COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Abre continuamente novos horizontes de humanidade e de
Advertisements

Paróquia Coração de Jesus
1. O que é o Documento Conclusivo do I Sínodo:
Catequese e Iniciação Cristã
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
MISSÃO EM SENTIDO AMPLO.
Pastoral Vocacional e a Paróquia
DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE (DNC)
As Comunidades Eclesiais de Base na Igreja do Brasil
PLANEJAMENTO PASTORAL 2013
ASSEMBLEIAS REGIONAIS
PROJETO ARQUIDIOCESANO DE EVANGELIZAÇÃO
Jesus Cristo, “Caminho, Verdade e Vida” ( Jo 14, 6)
Grupos de Reflexão: conquistas e desafios na Arquidiocese de Mariana
Missão Continental.
O Conselho Pastoral Paroquial
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
D. Jacinto Bergman - I Congresso ABP
A Jornada Mundial da Juventude “A JMJ é um evento com uma identidade claramente católica promovido diretamente pelo papa, que escolhe o lugar do encontro.
APONTAMENTOS PARA O PLANO DIOCESANO E PAROQUIAL DE AÇÃO EVANGELIZADORA
Encaminhamento para o AGIR
Conselhos Missionários
Objetivos das URGÊNCIAS
ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL E INICIAÇÃO CRISTÃ
Vocação e missão do (a) Catequista, a serviço da cultura do Encontro
Em cada diocese, vasta ou pequena, rica ou pobre, dotada ou não de clero, o Bispo estará agindo com sabedoria pastoral, estará fazendo investimento altamente.
DOCUMENTO 94 -CNBB DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL 2011 – 2015.
Igreja e Novo Milênio: Perspectivas e esperanças.
Diocese de Amargosa.
Linhas de Pastoral Juvenil Vocacional Redentorista
Conselho Missionário Diocesano
Igreja: comunidade de comunidades
Objetivo dos Congressos Estimular, educar e celebrar o compromisso dos fiéis com a Missão universal da Igreja, como Missão ‘ad gentes’ ou atividade missionária.
TRIÊNIO EM PREPARAÇÃO AOS 70 ANOS DA PARÓQUIA
Sínodo sobre nova evangelização
Algumas idéias do plano de evangelização diocesano
TEMA - RENOVAÇÃO DA PARÓQUIA
Pastoral da Educação e da Cultura
Execução - Pistas de ação
Diocese de São João da Boa Vista
O documento da CNBB e o 7 o PPO – apelos de conversão.
COMUNIDADE DE COMUNIDADES – UMA NOVA PAROQUIA
REUNIÃO DE PAIS COM FILHOS NA CATEQUESE
Aparecida e as urgências presentes nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora do Brasil – DGAE –
ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA - Organização / Aplicação / Pistas de Ação
Documento Final de APARECIDA.
GRUPOS DE FAMÍLIAS.
Escola Paroquial de Evangelização e Pastoral. Objetivos Proporcionar aos fiéis um conhecimento básico de alguns alicerces de nossa fé: Bíblia, Liturgia,
Conselho Missionário Diocesano
COORDENADORES DE COMUNIDADE
DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL 2008
Diretrizes gerais para O Ano Missionário Arquidiocese de Curitiba Equipe de Articulação Missionária.
Rio, Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida
Fraternidade: Igreja e sociedade
MISSÃO NO MAGISTÉRIO E NO CORAÇÃO DE PAPA FRANCISCO
As Propostas das SMP na Diocese de Jundiaí
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2015 – 2019) Documento da CNBB
4ª Urgência: Igreja: comunidade de comunidades
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
2ª Urgência – Igreja: casa da iniciação à vida cristã
Rede de Formação Bíblico-ministerial iV encontro
ORGANIZAÇÃO MISSIONARIA NO BRAIL
Com as grandes mudanças que estão acontecendo no mundo inteiro e em nosso país, as CEBs enfrentam hoje novos desafios: numa sociedade globalizada.
Catequese a serviço da Iniciação à Vida Cristã
17ºPLANO DE EVANGELIZAÇÃO. DGAE DIRETRIZES – São rumos que indicam um caminho a seguir, abordando aspectos prioritários da ação evangelizadora, princípios.
“Permanecei na cidade” (Lc 24,49). O ponto de partida Uma realidade que nos interpela: a cidade e a diocese (v. relação de abertura da Assembléia) “Nosso.
PARÓQUIA, TORNAR-TE O QUE TU ÉS!
Paróquia São Pedro Apóstolo 10/12/  A paróquia é, na expressão local e concreta, aquilo que a Igreja é no seu todo.  Na paróquia, a Igreja manifesta.
Conversão Pastoral. Aparecida 365 diz: 2 “Nenhuma Comunidade deve isentar-se de:  entrar decididamente,  com todas as forças, nos processos constantes.
Transcrição da apresentação:

COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA A conversão pastoral da paróquia

Aparecida registra a “lentidão na renovação paroquial”, a qual deve ser compensada “com uma autêntica conversão pastoral que não se reduz a mudanças de estruturas e planos, mas principalmente de mentalidade” (Doc. 100,150)

A paróquia “não é principalmente uma estrutura, um território, nem edifício, é a família de Deus, como uma fraternidade animada pelo espírito de unidade [...] a paróquia se funda sobre uma realidade teológica porque ela é uma comunidade eucarística [...] Se a paróquia é a Igreja que se encontra entre a casa dos homens, então ela vive e trabalha profundamente inserida na sociedade humana e intimamente solidária com suas aspirações e dificuldades. [...] A paróquia, comunhão orgânica e missionária, é assim uma rede de comunidades.” (CfL 26)

Aparecida insiste que uma paróquia só será uma “rede de comunidades e grupos” se houver uma “reformulação de suas estruturas” (A 172). O Doc. 100, aponta que esta reformulação deverá ser acompanhada pela conversão de mentalidade e conversão pastoral (cf. Doc. 100, 151)

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015 Igreja: comunidade de comunidades Urgências na ação evangelizadora (cap. III); Perspectivas de ação (cap. IV).

Recordam a dimensão comunional na vida em comunidade. (Doc. 94,56). Abrem os horizontes da concretização comunitária, falando também de comunidades transterritoriais, ambientais, afetivas e virtuais. (Doc. 94, 56). O Doc. 100 da CNBB exemplifica tais comunidades: grupos de moradores de rua, universitários, empresários ou artistas, escolas, hospitais... (cf. Doc 100, 237-239)

Procura-se a paróquia não por causa de seu território, mas pelo serviço que ela pode oferecer. Na realidade, a igreja não é mais a referência para as pessoas, mas, sim, o serviço ou o comércio (cf. Doc. 94,99)

As diversas formas de vida comunitária estão articuladas entre si pela busca sincera de viver em Jesus Cristo (cf. Doc. 94,58). A comunidade cristã se define pelo estilo de vida dos autênticos discípulos missionários de Jesus.

Aguda urbanização a vizinhança geográfica (Doc. 94,58) “Nas grandes cidades, vizinhança geográfica não significa, necessariamente, partilha de vida. Geralmente, quem menos se conhece é o vizinho de porta.” (Doc. 100,249)

Papel das CEBs na busca da realização da vida comunitária: presença eclesial junto aos mais simples (Doc. 94, 60); verdadeiras escolas que formam cristão comprometidos com sua fé; são expressão visível da opção preferencial pelos pobres (Doc. 94,102).

Nosso documento de estudo reconhece as CEBs sendo um dos “sujeitos da conversão paroquial” (nos 228-230): no compromisso social; no surgimento de novos ministérios dos leigos e leigas; no novo ardor evangelizador; na capacidade de diálogo com o mundo; como sinal de vitalidade na Igreja particular; como forma privilegiada da vivência comunitária da fé; como inserção na sociedade em perspectiva profética; com forte acento missionário; e ligado ao compromisso sócio-transformador.

a capacidade de agir com rapidez” (Doc. 94,62) “O caminho para que a paróquia se torne verdadeiramente uma comunidade de comunidades é inevitável, desafiando a criatividade, o respeito mútuo, a sensibilidade para o momento histórico e a capacidade de agir com rapidez” (Doc. 94,62)

“Uma Igreja com diversas formas de ser comunidade deve ser igualmente uma Igreja que testemunha a comunhão de dons, serviços e ministérios” (Doc. 94, 63) Uma corajosa descentralização da paróquia, assumida por todos, “com equipes próprias de animação e coordenação [...] importa investir na descentralização.” (Doc. 94,101)

Outros sujeitos da conversão pastoral são os movimentos e as associações de fiéis: são formas de pequenas comunidades, ação do Espírito (Doc. 94,103).

No Doc. 100 da CNBB, destacam-se os seguintes aspectos: a necessidade de integrá-las para enriquecer a paróquia; são escolas ou linhas de espiritualidade que atraem muitas pessoas; apresentam-se como desafio a integração na pastoral de conjunto; merecem orientações pastorais; não podem se colocar no mesmo plano das comunidades paroquiais como possíveis alternativas e nem podem alimentar pretensões de totalidade. (cf. Doc. 100,231-236)

Para uma Igreja de saída missionária se faz necessário promover: Diversidade ministerial; Valorização do carisma da vida consagrada; Formação e o funcionamento de conselhos (pastoral e econômico); Articulação das ações evangelizadoras através da pastoral orgânica e de conjunto; Incentivo da experiência de paróquias irmãs.

“O que derruba as estruturas caducas, o que leva a mudar o coração dos cristãos é, justamente, a missionariedade” (Doc. 100,50)

“Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos”! (EG 39)