DESMATAMENTO E DEGRADAÇÃO DO SOLO

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Transcrição da apresentação:

DESMATAMENTO E DEGRADAÇÃO DO SOLO Erosão localizada na bacia do Apa/ fevereiro de 2007

O solo é vivo devido à grande quantidade de microorganismos e pequenos invertebrados que vivem nele. Formado pela decomposição de rochas e matéria orgânica, leva milhares de anos para se formar. A conservação do solo tem grande importância, pois dele retiramos água, alimento e onde são desenvolvidas todas as atividades humanas. E apesar disso sua degradação tem sido rápida e tem aumentado nas últimas décadas; Grave problema mundial, com conseqüências ambientais, sociais e econômicas significativas. Início da formação de erosão em uma das nascentes do rio Apa

O desmatamento é o principal fator relacionado à degradação da maioria dos solos. Solo e cobertura vegetal devem, pois, ser considerados no planejamento da ocupação humana visando à conservação ambiental. Início de erosão devido ao pisoteio pelo gado na Cabeceira do Apa

Desmatamento e Degradação do solo Não apenas matas, mas gramíneas (capins), arbustos e outros tipos de cobertura vegetal contribuem para a conservação dos solos. No caso dos solos hidromórficos, por exemplo (encontrados em brejos e nascentes), ciperáceas costumam predominar na vegetação, como o piri-piri. Cada tipo de solo possui cobertura vegetal típica, adequada à sua conservação. Uma pequena “quaresmeira” (melastomatácea) em meio a ciperáceas, na nascente Estrelita (rio Apa)

Desmatamento e Degradação do solo A supressão da vegetação nativa é o principal fator relacionado à degradação da maioria dos solos. Solo e cobertura vegetal (não apenas as matas) devem, pois, ser considerados conjuntamente no planejamento da ocupação humana visando à conservação ambiental.

Desmatamento e Degradação do solo São provocados ou agravados por atividades humanas, como: - Práticas agrícolas e florestais inadequadas; Poluição; - Ocupação inadequada do solo (transgressão à legislação ambiental e desrespeito às aptidões agrícolas); - Atividades industriais, turismo, expansão urbana e industrial desordenados.

Desmatamento e Degradação do solo O desmatamento no Brasil começou com a chegada dos portugueses, que iniciaram a exploração da Mata Atlântica, interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa.

Desmatamento e Degradação do solo Hoje, o avanço de áreas desmatadas/ degradadas na Floresta Amazônica e no Cerrado são preocupantes, e a Mata Atlântica praticamente desapareceu, como nota-se na figura acima.

Desmatamento e Degradação do solo O desmatamento ocorre: para o plantio, criação de gado, indústria, expansão urbana etc;

Desmatamento e Degradação do solo Para a comercialização da madeira;

Desmatamento e Degradação do solo Para a construção de moradias, rodovias; Devido a queimadas e incêndios florestais.

Desmatamento e Degradação do solo Contribui para o rebaixamento do lençol freático, esgotamento das fontes naturais de água, prejudicando o abastecimento, e Aumenta a erosão (o solo fica sem a proteção da vegetação);

Desmatamento e Degradação do solo Interfere na fauna (perda de habitats, desequilíbrio da teia alimentar); Destrói espécies da flora; Interfere na dinâmica dos ecossistemas, eliminando processos às vezes desconhecidos; Prejudica serviços ambientais fundamentais (p.ex., elimina polinizadores e dispersores de sementes).

Desmatamento e Degradação do solo O desmatamento contribui para a poluição da água, do ar, formação de chuvas ácidas e o efeito estufa;

Desmatamento e Degradação do solo Medidas para proteger o solo: terraceamento, conservação de restos de cultura na superfície do solo, plantio em consórcio, evitar o uso de agrotóxicos, construção de cercas nas nascentes, controle do fogo, etc.

