Requisitos para os Sistemas de Tratamento.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Desenvolvimento de Sistemas
Advertisements

CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ÁGUA
ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA NO CANTEIRO DE OBRAS.
Pós-graduação lato sensu em Saneamento e Meio Ambiente
Saneamento Básico Professora e enfermeira : Carla Gomes e Patrícia Lins.
ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS URBANOS
Seminário SANTA CATARINA 2015
Geografia e Sistemas Hídricos Prof. Dr. Dakir Larara Machado da Silva
2. SISTEMA PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA IMPORTANCIA DA ÁGUA PARA MANUTENÇÃO DA VIDA
III PLANEJAMENTO E PROJETO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
VOCÊ E O LIXO?.
INTERAÇÃO ENTRE RIO E BACIA HIDROGRÁFICA
PROJETO DE PESQUISA: CONSTRUÇÃO DE DESSALINIZADOR/PURIFICADOR E ANÁLISE DA ÁGUA PRODUZIDA NO CUFSA ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVAPORAÇÃO/CONDENSAÇÃO Bolsista:
PEA PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS
Saneamento da Habitação
MELHORAMENTOS TECNOLÓGICOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A SUSTENTABILIDADE DOS PROJETOS DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA EM CISTERNAS NO NORDESTE SEMI-ÁRIDO.
Disciplina: Sistema de Água
Resíduos A questão dos resíduos e o seu gerenciamento ocupam hoje posição central na preocupação de todos os países , na medida em que enormes quantidades.
SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURA
enquadramento de corpos de água
Recursos hídricos Ciências Naturais.
A ÁGUA: UM TESOURO A PRESERVAR
Arranjo Físico - Layout
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Rede de Distribuição.
MEIO AMBIENTE.
Prof.Alfredo Parteli Gomes
Validação experimental de uma abordagem baseada em busca para projeto de arquitetura de linha de produto de software Thelma Elita Colanzi Adaptação do.
Emissários Submarinos de Florianópolis
Painel: Aspectos destacados
PROJETO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL DO HGB
Qualidade da água P1MC Argamassa de cimento Vale do Jequitinhonha
TRATAMENTO EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS Ana Cláudia Mendes de Seixas
Contribuição da ABES/AL à Pré-Conferência de Resíduos Sólidos
Seminário O DESAFIO DA UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO ESTADO DE SÃO PAULO FIESP 2012.
SÓLIDOS SUSPENSOS, FÍSICOS E VOLÁTEIS
Estimativas Emissões GEE
Métodos Quantitativos
Tratamento dos Resíduos Sólidos – Reciclagem R S Construção Civil
I- Conceitos Básicos: Desenvolvimento Sustentável; Saneamento Básico;
Ciclo da água Cliviany.
TARIFAÇÃO EM SERVIÇOS DE SANEAMENTO SUSTENTABILIDADE X REGULAÇÃO.
NA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
INTRODUÇÃO.
GEOGRAFIA DAS DINÂMICAS HÍDRICAS
Parâmetros de Caracterização da Qualidade das Águas
POLUIÇÃO DO SOLO O Solo Usos do solo
O PMSB é um conjunto de diretrizes, estudos, programas, projetos, prioridades, metas, atos normativos e procedimentos para avaliar o estado de salubridade.
Coordenação Regional de Santa Catarina
Bacia do Rio Paraíba do Sul Qualidade das Águas
AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM MUNICÍPIOS CONSORCIADOS DE MINAS GERAIS UTILIZANDO INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE EM CONFORMIDADE COM.
Uberlândia (MG), 6 de maio de 2014
Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos
Esgotos Planeta Água: poluição
CERH / CTORH Florianópolis, 24 de outubro de 2012 Enquadramento e metas progressivas.
S ANEAMENTO U RBANO Tratamento de esgotos Alunos: Cleyce Ellen Souza Kézia Ferreira Nogueira Curso: 3º Saneamento Turno: Manhã.
Água em Foco: Qualidade de vida e cidadania
Alternativas para Tratamento de Águas Residuárias
Postes de Eucalipto Tratados
RESOLUÇÃO CONAMA 357/05 Revisa e revoga a Resolução CONAMA 020/86
Saneamento Básico: Do licenciamento ambiental de tratamento de esgotos e aterros sanitários. Palestrante: Guilherme Dallacosta Advogado, consultor do Programa.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Qualidade Ambiental Departamento.
Química Ambiental Água Professor: Francisco Frederico P. Arantes.
Disciplina: Educação Ambiental
Política Financeira da Organização.
Estudo dos Resíduos Líquidos Gerados nas Principais Estações de Tratamento de Águas do Estado da Paraíba Gesivaldo Jesus Alves de Figueiredo
Proposta Técnica Elaboração de Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Plano Diretor de Drenagem Urbana Brasília – DF Maio de 2016.
COMPARATIVO ENTRE A ÁGUA TRATADA E NÃO TRATADA EM ÁREA RURAL DE PELOTAS, RS SILVA,M.A.R.X.¹; ECCKER,F.M.; VIEIRA,H.T.; PERNAS,C.B.S.; PINTO,F.R. ¹Universidade.
Avaliação da qualidade das águas do Distrito Federal frente às classes de enquadramento propostas Camila Aida Campos Welber F. Alves, Érica Y. Freitas,
UNESP Biologia Marinha Gerenciamento Costeiro LEGISLAÇÃO AMBIENTAL AULA 7 RECURSOS HÍDRICOS.
Transcrição da apresentação:

