Sociedade do açúcar A lavoura canavieira. O reinado do açúcar.

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Transcrição da apresentação:

Sociedade do açúcar A lavoura canavieira. O reinado do açúcar. A África e o comércio de escravos. A vida do escravo no Brasil.

Sociedade da região açucareira Dois grupos principais: senhores e escravos. Grupos intermediários: - plantadores independentes de cana. Estes não possuíam recursos para montar um engenho para moer a sua cana e, para tal, usavam os dos senhores de engenho. Trabalhadores especializados: pessoas que serviam aos interesses dos senhores como os trabalhadores assalariados (feitores, mestres-de-açúcar, artesãos) e os agregados (moradores do engenho que prestavam serviços em troca de proteção e auxílio). Colonizadores: Portugueses a serviço da coroa, religiosos, funcionários e comerciantes.

Sociedade patriarcal A maior parte dos poderes se concentrava nas mãos do senhor de engenho. Com autoridade absoluta, submetia todos ao seu poder: mulher, filhos, agregados e qualquer um que habitasse seus domínios. Cabia-lhe dar proteção à família, recebendo, em troca, lealdade e deferência. Essa família podia incluir parentes distantes, de status social inferior, filhos adotivos e filhos ilegítimos reconhecidos. Seu poder extrapolava os limites de suas terras, expandindo-se pelas vilas, dominando as Câmaras Municipais e a vida colonial. A casa grande foi o símbolo desse tipo de organização familiar implantado na sociedade colonial.

O negro no Brasil Indescritível era a crueldade do tratamento dispensado ao negro pelo branco. Apesar de os negros serem "as mãos e os pés do senhor de engenho", eram comuns os assassinatos, mutilações, açoites, correntes, palmatórias e outras práticas abomináveis. No dizer da época, no Brasil o negro tinha direito a três "pês": pau para andar na linha; pano para vestir; pão para agüentar o trabalho.

Resistência Ideias falsas :"passividade" do negro, isto é, a afirmação de que o negro aceitou a escravidão passivamente, sem luta. O negro sempre lutou contra a escravidão.. Os movimentos de luta e reação contra as relações escravistas adquiriram várias formas: suicídios, guerrilhas, insurreições, assassinatos de feitores e senhores, e as fugas - individuais e coletivas - que levaram à formação dos quilombos.

Quilombos É uma comunidade formada e organizada por negros em luta pela liberdade. Esses redutos foram a base da resistência negra contra a escravidão. Em qualquer lugar do Brasil onde prevalecessem relações escravistas surgiam quilombos. Mais importante: Quilombo de Palmares

Palmares Destaque pela extensão territorial, organização e duração (65 anos). Palmares localizava-se estrategicamente no atual Estado de Alagoas, numa região acidentada e de difícil acesso, porém dotada de abundantes terras férteis, caças, frutas, rios e madeira. A população de Palmares apresentava uma composição bastante heterogênea. Ali conviviam negros das mais diferentes etnias, mestiços e índios organizados em mocambos (aldeias), onde domesticavam animais, desenvolviam a arte da cerâmica e praticavam rudimentos de metalurgia.

Economia no Brasil colonial Durante o século XVII, a economia açucareira economia açucareira desenvolveu-se e passou a ocupar maiores áreas, mas outras atividades também tiveram importância. Desenvolveu-se a pecuária, como atividade complementar em áreas mais afastadas do litoral. Fornecia carne, couro, leite. Contribuiu para a ampliação do território e avanço para o sertão. Área de destaque às margens do rio São Francisco

Fumo Produto destinado ao mercado europeu, onde o numero de consumidores era crescente e à troca por escravos na África. Principal área produtora: Bahia, próximo aos currais de gado.

Algodão Principal produtor: Maranhão Utilizado para fazer tecidos rústicos, para confeccionar roupas para escravos e a população pobre. A partir do século XVIII, a produção cresceu e passou a ser exportada.

Produção de alimentos. Gêneros de subsistência Principalmente mandioca, milho, feijão.