Desmatamento e Degradação do solo O uso do solo e a recuperação de áreas degradadas devem ser feitos considerando-se a bacia hidrográfica, ou seja, ela deve ser a unidade de planejamento. Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai: todos os rios da bacia drenam para o rio Paraguai (principal). Fonte: WWF - Brasil

As medidas de prevenção de degradação do solo e da água devem ser adotadas por todos, para garantir maior eficiência, e proporcionar um ambiente mais saudável e produtivo para a atual e as futuras gerações. Foz do rio Perdido – Parque Mun. Cachoeira do Apa

Pesquisa bibliográfica e edição desta apresentação feita por Simone Alves da Cunha estagiária da disciplina de Prática de Ensino de Biologia/2007 da UFMS, como atividade curricular e para o projeto Pé na Água

Em atendimento ao Edital Projeto Pé na Água Concepção Synara Broch – Especialista em Recursos Hídricos / ABRH Paulo Robson de Souza – Prof. de Prática de Ensino de Biologia / UFMS Elisabeth Arndt – Especialista em Recursos Hídricos / SEMAC-MS Yara Medeiros – Jornalista Allison Ishy – Jornalista Em atendimento ao Edital CT-HIDRO/MCT/CNPq nº 15/2005

Realização (equipe técnica) Paulo Robson de Souza – Biólogo (Coordenação Geral) Synara Broch – Especialista em Recursos Hídricos (Coordenação Técnica) Yara Medeiros – Jornalista (Coordenação de Comunicação) Elidiene Priscila Seleme – Bióloga (Bolsista CNPq, Coordenação das oficinas, organização do CD-ROM) Ana Claudia Delgado Bastos Braga – Engenheira Sanitarista (Bolsista CNPq, pesquisa) Allison Ishy – Jornalista (Organização da cartilha) Diego Correia – Cientista Social (Bolsista CNPq, pesquisa) Elisabeth Arndt – Engenheira Agrícola/ Especialista em Recursos Hídricos (organização do CD-ROM) Vali Joana Pott – Botânica (levantamento florístico / colaboração Angela Sartori – Botânica (palestra sobre Chaco / colaboração) Lidimila Tadei, Lucas Pestana, Natasha Penatti, Simone Alves da Cunha – bolsistas de extensão UFMS 2007 Paulo Moska – ilustrador Marcelo dos Santos – design e programação do CD-ROM Karina Rébulla Laitart, Flávia Acceturi, Luis Eduardo Lescano, Gabriel Delgado – coletas botânicas e apoio logístico / colaboração Estagiários de Prática de Ensino de Biologia UFMS 2007

REDE DE SEMENTES DO PANTANAL Autores dos capítulos do livro Pé na Água    CIDEMA SEMAC - MS SED - MS IBAMA - MS REDE AGUAPÉ EMBRAPA WWF Brasil ECOA – Ecologia e Ação REDE DE SEMENTES DO PANTANAL Autores dos capítulos do livro Pé na Água Parceiros

Parceiros / apoio local   Prefeituras / Secretarias de Educação e de Meio Ambiente dos municípios brasileiros da Bacia: Antônio João, Bela Vista, Bonito, Caracol, Jardim, Ponta Porã e Porto Murtinho Marinha do Brasil – Porto Murtinho Rádios e ONGs locais Professores(as) das oficinas realizadas nos sete municípios Parceiros / apoio local Apoio Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis

Contatos www.redeaguape.org.br/penaagua E-mail: penaagua@gmail.com (coordenações) paulorobson.souza@gmail.com (coordenação geral) Telefone: (67) 3345 7329 (UFMS) 9218 4853 (Yara) Laboratório de Prática de Ensino de Biologia Departamento de Biologia Centro de Ciências Biológicas e de Saúde Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Campus Universitário, s/n. Caixa Postal: 549 CEP: 79070-900

Atenção Esta apresentação foi preparada exclusivamente para uso em sala de aula. O projeto Pé na Água não detém o direito de utilização de mapas, ilustrações e fotografias utilizadas nesta apresentação, obtidas na internet, exceto as produzidas pela própria equipe do projeto. Para sua utilização em outros materiais ou veiculação em qualquer meio (eletrônico ou impresso), os autores ou os detentores dos direitos autorais devem ser formalmente consultados pelo(a) interessado(a).