O Fisioterapeuta na Saúde do Idoso.

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Transcrição da apresentação:

O Fisioterapeuta na Saúde do Idoso. Profª.: Fabiana Dias

I. INTRODUÇÃO Em 1992, foi realizada em Viena, uma conferência mundial da ONU, sobre o envelhecimento da qual participou o Brasil. Seu principal objetivo era discutir os problemas que a humanidade deveria enfrentar, em decorrência do crescimento populacional deste segmento da sociedade. De acordo com a Carta de Viena, os países deveriam desenvolver uma política de atendimento ao idoso nas áreas econômica, social, de saúde e legal, de forma que as pessoas pudessem usufruir, no seio da própria família e, em sua comunidade, de uma vida plena, saúdável, segura e satisfatória.

I. INTRODUÇÃO A lei 8.842 de 04/01/94, regulamentada pelo decreto nº 1.948 de 03/07/96, dispõe sobre a Política Nacional do Idoso (PNI), que propiciou ações que visam assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. A PNI foi elaborada em setembro de 1998, sendo um modelo de assistência para os profissionais que atuam neste setor- Geriatria e Gerontologia. Estabeleceu-se algumas diretrizes, entre elas:

I. INTRODUÇÃO PNI: Promoção do envelhecimento saudável; Manutenção da capacidade funcional; Assistência às necessidades de saúde do idoso; Recuperação da capacidade funcional comprometida.

II. JUSTIFICATIVA Antes de tudo, a promoção da saúde desenvolve ações que: incrementam a saúde dos não-enfermos; mudam a forma de entender e atuar em saúde e reduzem as diferenças no estado de saúde da população (equidade). Sendo a promoção da saúde obrigação de todos os profissionais da área, cabe ao fisioterapeuta elaborar, a todo momento, e em cada atividade terapêutica, ações que visem a promoção da saúde, seja no âmbito individual de atendimento, nas atividades em gurpo ou na comunidade.

II. JUSTIFICATIVA A Fisioterapia tem sua maior justificativa manter o idoso na comunidade e na família, como um cidadão, evitando, principalmente, sua institucionalização, respeitando sua individualidades e limitações. Desta forma promovem ações que fortalecem e educam o idoso e sua família na prevenção de doenças, evitando o asilamento precoce e/ou desnecessário.

III. OBJETIVOS GERAIS Manter a independência do idoso- social/financeira; Prevenir acidentes e traumatismos; Evitar a evolução de doenças crônicas; Prevenir a perda de destreza- manual/mental; Prevenir o isolamento físico e solidão; Prevenir a incontinência, os problemas de saúde mental; Reduzir a duração das internações ou evitá-las totalmente.

IV. OBJETIVOS EPECÍFICOS Formar a consciência social do fisioterapeuta para a saúde do idoso; Informar aos fisioterapeutas os benefícios cientificamente comprovados e, significativamente estatísticos, que o acompanhamento fisioterapêutico promove no público da Terceira Idade.

V. METODOLOGIA A clientela deve ser composta por idosos acima de 60 anos, independentes ou semi-dependentes, portadores de problemas de ordem física e/ou psicológica, permanentes ou não. Estes são encaminhados aos centros pelos médicos ou assistentes sociais, podem vir diretamente, ou encaminhados por vizinhos e amigos. Execução de exercícios passíveis de serem realizados pelo paciente ou um membro da família. Os atendimentos deverão ser semanais e a freqüência dependerá de cada quadro clínico.

VI. MATERIAIS Espelho; Bastões (cabos de vassoura trazidos e pintados pelos próprios idosos; Barras de apoio; Dez colchonetes; Duas bolas; Uma maca; Ultra-som; Aparelho de TENS/FES; Compressas frio/quente.

VII. DESENVOLVIMENTO Os idosos serão divididos em grupos (no máximo 15 por grupo) e realizarão exercícios terapêuticos , dentro de suas capacidades e particularidades. O atendimento individual, priorizará o tratamento de patologias já instaladas e crônicas, visando uma adaptação e melhoria do idoso sequelado. Os fisioterapeutas ministrarão palestras, que serão abertas à comunidade, abordando temas de seu interesse (escolhidos pelos idosos), tais como prevenção de patologias, saúde bucal, tratamento e cuidado de pacientes com patologias crônico-degenerativas.

VII. DESENVOLVIMENTO Orientações para uma nutrição adequada; Cuidados com a pele; Orientações quanto ao uso de órteses e próteses; O fisioterapeuta deverá realizar a cinesioterapia ativo-livre e/ou resistida, com intuito de preservação da capacidade funcional das articulações e músculos; evitar ou aliviar as dores e retardar os feitos da perda de massa óssea. Ainda dentro da cinesioterapia, o treino de marcha, exercícios de conscientização e auto-controle postural, com o objetivo de amenizar as seqüelas causadas por AVE e demais transtornos mentais.

VII. DESENVOLVIMENTO Orientação para exercícios isotônicos e caminhadas, de fundamental importância para a regulação da pressão arterial, considerada fator de comorbidade em idosos. É de responsabilidade do profissional a orientação e acompanhamento das atividades físicas aeróbicas para os idosos diabéticos, com a finalidade de reduzir glicose e evitar complicações.

VIII. CONCLUSÃO O presente trabalho pretende reduzir as dores articulares entre os idosos atendidos; manter ou elevar, as amplitudes de movimento; manter a estabilidade e equilíbrio e, principalmente, promover a independência. Também é objetivo deste trabalho, buscar a longevidade sem perder a qualidade de vida; encurtar o tempo de doença, aumentando o período de vida autônoma e independente; retardar o aparecimento ou diminuir a incapacidade decorrentes das doenças e; recuperar e integrar o idoso na sua família e na sua comunidade, quando este apresentar alguma incapacidade.

IX. BIBLIOGRAFIA SANTOS, D. M., Fisioterapia- Atuação em um Centro-Dia Para a Terceira Idade Numa Comunidade Carente, IN: O Fisioterapeuta na Saúde da População- Atuação Transformadora, Rio de Janeiro, Ed. Fisiobrasil, 2002.