Descrição Karla Faria.

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Transcrição da apresentação:

Descrição Karla Faria

Descrição A descrição é uma espécie de retrato verbal de um determinado objeto. É descritivo o texto que tem por finalidade retratar algo, de forma que o interlocutor possa, por meio das palavras, criar mentalmente a imagem do objeto descrito. É importante ressaltar que como não há escrita sem intenção, descreve-se para atingir determinados objetivos, tais como: exaltar ou criticar; analisar conteúdos; fazer conhecer, direta ou indiretamente, o objeto descrito.

Descrição Ao descrever, a pessoa seleciona as palavras que pretende usar para que possa convencer o interlocutor. Se há um desejo de convencer, de fazer com que o interlocutor enxergue de acordo com a visão de mundo do enunciador, o texto descritivo possui uma função argumentativa. Sendo assim, a descrição pretende ser um retrato verbal. Todavia, pretende retratar aquilo que os olhos do enunciador veem, que muitas vezes pode não corresponder à realidade. A descrição pode ser:

Descrição Objetiva: quando se retrata a realidade como ela é. Subjetiva: quando se retrata a realidade segundo nossos sentimentos e emoção

Descrição objetiva: “A cômoda era velha, de madeira escura com manchas provocadas pelo longo tempo de uso. As três gavetas possuem puxadores de ferro em forma de conchas, nas duas laterais há ornamentos semelhantes àqueles de esculturas barrocas, os pés são redondos e ornamentados.”

Descrição subjetiva: “Dona Cômoda tem três gavetas. E um ar confortável de senhora rica. Nas gavetas guarda coisas de outros tempos, só para si. Foi sempre assim, dona Cômoda: gorda, fechada, egoísta.’’ (QUINTANA, Mário. Sapo amarelo. Porto Alegre: Mercado Aberto. 1984, p. 37).

Descrição sensorial A descrição sensorial, também conhecida por sinestésica, apóia-se nas sensações. Este tipo de descrição faz com que o texto fique mais rico, forte, poético; nele o leitor interage com o narrador e com a personagem. As sensações são:

Visuais: relacionadas à cor, forma, dimensões, etc. “Era um olho amendoado, grande, dum azul celestial, de traços suaves...” Auditivas: relacionadas ao som. “O silêncio tornara-se assustador, o zumbido do vento fazia chorar as janelas...”

Gustativas: relacionadas ao gosto, paladar. “Tua despedida amarga, o sorriso irônico, insosso; deixaram-me angustiado.” Olfativas: relacionadas ao cheiro. “O cheiro de terra trazido pelo vento úmido era prenúncio de chuva.” Táteis: relacionados ao tato, contato da pele. “As mãos ásperas como casca de árvores, grossas, ríspidas, secas como pedra.”

Descrição- ferramenta de desenvolvimento da narrativa; Define o perfil de um personagem; Cria a ambientação onde se desenrolará a narrativa; Adjetivos e advérbios; Euforização/ disforização; Narratividade e descrição;

retrato verbal; Valorização de adjetivos; presença de verbos de ligação; estaticidade (ausência de ação); Verbos flexionados no presente ou no pretérito.

Além disso, como os fatos reproduzidos numa descrição são todos simultâneos, nesse tipo de texto não existe relação de anterioridade ou de posterioridade entre os seus enunciados. Esse fato é comprovado com a disposição dos enunciados descritos que pode ser alterada sem que se corra o risco de mudar alguma sequência cronológica.

“A Praça da Alegria apresentava um ar fúnebre “A Praça da Alegria apresentava um ar fúnebre. De um casebre miserável, de porta e janela, ouviam-se gemer os armadores enferrujados de uma rede e uma voz tísica e aflautada, de mulher, cantar em falsete a “gentil Carolina era bela”, doutro lado da praça, uma preta velha, vergada por imenso tabuleiro de madeira, sujo, seboso, cheio de sangue e coberto por uma nuvem de moscas, apregoava em tom muito arrastado e melancólico: “Fígado, rins e coração!” Era uma vendedeira de fatos de boi. As crianças nuas, com as perninhas tortas pelo costume de cavalgar as ilhargas maternas, as cabeças avermelhadas pelo sol, a pele crestada, os ventrezinhos amarelentos e crescidos, corriam e guinchavam, empinando papagaios de papel. Um ou outro branco, levado pela necessidade de sair, atravessava a rua suando, vermelho, afogueado, à sombra de um enorme chapéu-de-sol.

Os cães, estendidos pelas calçadas, tinham uivos que pareciam gemidos humanos, movimentos irascíveis, mordiam o ar, querendo morder os mosquitos. Ao longe, para as bandas de São Pantaleão, ouvia-se apregoar: “Arroz de Veneza! Mangas! Macajubas!” Às esquinas, nas quitandas vazias, fermentava um cheiro acre de sabão da terra e aguardente. O quitandeiro, assentado sobre o balcão, cochilava a sua preguiça morrinhenta, acariciando o seu imenso e espalmado pé descalço. Da Praia de Santo Antônio enchiam toda a cidade os sons invariáveis e monótonos de uma buzina, anunciando que os pescadores chegavam do mar; para lá convergiam, apressadas e cheias de interesse, as peixeiras, quase todas negras, muito gordas, o tabuleiro na cabeça, rebolando os grossos quadris trêmulos e as tetas opulentas.”

Classificados Poéticos Vende-se uma casa encantada no topo da mais alta montanha. Tem dois amplos salões onde você poderá oferecer banquetes para os duendes e anões que moram na floresta ao lado. Tem jardineiras nas janelas, onde convém plantar margaridas. Tem quartos de todas as cores que aumentam ou diminuem de acordo com o seu tamanho e na garagem há vagas para todos os seus sonhos. Roseana Murray

Classificados Vendo mansão no Sweet Garden Residence I com jardim, garagem, hall, ampla sala de estar/jantar, cozinha, lavabo, 3 suítes com sacada. Edícula com área de serviço, dependência completa de empregada. Não perca essa oportunidade de morar bem e desfrutar de toda a infraestrutura que o Sweet Garden oferece: ônibus escolar, segurança 24 horas, clube com academia, restaurante panorâmico, quadras de tênis e polivalente, salão de festas refrigerado, piscinas adulto e infantil. Vale a pena conhecer o condomínio e usufruir disso tudo. Interessados entrar em contato no número 8555 95555690

Descrição de cena familiar “A família estava reunida em torno do fogo, Fabiano sentado no pilão caído, Sinhá Vitória de pernas cruzadas, as coxas servindo de travesseiros para os filhos. A cachorra Baleia, com o travesseiro no chão e o resto do corpo levantado, olhava as brasas que se cobriam de cinza.”