas para se iniciar a transformação da sociedade, como: A expropriação da propriedade privada da terra, em proveito do Estado; A criação de um imposto de renda progressivo e de um banco nacional para monopolizar as operações bancárias; A estatização dos meios de comunicação, das ferrovias e das indústrias; Ensino gratuito para as crianças e o trabalho obrigatório para todos. O texto terminava afirmando: “Deixem que as classes governantes tremam de medo diante de uma revolução comunista. Os proletários não tem nada a perder, exceto seus grilhões. E têm tudo a ganhar. Trabalhadores de todos os países, uni-vos.”  

O CAPITAL Marx publicou, em 1867, o primeiro volume de sua obra "O CAPITAL - ANÁLISE CRÍTICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTA", onde analisa detalhadamente o funcionamento do sistema capitalista e mostra que este tende, inevitavelmente, à autodestruição. Através do conceito da "mais-valia", Marx demonstrou que o capitalismo se baseia na exploração do trabalho. Segundo ele, a mais-valia consiste na diferença entre o que o trabalhador recebe de salário e o valor da mercadoria que produz. A mais-valia fica com o empregador - o dono dos meios de produção. É sua fonte do lucro, dos juros, das rendas. Por isso, é a medida da exploração do trabalhador no sistema capitalista. No entanto, a mais-valia não pode ser considerada um roubo, pois é apenas fruto da propriedade privada dos meios de produção.

Marx dizia que o valor de determinada mercadoria era fruto do trabalho humano, e não dos equipamentos utilizados no processo de criação do produto. Isso significa força de trabalho que dá valor à mercadoria. No entanto, o que o trabalhador recebe é o salário de subsistência: um valor mínimo que assegura a manutenção e a reprodução do trabalho. Isso significa que o capitalista, como proprietário dos meios de produção, retém parte da produção do trabalhador. Isso é o que Marx chama de exploração do trabalhador

A CRISE DO CAPITALISMO No intuito de aumentar cada vez mais seus lucros, os capitalistas investem em máquinas, que substituem o trabalho humano, economizando mão-de-obra. Como conseqüência, o número de desempregados aumenta continua-mente, acarretando uma considerável diminuição no consumo dos produtos, prejudicando os lucros dos empresários. A partir daí, as crises no sistema capitalista se tornam cada vez mais constantes e agudas, e a classe operária, unida e disciplinada, toma o poder, destruindo o Estado burguês e implantando o Estado operário ou a "ditadura do proletariado".

Esse Estado possui um caráter mais democrático do que o seu antecessor, porque a classe operária que vai assumi-lo constituía maioria da população. Seu estabelecimento implica na supressão da propriedade privada dos meios de produção que passa a pertencer à coletividade; conseqüentemente, desaparecem as classes sociais. Com a extinção da propriedade particular e dos conflitos de classe, não haveria mais a necessidade de um Estado. A sociedade evoluiria para o comunismo, onde o produto do trabalho de todos é repartido segundo o trabalho realizado por cada um, sendo que cada indivíduo contribuiria de acordo com sua capacidade, recebendo segundo sua necessidade.