Agenda Caracterização da Indústria Petroquímica

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A DEMANDA EXTERNA PARA O AGRONEGÓCIO CAFÉ
Advertisements

A América do Sul na relação de oferta/demanda e formação de preço Jun/2011.
A Indústria Química em 2020 Um novo Rumo é possível
TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
Gabriel Lourenço Gomes Chefe do Departamento de Indústria Química
EVOLUÇÃO E DESAFIOS DAS EXPORTAÇÕES DE CARNES DE AVES E SUÍNOS
Palestras, oficinas e outras atividades
A busca das mulheres para alcançar seu espaço dentro das organizações
Vamos contar D U De 10 até 69 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS 2010 Brasília, janeiro de 2011 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Novembro/2010 Brasília, dezembro de 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
Produtora de Intermediários Químicos
Perspectivas da Economia Brasileira para 2009 e de outubro de 2009 Simão Davi Silber
1 INQUÉRITOS PEDAGÓGICOS 2º Semestre 2003/2004 ANÁLISE GERAL DOS RESULTADOS OBTIDOS 1.Nº de RESPOSTAS ao inquérito 2003/2004 = (42,8%) 2.Comparação.
Sumário, aula 9 Elasticidade Elasticidade arco Elasticidade no ponto
Cenários para a Silvicultura: A borracha natural
Curso de ADMINISTRAÇÃO
CUSTO DE PRODUÇÃO E METODOLOGIA DE FIXAÇÃO DE PREÇOS MÍNIMOS Audiência Pública Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvovimento Rural.
Preço do óleo diesel e seus impactos na agropecuária
Fornecimento de Diesel S50
Guilherme Augusto Marques Araujo
Resumo dos Workshops anteriores
Crescimento Econômico Brasileiro : Uma Visão Comparada de Longo Prazo Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS.
Crescimento Econômico Brasileiro : Uma Visão Comparada de Longo Prazo Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS.
Crescimento Econômico Brasileiro : Uma Visão Comparada de Longo Prazo Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS.
Área de Operações Indiretas
FINANÇAS CORPORATIVAS
ABAMEC Nacional São Paulo, 16 de maio de 2000.
Outubro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Outubro/2012 Destaques Outubro: -Exportação: 2ª maior média diária para outubro (US$ 989,4 mi); anterior.
ENERGIA & SUSTENTABILIDADE.
1º Encontro Técnico: Reúso da Água Newton Lima de Azevedo
Provas de Concursos Anteriores
Incertezas em um novo cenário Roberto Padovani Setembro 2008.
Perspectivas para a Siderurgia Brasileira
Brasília, 8 de junho de 2010 MDIC. 2 Sondagem de Inovação 1.Objetivo 2.Como é feita e Perfil das Empresas 3.Resultados.
Hamburgo, Alemanha Definir o caminho que irá permitir a Lions Clubs International alcançar o seu potencial pleno como organização.
Governo do Estado de Sergipe Secretaria de Estado da Fazenda AUDIÊNCIA PÚBLICA 3º Quadrimestre 2008 Fev/ AUDIÊNCIA PÚBLICA Avaliação do Cumprimento.
A CRISE INTERNACIONAL E O MERCADO DE COMPENSADO – TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS MARCO TUOTO MARÇO, 2009 IRATI-PR / BRASIL 1.
Ano II Dezembro de 2009 Balanço Brasil - Estoque inicial, produção, importação, suprimento, consumo e exportação brasileira (Milhões de t). Balanço Mundial.
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Setembro de 2006.
XXV Seminário de Balanços Energéticos Globais e Utilidades
