CRISE INTERNACIONAL.

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Transcrição da apresentação:

CRISE INTERNACIONAL

Crises Mundiais Crise de 1929 Crise do Petróleo Crise Asiática Crise Hipotecária

PRESIDENTES DOS EUA http://www. duplipensar 31º presidente dos EUA - Herbert Clark Hoover Período: 1929-1933 Partido: Republicano Estado: Iowa Profissão: engenheiro Vice-presidente: Charles Curtis 32º presidente dos EUA - Franklin Delano Roosevelt Período: 1933-1945 Partido: Democrata Estado: Nova York Profissão: advogado Vice-presidentes: John Nance Garner (1933-1941), Henry A. Wallace (1941-1945) e Harry S Truman (1945)

Crise de 1929 Super-produção americana Aumento de estoques Razões Super-produção americana Aumento de estoques Desvalorização das ações Repercussões Crise no Mundo Maior vigilância dos mercados New Deal (1934) Brasil Ruptura da monocultura Pensamento para diversificação Começo da industrialização

Crise do Petróleo (1973) Conflito árabe-israel Razões Conflito árabe-israel Suporte do Ocidente à Israel Concentração de poder energético Repercussão Crise de preços (inflação) Petrodólares Redução do crescimento econômico Brasil Inflação Década de 80 (perdida) Início da produção de álcool

Crise Asiática (1997) Razões Crescimento rápido dos tigres asiáticos Déficits persistentes em Transações Correntes Câmbio Fixo Repercussão Pânico financeiro mundial Países em desenvolvimento sofrem Corrida para ajuda financeira (BIRD e FMI) Brasil Crise financeira Desemprego Crise cambial

Crise Hipotecária (2007) Razão Desregulamentação de mercados Crise hipotecária americana Excesso de crédito Repercussão Grandes financeiras e bancos quebrando Crise de crédito Retração econômica Brasil Forte impacto cambial Retração do crescimento econômico Diminuição da taxa de juros

Histórico da Crise Hipotecária Após farra de crédito ao setor imobiliário, perdas se alastram pelo mercado americano 1 de agosto de 2007 Crise do setor imobiliário se alastra pelo mundo 30 de janeiro de 2008 Governo assume maiores companhias hipotecárias, Freddie Mac e Fannie Mae 7 de setembro de 2008 Banco de investimentos Lehman Brothers pede concordata 15 de setembro de 2008 Reino Unido nacionaliza o banco Bradford & Bingley 29 de setembro de 2008 Bancos centrais dos EUA e Europa cortam os juros 8 de outubro de 2008 Dólar dispara no Brasil 8 De outubro de 2008 Recessão na China (não consegue enfrentar a crise sozinha) 29 de outubro de 2008

Governos e Crise Internacional Financial Times - "...a própria inovação financeira é o problema". O sistema ultra-criativo está a ficar emperrado porque ninguém entende onde estão localizados os riscos ou como funciona. Reunião do G20 (EUA, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Canadá, Itália, Rússia – além da união européia - China, Índia, Brasil, África do Sul, Arábia Saudita, México, Argentina, Austrália, Indonésia e Coréia do Sul) Pr. Eduardo Giannetti – A semelhança de 1929 e a atual crise é a propensão enorme ao risco (autoconfiança do mercado) e a diferença é que agora sabe-se como agir.

Brasil e Crise Internacional Entrada do Banco Central no mercado financeiro Financiamento para a indústria, agricultura e exportação Revisão do depósito compulsório (aumento da liquidez do sistema) Redução da taxa de juros Reforma tributária Revisão dos gastos governamentais

Milton Friedman Prêmio Nobel de Economia em 1998 Milton Friedman, Prêmio Nobel de Economia em 1998, em uma entrevista para Lucas Mendes, no mesmo ano, disse que a crise de 1929 teve repercussões catastróficas devido a não intervenção do Banco Central Americano. Eles sabiam que podiam intervir, mas não o fizeram. Por isso, Friedman apontou naquela época, a grande falha do Governo Americano.

Paul Krugman Prêmio Nobel de Economia em 2008 Três abordagens alternativas de crises econômicas (1998) Modelo de Crise Canônica: também conhecido por crise monetária de primeira geração. Essa crise ocorre porque os governos com persistentes déficits orçamentários fazem uso do mercado de reservas para assegurar a taxa de câmbio. Essa política se torna insustentável, pois os investidores antecipam um inevitável colapso e geram uma corrida contra a moeda quando as reservas caírem a um nível crítico. Modelo de crise de segunda geração: é uma abordagem mais sofisticada da crise econômica. As autoridades governamentais adotam políticas de defesa ou não da taxa de câmbio, fazendo uma escolha entre a flexibilização macroeconômica de curto prazo e credibilidade de longa duração. A crise surge do fato de que defender uma paridade fixa é mais doloroso para a economia porque requer taxas de juros domésticas mais elevadas. Modelos de crise de terceira geração: essa crise é baseada no risco moral. Isto significa que a crise monetária é vista como parte de uma crise generalizada da economia. As instituições financeiras, se não forem bem regulamentadas ou fiscalizadas, passam a se utilizar de práticas inadequadas de análise de risco de seus empréstimos. Com isso aumenta a exposição ao risco do sistema financeiro, reforçadas pelas posições tomadas em divisas internacionais, provocando uma fragilização do sistema que segue a crise.

Dicionário da crise Toda crise econômica populariza termos e expressões próprios do mercado financeiro. Não é diferente agora : PRIME Em inglês, o melhor. No mercado de crédito, é a classificação conferida aos clientes mais confiáveis, de primeira linha SUBPRIME Clientes de segunda linha, menos confiáveis. Os juros cobrados são maiores, assim como o risco de calote MORTGAGE Hipoteca. No setor imobiliário, serve para garantir o financiamento imobiliário SUBPRIME MORTGAGES Hipoteca nos financiamentos para clientes de segunda linha EMPRÉSTIMOS NINJA Concedidos a pessoas sem renda, emprego ou bens (No INcome, Jobs or Assets) CDOs (Collateralized Debt Obligations) Na tradução literal, "títulos que têm dívidas como garantias". Por meio deles, os bancos pulverizaram o risco de calote no setor imobiliário para milhões de investidores FUNDOS HEDGE São fundos para grandes investidores que prometem rentabilidade bem superior à dos títulos americanos. Investem em qualquer tipo de ativo, desde café do Vietnã até títulos da Eletrobrás. Atualmente estão entupidos de CDOs de péssima qualidade CREDIT CRUNCH Forte contração de crédito, um cenário em que nem os bons pagadores conseguem obter novas linhas de financiamento

Textos Recomendados http://www.suapesquisa.com/pesquisa/crise_1929.htm http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL863161-5602,00-DA+GRANDE+DEPRESSAO+DE+A+CRISE+DAS+HIPOTECAS+SUBPRIME.html http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=872 http://www.dep.fem.unicamp.br/boletim/BE42/out_19_3.htm http://rizzolot.wordpress.com/2007/07/12/a-crise-asiatica-dez-anos-depois/ http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=7&i=716 http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/11/09/materia.2008-11-09.6489299924/view http://arquivoetc.blogspot.com/2008/03/miriam-leito-tempos-da-crise.html http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/crise_bolsas/index.shtml http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM887516-7823-AS+CRISES+ECONOMICAS+DO+SECULO+XX,00.html ( Vídeo)

Textos Recomendados BOCCHI, João Ildebrando Bocchi. AS CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL: ANOS 60 E 70. Universidade Católica de São Paulo. 2000. CANUTO, Otaviano. A CRISE ASIÁTICA. Publicado em "Economia em Perspectiva - Carta de Conjuntura" CORECON-SP, Janeiro/Fevereiro 1998 . KEYNES, John M. Activities 1940 – 1944 shaping the post-war world: the clearin union. In: The collected writings of John Maynard Keynes, D. Moggridrge, Macmillam, London, vol. 25, 1980, p. 168 – 195. KRUGMAN, Paul R. O que aconteceu na Ásia, Revista de Política Externa, USP, São Paulo, v.6, n. 4, março/maio 1998, p. 89 – 102 TRICHES, Divanildo. A NOVA ORDEM INTERNACIONAL E A CRISE ASIÁTICA . Universidade de Caxias do Sul – 1999.