Reunião da Câmara Técnica de Informação e Informática em Saúde - CONASS Mesa Redonda: Política Nacional de Informação e Informática em Saúde – PNIIS -

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Transcrição da apresentação:

Reunião da Câmara Técnica de Informação e Informática em Saúde - CONASS Mesa Redonda: Política Nacional de Informação e Informática em Saúde – PNIIS - A construção da PNIIS (2003/2004) - Perspectivas de implementação / efetivação da PNIIS Brasília, 10 de maio de 2010

NOB 96 Define que o SUS deve realizar: Identificação da sua clientela Responsabilização de um gestor Vinculação a um serviço

Sistemas de Informação de Saúde (SIS) Os SIS, esforço da União, Estados e Municípios ao longo de 25 (35) anos, têm reconhecimento nacional e internacional Atendem a necessidade dos órgãos centrais em obter dados para efeitos imediatos de gestão ou geração do conhecimento Mas os SIS ainda são limitados para responder às demandas crescentes e em tempo real de gestores, profissionais de saúde, pesquisadores, usuários e controle social Versão 2.0 Brasília, 20 de abril de 2004

Sistemas de Informação de Saúde (SIS) Na área de saúde existem várias iniciativas locais de informatização dos processos de trabalho em saúde e de utilização das informações para tomada de decisão A falta de articulação em âmbito nacional, impede o aproveitamento racional dos esforços bem sucedidos de desenvolvimento de sistemas e aplicativos dos vários órgãos, o que é crítico em um país com poucos recursos para a saúde A falta de padrões estabelecidos de representação da informação em saúde não permite o intercâmbio de dados entre os serviços e os sistemas de informação nem a alimentação automática dos sistemas de informação em saúde Versão 2.0 Brasília, 20 de abril de 2004

Sistemas de Informação de Saúde (SIS) Problemas Operação manual dos registros nos serviços de saúde Re-trabalho por múltiplos instrumentos de coleta de dados Falta de integração entre os SIS Falta de padrões para representar e compartilhar a informação em saúde Captura de dados para atender demandas administrativas centrais, sem interesse para o serviço As crescentes demandas da informação e o atraso tecnológico consomem parte importante do trabalho em saúde, sem melhorar a operação local. Versão 2.0 Brasília, 20 de abril de 2004

SITUAÇÃO ATUAL Versão 2.0 Brasília, 20 de abril de 2004 NÍVEL FEDERAL NÍVEL ESTADUAL NÍVEL FEDERAL NÍVEL MUNICIPAL Versão 2.0 Brasília, 20 de abril de 2004 SITUAÇÃO ATUAL

A trajetória até a 12a. Conferência Nacional de Saúde O Processo de Construção da Política A trajetória até a 12a. Conferência Nacional de Saúde

O processo de construção da PNIIS Revisão Bibliográfica: Registro Eletrônico em Saúde Aplicações de Telessaúde Protocolos Formação e capacitação de recursos humanos Levantamento de experiências de outros países: Inglaterra (1998): prioridade na capacitação de recursos humanos, gestão através de Agência Nacional de Informação em Saúde Canadá (2000): Canada Health Infoway com prioridade na melhoria do acesso, gestão através de ONG Austrália (2001): com prioridade da telessaúde, gestão centralizada no Ministério da Saúde

Deliberações da 12a.CNS Assegurar recursos orçamentários para viabilizar e implantar a Rede Pública Nacional de Comunicação, como materialização de uma política de comunicação ampla, plural, horizontal e descentralizada, que fortaleça as redes e movimentos sociais... fornecendo informações em saúde on-line, com livre acesso para os usuários do SUS. Definir recursos, fontes de financiamento, prazos, cronograma e critérios para a implantação do Cartão Nacional de Saúde em todo o país ..., incluindo os pré-requisitos de informatização das unidades e infra estrutura tecnológica, capacitação de gestores e profissionais de saúde, e implantação da rede de informações. Os recursos deverão ser provenientes de financiamento pelas três esferas de governo, por meio de transferência fundo a fundo.”

Propósito "Promover o uso inovador, criativo e transformador da tecnologia da informação, para melhorar os processos de trabalho em saúde, resultando em um Sistema Nacional de Informação em Saúde articulado, que produza informações para os cidadãos, a gestão, a prática profissional, a geração de conhecimento e o controle social, garantindo ganhos de eficiência e qualidade mensuráveis através da ampliação de acesso, eqüidade, integralidade e humanização dos serviços e, assim, contribuindo para a melhoria da situação de saúde da população"

Diretriz 1 Fortalecer as áreas de informação e informática nas três esferas de governo, apoiando a sua organização e desenvolvimento, através de: - criação de mecanismos de articulação, com vistas à integração dos sistemas de informação em saúde; - estabelecimento de mecanismos que permitam a manutenção de quadro permanente de profissionais de informação e informática em saúde

Diretriz 2 Estabelecer Registro Eletrônico de Saúde que permita recuperar, por meios eletrônicos, as informações de saúde do indivíduo em seus diversos contatos com o sistema de saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade dos processos de trabalho em saúde, incluindo a disponibilidade local de informações para a atenção à saúde.

Registro Eletrônico de Saúde Deve: Alimentar automaticamente a cadeia de informações Atender as necessidades e melhorar a qualidade e eficiência dos processos de gestão, prática profissional, controle social e geração de conhecimento sobre a situação de saúde Eliminar os instrumentos paralelos de coleta relativos ao evento em saúde Integrar os sistemas de informação em saúde

NÍVEL ESTADUAL NÍVEL FEDERAL NÍVEL MUNICIPAL SITUAÇÃO PROPOSTA

Registro Eletrônico de Saúde Apoio 24 horas à Assistência Programas de melhoria da saúde Registro Eletrônico de Saúde Acesso aos registros pelo usuário Agregados de dados anônimos Gestão e Controle Social Pesquisa Epidemiológica Atendimento rotineiro dos pacientes Fonte: NHSIA, NHS, 2000 www.nhsia.nhs.uk

Perspectivas Interoperabilidade Sistema Nacional de Gestão de Bases Cadastrais: Usuários – “Novo” Cartão Nacional de Saúde Profissionais de Saúde – Nova plataforma Estabelecimentos de Saúde - CNES Adoção de padrões de representação e de comunicação Registro Eletrônico da Atenção em Saúde

Diretriz 3 Estabelecer sistema de identificação unívoca de usuários, profissionais e estabelecimentos de saúde que seja progressivamente adotado, aprimorando o processo de integração dos sistemas de informação de saúde e viabilizando o registro eletrônico de saúde.

Diretriz 4 Estabelecer, por um processo aberto e participativo, padrões de representação da informação em saúde, abrangendo vocabulários, conteúdos e formatos de mensagens, de maneira a permitir o intercâmbio de dados entre as instituições, a interoperabilidade entre os sistemas e a correta interpretação das informações. Diretriz 5 Investir na criação de infra-estrutura de telecomunicação que permita a interoperabilidade entre as aplicações nos diversos serviços de saúde .

Diretriz 6 Estabelecer mecanismos de compartilhamento de dados de interesse para a saúde e ampliar a produção e disseminação de informações de saúde de forma a atender tanto às necessidades de usuários, profissionais, gestores, prestadores de serviços e controle social, quanto ao intercâmbio com instituições de ensino e pesquisa, outros setores governamentais e da sociedade e instituições internacionais.

Diretriz 7 Dotar a área de saúde de instrumentos jurídicos, normativos e organizacionais que a capacite a assegurar a confidencialidade, a privacidade e a disponibilidade dos dados e das informações individualmente identificadas em saúde, garantindo a sua autenticidade e integridade, através de certificação digital. Diretriz 8 Garantir o acesso livre a bases de dados em saúde não-identificados, sujeitando a preceitos éticos o acesso a dados individuais identificados, a fim de respeitar a privacidade e confidencialidade.

Diretriz 9 Estimular as iniciativas locais de desenvolvimento de sistemas de informação, considerando sua potencialidade de melhor atender a diversidade e complexidade dos serviços de saúde, respeitando as características regionais e fortalecendo o desenvolvimento da cultura de informação e informática em saúde.

Diretriz 10 Fortalecer a competência do Estado de intervir na área de produção de software em saúde. Definição de linhas de financiamento para o desenvolvimento de software em saúde, em articulação com agências financiadoras Atribuição de licença de software livre para todo o desenvolvimento financiado com recursos do SUS Estabelecimento de mecanismos de certificação e avaliação de qualidade do software e hardware desenvolvidos para a saúde Promoção de metodologias para o desenvolvimento de sistemas de informação em saúde e capacitação de recursos humanos no desenvolvimento de aplicações em saúde

Diretriz 11 Apoiar a prática profissional, através de uso de telecomunicações na assistência à saúde, ensino à distância, sistemas de apoio à decisão, protocolos clínicos e programáticos e acesso eletrônico à literatura especializada Diretriz 12 Estimular o uso de pesquisas amostrais e inquéritos periódicos para os casos em que não se justifique a coleta universal e contínua de dados, otimizando custos e o trabalho rotineiro

Diretriz 13 Apoiar a disseminação de informação em saúde para a população utilizando diferentes linguagens, mídias e veículos de comunicação, alcançando públicos específicos e facilitando o controle social em saúde Diretriz 14 Estimular a universalização do uso de bibliotecas virtuais em saúde para a disseminação de informações técnico-científicas, promovendo a ampliação do acervo e facilitando o acesso dos usuários.

Diretriz 15 Investir na formação e na capacitação permanente de recursos humanos na área de informação e informática em saúde. Articulação entre os Ministérios da Saúde, da Ciência e Tecnologia e da Educação; Inserção na lógica dos Pólos de Educação Permanente enfatizando o uso da tecnologia da informação; Desenvolvimento de programas específicos de capacitação na área tais como: cursos de extensão, cursos técnicos, pós-graduação senso lato e senso estrito e outros;

Diretriz 16 Institucionalizar mecanismos que garantam a participação de usuários e profissionais de saúde no processo de desenvolvimento de sistemas de informação em saúde para o SUS Diretriz 17 Instituir um “Plano Geral de Desenvolvimento de Sistemas de Informação em Saúde” para orientar o conjunto de esforços e investimentos, resultando em sistemas articulados e evitando o desperdício de recursos humanos, materiais e financeiros.

Diretriz 18 Estabelecer rede de centros colaboradores na área de informação e informática em saúde, selecionados através de processos abertos, de forma a melhor aproveitar a capacidade instalada. Diretriz 19 Estimular, através de editais de fomento, a produção científico-tecnológica relativa às diretrizes da Política Nacional de Informação e Informática em Saúde.

Perspectivas de implementação e efetivação da PNIIS

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