Fonte: CONAB. Ano III Fevereiro de 2010 Balanço Mundial - Exportação, consumo mundial, estoques finais, exportações e importações (Milhões de t). Custos.
Fonte: CONAB. Ano IV JUN/JUL de 2010 Balanço Mundial - Exportação, consumo mundial, estoques finais, exportações e importações (Milhões de sacas de 60.
PROGRAMA DE INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA PLÁSTICA Dezembro/2007.
EMPREENDEDORES EM AÇÃO PROF. NILSON R. FARIA Colégio Wilson Joffre.
Parte II: Determinantes do Produto
Outubro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Outubro/2011 Destaques de Outubro 2011  Outubro: -Exportação: recorde para out (US$ 22,1 bi, +20,5%);
Novembro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Novembro/2011 Destaques de Novembro 2011  Novembro: -Exportação: recorde para nov (US$ 21,8 bi, +23,1%);
Agosto / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Agosto/2011 Destaques de Agosto 2011  Agosto: -Exportação: recorde mensal (US$ 26,2 bi, +30,1%);
Abril / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Abril/2012 Balança Comercial Brasileira Abril 2012 – US$ milhões FOB.
Maio / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Abril/2012 Maio/2012 Destaques  Maio: -Exportação: recorde para maio (US$ 23,215 bi); anterior mai-11: US$
Setembro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Setembro/2011 Destaques de Setembro 2011  Setembro: -Exportação: recorde para set (US$ 23,3 bi,
Informação em Saúde Suplementar Natal, setembro de 2007.
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
Ano III Fevereiro de 2010 Balanço Brasil - Estoque inicial, produção, importação, suprimento, consumo e exportação brasileira (Milhões de t). Balanço Mundial.
Portugal: Convergência Real Para a União Europeia Abel Moreira Mateus Outubro 2000.
SairPróximo Itens de Seleção Probabilidades e Combinatória Cálculo de Probabilidades. Regra de Laplace. ITENS DE SELEÇÃO DOS EXAMES NACIONAIS E TESTES.
SairPróximo Itens de Seleção Probabilidades e Combinatória Cálculo Combinatório. Problemas de Contagem. ITENS DE SELEÇÃO DOS EXAMES NACIONAIS E TESTES.
MATRICIAL CONSULTORIA LTDA. PREFEITURA MUNICIPAL DE GARIBALDI 23/10/ : ATENÇÃO Os locais descritos nas planilhas anexas não correspondem ao total.
Vitor Mallmann Presidente. Mercado Brasileiro de Resinas Termoplásticas 2008 vs 2007 Mercado Brasileiro de Resinas Termoplásticas 2008 vs 2007.
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Comissão Nacional e Cana-de-Açúcar Rogério Avellar – Assessor Técnico Potencial de investimentos da cadeia.
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
Rio Verde - Goiás - Brasil
1 APIMEC - Novembro de Perfil da cadeia produtiva de plásticos Faturamento > R$ 45 bilhões Fonte: ABIQUIM / ABIPLAST Empresas > 8 mil Empregos.
Potencial de investimentos na
DADOS DE REFERÊNCIA ACERCA DO ATEDIMENTO AOS USOS MÚLTIPLOS PELO SISTEMA HIDRÁULICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL Brasília-DF Julho/2014.
Florestas Plantadas - Oportunidades de Crescimento no Brasil
Ano IV – JUN/JUL 2010 Balanço Brasil - Estoque inicial, produção, importação, suprimento, consumo e exportação brasileira (Milhões de t). Balanço Mundial.
Apresentação na Câmara
‘NÃO VAMOS REINVENTAR A RODA’
Transcrição da apresentação:

Seminário Setorial de Petroquímica Armando Guedes Coelho APIMEC / BOVESPA 06.11.2003

Agenda Caracterização da Indústria Petroquímica A Indústria Petroquímica no Brasil Matéria-prima: fator crítico de sucesso Desafios para a Petroquímica

Agenda Caracterização da Indústria Petroquímica A Indústria Petroquímica no Brasil Matéria-prima: fator crítico de sucesso Desafios para a Petroquímica

Estrutura da Indústria Petroquímica REFINO 1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO 3ª GERAÇÃO Propeno de Refinaria Etano . Filmes . Sacaria . Frascos . Potes . Embalagens . Eletrodomés- ticos . Indústria Automobilística PE Eteno REFINARIAS PRODUTORES RESINAS/OUTROS TRANFORMAÇÃO DE PLÁSTICOS CRACKER PP Petróleo Nafta Propeno PVC Gasóleos Outros Outros Etano Gás Natural Eteno CRACKER UPGN’s PE Propano Propeno Rio Polímeros

Características da Indústria Petroquímica Para Capacidade Mínima Econômica: Investimento* Capacidade Central base gás = US$ 700 MM 500 mta Central base nafta = US$ 1 bilhão 500 mta - Plantas de PP = US$ 200 MM 300 mta Plantas de PE = US$ 350 MM 500 mta Intensiva em capital Fortemente vinculada à indústria de petróleo Necessária garantia de suprimento de matéria-prima a longo prazo em bases competitivas * Estimativas Suzano Petroquímica * Estimativa

Porte médio de unidades “grassroots” Evolução do Porte das Plantas Petroquímicas Porte médio de unidades “grassroots” 122% 220% 55% 88% Fonte: CMAI

5 Maiores Produtores Mundiais Cenário Global de Eteno e Propeno Eteno - Capacidade instalada 2002 = 110 milhões t/a OUTROS CONCENTRAÇÃO DA CAPACIDADE 68% 5 MAIORES PRODUTORES BP 2002 32% 4% DOW 1992 22% EQUISTAR EXXON CHEMICAL 4% ROYAL DUTCH/ MOBIL 10% SHELL 8% 6% Propeno- Capacidade instalada 2002 = 90 milhões t/a OUTROS 72% CONCENTRAÇÃO DA CAPACIDADE 5 MAIORES PRODUTORES 2002 28% EQUISTAR 1992 23% BP ROYAL DUTCH/ 4% DOW EXXON 5% SHELL CHEMICAL MOBIL 5% 7% 7% Fonte: Maack Business Services / CMAI

10 Maiores Produtores Mundiais Cenário Global de PE e PP Oferta Polietilenos 2002 = 65 milhões t/a OUTROS NOVA 51% CONCENTRAÇÃO DA CAPACIDADE 10 MAIORES PRODUTORES CHEMICALS 2% SINOPEC 2002 49% 3% BP SOLVAY 1996 34% 3% DOW BOREALIS 12% 3% BASELL EQUISTAR SABIC EXXON MOBIL 4% CHEVRON/ 4% 5% 9% PHILLIPS 4% Oferta Polipropileno 2002 = 37 milhões t/a OUTROS FORMOSA 47% 3% CONCENTRAÇÃO DA CAPACIDADE 10 MAIORES PRODUTORES RELIANCE 3% 2002 54% BOREALIS 3% 1996 36% DOW BASELL 3% 16% SINOPEC EXXON BP 4% SABIC ATOFINA MOBIL 4% 7% 5% 5% Fonte: Relatório MBS 2002 – Maack Business Services

Agenda Caracterização da Indústria Petroquímica A Indústria Petroquímica no Brasil Matéria-prima: fator crítico de sucesso Desafios para a Petroquímica

Capacidades instaladas Produtores Nacionais Capacidades instaladas de produção (mil t/a) Braskem 42% Polibrasil 47% Ipiranga 11% Politeno 16% Braskem 39% Ipiranga 22% Triunfo Dow União Solvay Braskem 35% Copesul 36% PQU 15% Refinarias operação 14% CONFORME EXPLANAÇÃO NO QUADRO SIMILAR DE PAPEL E CELULOSE, A SUZANO ESTÁ CONCENTRANDO PROJETOS DE AMPLIAÇÃO EM PRODUTOS DE MAIOR VALOR AGREGADO - POLIETILENO E POLIPROPILENO, CUJA ESTRATÉGIA SERÁ DESCRITA MAIS À FRENTE. Braskem 42% Copesul 40% PQU 18%

Evolução do consumo per capita de resinas termoplásticas Kg / hab.ano Fonte: ABIQUIM

Potencial de crescimento do mercado brasileiro de resinas termoplásticas Kg / hab.ano Fonte: ABIQUIM

Agenda Caracterização da Indústria Petroquímica A Indústria Petroquímica no Brasil Matéria-prima: fator crítico de sucesso Desafios para a Petroquímica

Matéria-Prima Fatores de Competitividade Garantia de suprimento: contratos de longo prazo Preços competitivos Logística de suprimento CONFORME EXPLANAÇÃO NO QUADRO SIMILAR DE PAPEL E CELULOSE, A SUZANO ESTÁ CONCENTRANDO PROJETOS DE AMPLIAÇÃO EM PRODUTOS DE MAIOR VALOR AGREGADO - POLIETILENO E POLIPROPILENO, CUJA ESTRATÉGIA SERÁ DESCRITA MAIS À FRENTE.