Requisitos para os Sistemas de Tratamento. Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução Requisitos para os Sistemas de Tratamento. Enfoque dinâmico, no que se refere à variação da qualidade do recurso disponível e dos requisitos para uso; Sistemas de tratamento seguros e adaptados; Ter capacidade de adequar a qualidade da água aos requisitos exigidos;

Requisitos para os Sistemas de Tratamento. Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução Requisitos para os Sistemas de Tratamento. Custos de implantação, manutenção e operação; Manter a eficiência, ao longo da sua vida útil; Ser suficientemente flexível, para possíveis adaptações; Disposição final dos resíduos gerados.

Proposta de Sistema de Tratamento de Água Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução Proposta de Sistema de Tratamento de Água É baseado nos seguintes elementos: Caracterização da fonte; Avaliação das operações e processos unitários necessários para adequar a água aos requisitos de qualidade; Desenvolvimento do projeto da alternativa mais adequada; Construção; Operação e manutenção de todo o sistema.

Classe destinadas ao Abastecimento Doméstico Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS Classificação das águas doces e tratamento (Conama, 357/2005). Características Classe destinadas ao Abastecimento Doméstico Especial 1 2 3 Turbidez (uT) - < 40 < 100 Cor (uC) natural < 75 Coliformes Termotolerantes (NMP/100mL) (*) ausentes <200 <1000 < 4000 Cianobactérias (n.celulas/100mL) <20000 <50000 <100000 DBO (mg/L) < 3 < 5 < 10 OD (mg/L) > 6 > 5 > 4 Tratamento Desinfecção Simplificado Convencional

Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS Classificação das águas (NBR 12216 – ABNT, 1992) D: desinfecção S/T: sem tratamento TCC: tratamento de convencional TE: tratamento especial Característica Tipo de Água A B C D DBO5 (mg/L) méd. <1,5 1,5-2,5 2,5-4,0 >4,0 máx. 3,0 4,0 6,0 >6,0 Coliformes Totais Média mensal (NMP/100mL) 50-100 100-5000 5000-20000 >20x 103 Máximo (NMP/100mL) <100 <5000 <20000 - pH 5-9 3,8 -10,3 Cloretos (mg/L) <50 50-250 250-600 >600 Fluoretos (mg/L) 1,5-3,0 >3,0 Tratamento s/TQ TC TE

Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA MS 518/2004 Dispõe sobre normas e procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano, estabelece o padrão de potabilidade da água e outras providências. (Referência básica Guias OMS(1995, 1996 e 1997) e legislações internacionais (Estados Unidos, Canadá e Europa)

Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) Baseia-se na avaliação e gerenciamento de risco ambiental e epidemiológico Controle prestadores de serviços de saneamento Vigilância setor saúde

PORTARIA 518/2004 (continuação) Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) Sistema de abastecimento de água: instalação composta por conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, destinada à produção e à distribuição canalizada de água potável para populações, sob a responsabilidade do poder público, mesmo que administrada e regime de concessão ou permissão. Solução alternativa coletiva: toda modalidade de abastecimento coletivo de água distinta do sistema de abastecimento de água, incluindo, entre outras, fonte, poço comunitário, distribuição por veículo transportador, instalações condominiais horizontal e vertical.

Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) CONTROLE Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) CONTROLE (sistema e/ou solução alternativa) Encaminhar à autoridade de saúde pública relatórios mensais com informação sobre o controle da qualidade da água; Promover, ações cabíveis para a proteção do manancial e de sua bacia contribuinte; Controlar as características das águas do manancial e informar;

Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) CONTROLE Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) CONTROLE (sistema e/ou solução alternativa) Fornecer a todos os consumidores informações sobre a qualidade da água distribuída; Manter registros atualizados sobre as características da água distribuída para disponibilização;

Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) CONTROLE Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) CONTROLE (sistema e/ou solução alternativa) Comunicar, imediatamente, à autoridade de saúde pública e informar, adequadamente, à população a detecção de qualquer anomalia operacional; Manter mecanismos para recebimento de queixas referentes às características da água.

PORTARIA 518/2004 (continuação) Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) VIGILÂNCIA Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da qualidade da água e que interferem na saúde humana.

PORTARIA 518/2004 (continuação) Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA Todas e quaisquer formas de abastecimento de água: coletivas; ou individuais na área urbana e rural; instalações intradomiciliares.

PORTARIA 518/2004 (continuação) Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água; estabelecer as referências laboratoriais nacionais e regionais; aprovar e registrar as metodologias;

PORTARIA 518/2004 (continuação) Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (continuação) ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA definir diretrizes específicas para o plano de amostragem a ser implementado pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; executar ações de vigilância da qualidade da água, de forma complementar.

PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) Água filtrada Turbidez: indicador sanitário X estético Turbidez < 0,5 uT e CRL ( = 0,5 mg/L) Complementação: pesquisa de organismos patogênicos meta padrão de ausencia de enterovírus, cistos de Giardia e Cryptosporidium.

PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) Toda água fornecida individual ou coletivamente: Desinfecção Manancial superficial: Filtração

PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) Sistemas de Tratamento de Águas paraSaneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) TRATAMENTO DA ÁGUA VMP(1) Desinfecção (água subterrânea) 1,0 uT (2) em 95% das amostras Filtração rápida (tratamento completo ou filtração direta) 1,0 uT (2) Filtração lenta 2,0 uT em 95% das amostras NOTAS: (1) Valores máximos permitidos (2) Unidade de turbidez

PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) Análises de Cloro Residual Livre são realizadas sempre que forem realizadas análises microbiológicas. Parâmetros Tipo de manancial Saída do tratamento Sistema de distribuição População abastecida Freqüência por unidade de tratamento <50.000 hab 50.000 a 250.000 hab >250.000 hab Fluoreto, pH, Cor e Turbidez Superficial A cada 2 horas Mensal Subterrâneo Diária

PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) Saneamento Básico I Noções de Tratamento de Água para Abastecimento Público Introdução PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) Valores recomendados Alguns parâmetros Valor recomendável Turbidez (UT) Menor que 0,5 Cor(uH) 15 pH 6 a 9 Cloro residual livre (mg/L) 0,5 a 2,0 Fluoreto (mg/L) 0,7 a 1,2 Depende da temperatura média da região

PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO)

PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) Padrão de aceitação para consumo humano

PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO) nível máximo admissível de coliformes totais de 20.000 coli/100 ml (CEPIS/OPAS)

PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO)