Os Contos Alunas: Cibelly e Natália Professora: Maria do Desterro

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Transcrição da apresentação:

Os Contos Alunas: Cibelly e Natália Professora: Maria do Desterro Desenvolvido no Laboratório de Informática (Adriana Araújo) Turma: 9º ano “B”

Índice 01 – Biografia de Carlos Drummond de Andrade; 02- O gênero literário conto; 03- Conto: A incapacidade de ser verdadeiro; 04- Conto: O assalto; 05- Denotação e conotação; 06- Orações Subordinadas Substantivas; 07- Orações Subordinas Adjetivas e Adverbiais; 08 – Texto Literário e Não Literário; 09 – Intertextualidade (paráfrase e paródia);

Carlos Drummond de Andrade Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, no dia 31 de outubro de 1902 e faleceu no Rio de Janeiro em 17 de agosto de 1987. Foi um poeta, contista e cronista brasileiro.

Estudou em Belo Horizonte e Nova Friburgo com os Jesuítas do Colégio Anchieta. Formado a farmácia, fundou “A Revista” onde iria falar do modernismo brasileiro.

Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que ocorreu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.

O gênero conto

O conto É uma forma narrativa um pouco menor em extensão. Suas principais características são a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito.

A incapacidade de ser verdadeiro Paulo era um menino que gostava de inventar histórias. Criou muitas fantasias, desde que viu um dragão até que um pedaço da lua caíra. Sua mãe colocou-o de castigo inúmeras vezes, mas não funcionou. Então ela resolveu levá-lo ao médico. O doutor então falou: - Não há nada a fazer! Este menino é mesmo um caso de poesia!

Comparação O tema gera a ideia imediata de que se trata de uma pessoa mentirosa e, realmente é verídico, pois conta-se a história de uma criança lunática, que tem a mania de mentir, como a maioria em sua idade.

Personagens da história Paulo: Protagonista. Gosta mentir; Mãe de Paulo: Personagem secundária. Levou o filho ao médico, pois estava preocupada com suas mentiras; Médico: Personagem secundária. Falou que o garoto era um caso de poesia;

Ambiente da história A história se passa por dois ambientes definidos, são eles: A casa do garoto; O consultório médico.

O assalto Relata o acontecimento em que uma mansão, vigiada por um cão robusto, sofreu uma tentativa de assalto e o cachorro arrancou a calça do ladrão. Ele pediu perdão e fugiu, porém sua calça ficou no jardim. No outro dia, uma pessoa da saúde pública ligou para esta casa perguntando se o cão era vacinado. Olhando a aquela calça, a empregada ficou com medo, porém o cão balançou o rabo, numa expressão afirmativa.

O título da ideia de que o fato que será citado na crônica se trata de um assalto de maior porte, porém na a história narra uma tentativa de um pequeno assalto numa residência. Comparação

Personagens da história Cão: Protagonista; Assaltante: Antagonista; Empregada: Personagem secundário;

Ambiente da história A história se passa numa mansão.

Denotação e conotação

Denotação e Conotação Denotação é o emprego das palavras em seu próprio sentido, como está no dicionário. Conotação é o emprego das palavras em sentido figurado.

Figurados sentidos

Exemplos Meu dinheiro foi roubado (Denotação) Paula está nadando em dinheiro (Conotação)

Orações Subordinadas Substantivas

Orações Subordinadas Substantivas Subjetivas 1- É provável que ela vá para escola hoje; 2- É certo que iremos sair amanhã; 3- É indiscutível que ela não compareça amanhã; 4- É preciso que o grupo melhore; 5- Foi confirmado que o exame deu positivo;

Orações subordinadas Substantivas objetivas diretas 1- Nós queremos que você fique; 2- Os alunos pediram que a prova fosse adiada; 3- Os animais gostam que lhes façam carinho; 4- A menina queria que seus pais comprassem o seu terceiro Iphone; 5- Natália queria que todos falassem inglês;

Orações Subordinadas Substantivas Objetivas Indiretas 1- A dentista lembrou-se de que teria que arrancar dentes; 2- Os carteiros tinham medo de que não recebessem salários; 3- As crianças gostam de que esteja tudo tranquilo; 4- A mulher precisa de que alguém a ajude; 5- Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde;

Orações Subordinadas Substantivas Predicativas 1- O problema é que português dá sono; 2- Minha vontade é que você encontre o caminho da padaria; 3- A dúvida é se você virá; 4- A verdade é que eu te amo; 5- O meu medo é que isso se torne real;

