Praça da Bandeira e Canal do Mangue aterro e alagamento
Fonte: IPP Centro do Rio de Janeiro em 1500 - a “cidade erguida sobre o brejo” : em azul claro estão as áreas alagadiças (mangues), sempre ao redor de dezenas de cursos d’água e lagoas.
Fonte: IPP Centro do Rio de Janeiro em 1870 – depois de sucessivos aterros e expansão da mancha urbana da cidade, restam poucos cursos d’água e lagoas. O mangue de São Diogo permanece, reduzido, como um empecilho à ampliação urbana para a Zona Norte (à esquerda).
Fonte: IPP Centro do Rio de Janeiro em 1900 – depois das obras de canalização do mangue e o loteamento das áreas ao seu redor, a cidade pode continuar sua expansão.
Fonte: IPP Centro do Rio de Janeiro em 1910 – a canalização do mangue é estendida até a sua embocadura com a abertura da Av. Francisco Bicalho e criação (mais aterro) da zona do porto.
Centro do Rio de Janeiro hoje.
Fonte: Instituto Pereira Passos (IPP) Praça da Bandeira e Canal do Mangue na sua presumível configuração em 1500. Toda a área ao redor do canal (canto esquerdo inferior) é área alagada de mangue (azul).
Fonte: IPP Praça da Bandeira e Canal do Mangue no ano 2000.
Fonte: IPP Praça da Bandeira e Canal do Mangue no ano 2000 com as áreas aterradas assinaladas. O antigo alagadiço e todo o mangue sumiu sob o aterro e o concreto.
Canal do Mangue em foto do início do século XX: as obras para a canalização foram realizadas no final do século anterior (em contrato com o Barão de Mauá) para drenar e eliminar o mangue da atual Cidade Nova, área considerada insalubre devido aos mosquitos e miasmas.
Abertura da Av. Francisco Bicalho, construída em 1907 como parte do conjunto de obras do porto do Rio. A construção da avenida “saneava” de vez por todas os restos do mangue de São Diogo.
À esquerda o Canal do Mangue na altura da atual Av À esquerda o Canal do Mangue na altura da atual Av. Presidente Vargas, em fotografia da década de 1920. À direita o Canal do Mangue na altura da atual Leopoldina, fotografia de 1926.
Praça da Bandeira em 1922.
Fonte: IPP Apesar de todo aterro e canalização, a área do Canal do Mangue e da Praça da Bandeira continuam sendo confluência de rios que descem a vertente norte do Maciço da Tijuca. No detalhe de um mapa de bacias hidrográficas, aparecem Rio Joana, Rio Maracanã e Rio Comprido (entre outros). As áreas segmentadas no curso dos rios indicam canalização subterrânea.
Enchente no Largo do Matadouro, aprox. em 1905 Enchente no Largo do Matadouro, aprox. em 1905. O Largo do Matadouro é a atual Praça da Bandeira. Posteriormente o Matadouro foi transferido para o bairro de Santa Cruz e o nome perdeu o sentido.
Praça da Bandeira – alagamento em 1940.
Alagamento na área do Canal do Mangue - 1936
Canal do Mangue – grande enchente de 1966, em foto do Jornal O Globo.
Canal do Mangue – grande enchente de 1966, em foto do Jornal O Globo.
Rua do Matoso, Praça da Bandeira, abril de 2010. Rua do Matoso, Praça da Bandeira, março de 1911.
Praça da Bandeira debaixo de água na enchente de 5 e 6 de abril de 2010.
Praça da Bandeira em 6 de abril de 2010.
Praça da Bandeira com o nível da água começando a baixar, 6 de abril de 2010.
Em escritório da Praça da Bandeira sobram peixes depois do nível da água baixar.