Matérias-Primas Petroquímicas Rendimentos em Eteno e Propeno 1 Fonte: PDVSA 1 – Inclui Gasolina de Pirólise, Buteno/Butadieno e Aromáticos

Comparativo Etano x Nafta Etano (Gás Natural) Nafta Maior rendimento em Eteno (produto final / matéria-prima) Investimento menor Menos poluente Perspectiva de escassez no Brasil Necessidade de mercado para subprodutos Preferencialmente usado para gasolina

Matérias-Primas Petroquímicas Produção de Eteno Produção de Eteno – Brasil Capacidade instalada 2002 = 2,84 milhões t / a 100% baseada em Nafta. Rio Polímeros: 1º produtor baseado em Etano e Propano Produção de Eteno – Mundo Capacidade instalada 2002 = 110 milhões t / a. Produção de Eteno por tipo de matéria-prima: Resto do Mundo EUA Fontes: Suzano / Dow.

Nafta Consumo nas Centrais Brasileiras Produção Nacional Importação Fonte: Anuário ANP

Nafta Evolução da Produção x Importações Fonte: Anuário ANP

Agenda Caracterização da Indústria Petroquímica A Indústria Petroquímica no Brasil Matéria-prima: fator crítico de sucesso Desafios para a Petroquímica

Perspectivas para a Petroquímica Mundial Novos crackers: Oriente Médio e China - O. Médio: Gás abundante e a baixo custo Região conflituosa - China: grande mercado consumidor Novos crackers base Etano: pouco Propeno Refinarias: produção de Propeno já maximizada Rotas alternativas de produção de Propeno: ainda inviáveis

% da Capacidade Mundial de Produção de Eteno Perspectivas para a Petroquímica Mundial Oriente Médio % da Capacidade Mundial de Produção de Eteno Fonte:Jacobs Consultancy

Oferta de Eteno: Gás Natural x Nafta Perspectivas para a Petroquímica Mundial Nafta Etano (gás natural) Oferta de Eteno: Gás Natural x Nafta Fonte: CMAI 2003

Perspectivas para a Petroquímica Mundial Central Refinaria Fontes de Propeno – Balanço Global Oferta de Propeno: Refinaria x Central Fonte: CMAI 2003

Desafios para a Petroquímica Mundial Recuperação da demanda: até QUANDO se manterá o desaquecimento? Competitividade em custo: QUAL será o comportamento de preços do petróleo x gás natural? Fonte: CMAI

Oferta-Demanda de Nafta 2000-2010 Perspectivas para a Petroquímica Brasileira Oferta-Demanda de Nafta 2000-2010 Produção Nota: Hipótese Conservadora: PIB crescendo a 2,5% aa até 2003; a 3,0% aa em 2004/05 e a 3,5% aa, em média, a partir de 2006; e Hipótese Otimista: PIB crescendo a 4,5% a.a. Fonte: ABIQUIM

Petroquímica Brasileira Desafio para a Petroquímica Brasileira Balanço oferta/demanda de Nafta Petroquímica Em milhões de toneladas 2002 2010 Demanda 10 15 a 20* Produção 7 7 Importação 3 8 a 13* !!! Aspecto crítico: não há planos de expansão da produção de Nafta Haverá demanda de nafta não atendida Suprimento via importações inviabilizaria a petroquímica baseada em nafta * Cenários otimista e conservador. Fontes: ABIQUIM (Demanda) e Petrobras (Produção)

Petroquímica Brasileira Desafio para a Petroquímica Brasileira Busca de matérias-primas alternativas: Gás Natural: - Bacia de Campos - Bacia de Santos Condensado: - Amazônia - Região Sul do País Novas descobertas de gás: viável para uso petroquímico? Em que horizonte?

Petroquímica Brasileira Alternativas para Petroquímica Brasileira Necessidades do downstream da indústria de petróleo: Combustíveis + matérias-primas petroquímicas Como equacionar questão produção x demanda? Estrutura operacional capaz de atender ambos ! Desafio Tecnológico

Muito Obrigado !