Orações Subordinadas Substantivas Completivas Nominais 1- Minha alegria é de que irei te ver amanhã; 2- Toda criança tem necessidade de que alguém a ame; 3- Tenho necessidade de que você compareça à reunião; 4- Tenho esperança de que ele ganhe a vaga; 5- Tenho vontade de que você consiga vencer na vida;

Orações Subordinadas Substantivas Apositivas 1- Desejo-te uma coisa: que sejas muito feliz; 2- Toda a família tem o mesmo objetivo: que eu passe no vestibular; 3- Necessito de uma coisa: que a paz domine o mundo; 4-Minha vontade é: que encontres o teu caminho; 5- Minha instrução foi única: que você estude sempre;

Orações subordinadas adjetivas e adverbiais

Oração subordinada adjetiva Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal.  As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas. 

Explicativas: acrescentam qualidades ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgula. Ex:Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.  Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados. 

Oração subordinada adverbial Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial. São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas de acordo com as circunstâncias que exprimem. Podem ser: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais. 

Causais: indicam a causa da ação expressa na oração principal Causais: indicam a causa da ação expressa na oração principal. Ex: A cidade foi alagada porque o rio transbordou. Consecutivas:  indicam uma consequência do fato referido na oração principal.  As conjunções consecutivas são: que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, etc.  Ex: A casa custava tão cara que ela desistiu da compra. 

Condicionais: expressam uma circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal. As conjunções condicionais são: se, caso, desde que, contanto que, sem que, etc.  Ex: Deixe um recado se você não me encontrar em casa.  Concessivas: indicam um fato contrário ao referido na oração principal. As conjunções concessivas são: embora, a menos que, se bem que, ainda que, conquanto que, etc.  Ex: Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos. 

Conformativas: indicam conformidade em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As conjunções conformativas são: conforme, consoante, como, segundo, etc.  Ex: Tudo ocorreu como estava previsto. Comparativas: são aquelas que expressam uma comparação com um dos termos da oração principal. As conjunções comparativas são: como, que, do que, etc.  Ex: Ele tem estuda como um louco. 

Finais: exprimem a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que, porque, etc.  Ex: Sentei-me na primeira fila, a fim de que pudesse ouvir melhor.  Temporais: demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, ... Ex: Eu me sinto segura quando chego na minha casa. 

Proporcionais: expressam uma ideia de proporcionalidade relativamente ao fato referido na oração principal. As conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que, quanto mais...tanto mais, quanto mais...tanto menos, etc.  Ex: Quanto menos trabalho, tanto menos vontade tenho de trabalhar. 

Texto literário e Não Literário

Texto literário é aquele que tem o objetivo de emocionar o leitor Texto literário é aquele que tem o objetivo de emocionar o leitor. Para isso, geralmente utiliza a linguagem poética. Texto Não Literário tem o objetivo de informar o leitor de maneira direta e objetiva, usando a linguagem denotativa.

Intertextualidade

Intertextualidade é a criação de um texto a partir de um outro que já existe.

Pode-se destacar sete tipos de intertextualidade: Epígrafe - constitui uma escrita introdutória. Citação - é uma transcrição do texto alheio, marcada por aspas. Paráfrase - o autor recria, com seus próprios recursos,um texto já existente,"relembrando" a mensagem original ao interlocutor. Paródia - é uma forma de apropriação que, em lugar de endossar o modelo retomado, rompe com ele, sutil ou abertamente. Ela muitas vezes perverte o texto anterior, visando a ironia ou a crítica. Pastiche - uma recorrência a um gênero. Tradução - a tradução está no campo da intertextualidade porque implica a recriação de um texto Referência e alusão

Paráfrase e Paródia Paráfrase: Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto; Paródia: A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos;

Palmeiras e Palmares Texto Original Paródia Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá. (Gonçalves Dias, “Canção do exílio”). Paródia Minha terra tem palmares  onde gorjeia o mar os passarinhos daqui não cantam como os de lá. (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).

Paráfrase do texto original Tem palmeiras na minha terra Os sabiás cantam lá Os passarinhos que cantam aqui Lá nem piam PARÁFRASE ORIGINAL Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá.

O nome Palmares, substitui a palavra palmeiras, há um contexto histórico neste texto, Palmares é o quilombo liderado por Zumbi, há uma inversão do sentido do texto primitivo que foi substituído pela crítica à escravidão existente no Brasil.