Introdução – América do Sul

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Introdução – América do Sul Início: no caderno!

América do Sul Mapa Físico

Países Platinos Até o século XIX esta região foi deixada de lado, devido: - às poucas riquezas encontradas inicialmente; ao clima temperado subtropical, que impossibilitava o cultivo de gêneros tropicais de interesse europeu; Argentina e Uruguai - Colonização tardia –pouca utilização de mão-de-obra escrava - Poucos negros e mulatos e grande presença de descendentes de italianos e espanhóis; Paraguai - Predominância de indígenas e mestiços;

Uruguai Argentina Menor país platino; Já apelidado de “Suíça sul-americana” – padrão de vida muito superior (até metade do século XX); Argentina É uma das nações mais industrializadas da América Latina; Dividida em: Andes, Pampas e Patagônia; Em comum: Bases econômicas: pecuária bovina e ovina; exportação de carne e lã (favorecendo a indústria de vestuário e calçados); Baixa taxa de analfabetos; Crises econômicas após o período ditatorial e queda acentuada do padrão de vida (concentração de renda e aumento da dívida externa);

Paraguai País mais pobre da América Platina; Baixo padrão de vida; Fraca industrialização; Base econômica: agricultura (algodão, soja, mandioca, milho e tabaco); Relações econômicas oscilantes entre Brasil e Paraguai (legais e ilegais) – problemas fronteiriços (fiscalização) e presença dos brasiguaios; Presença de Itaipú – Empresa Binacional (brasileira e paraguaia) – parte da energia paraguaia é vendida ao Brasil (o Tratado de Itaipú vem sendo revisado pelo Paraguai – preço da energia);

América Andina   População: resultante de uma intensa miscigenação (mestiços, indígenas e descendentes de europeus);concentram-se próximo à faixa litorânea (porção oeste); História: forte presença marcada pela civilização INCA (considerada altamente evoluída para época); No Aspecto físico divide-se: Montanhosa - Andes com elevadas altitudes e baixas temperaturas; Litorânea - faixa de terra que vai dos Andes até o mar (oeste); Áreas florestais - Amazônia. Destacam-se ainda áreas como a região do Chaco, onde se situa a área do Pantanal e a do Deserto do Atacama (norte do Chile e Sul do Peru);

Bolívia País mais pobre da América Andina e da América do Sul; Base econômica : Estanho (principal produto exportado); Mineração Petróleo; Gás Natural; Agropecuária: criação de carneiros; Coca e maconha; Principal problema: Ausência de saída para o Mar, dificultando seu comércio externo já que a navegação é o meio mais eficaz e barato para troca de mercadorias. A Bolívia reivindica com o Chile essa saída para o mar. Evo Morales – Processo de estatização (setor petrolífero).

Colômbia nação mais populosa da América Andina; principais cidades: Bogotá, Medellín, Calí, Barranquilla e Cartagena; Produtos de exportação: café (65%), esmeraldas (maior produtor), petróleo, carvão, ouro e açúcar; Industrialização fraca, porém vem crescendo bastante; Problema: Tráfico de Drogas (maconha e cocaína) que arrecada divisas superiores ao do próprio café (US$120 bilhões) o que facilita na geração de empregos diretos e indiretos, já que o consumo é crescente no mundo inteiro; O governo é frágil diante do tráfico; FARCs (forças armadas revolucionárias da Colômbia)e M-19 - organizações guerrilheiras (1955) de esquerda que controlam boa parte do país, promovendo inclusive, conflitos armados contra o poder;

Chile economia mais moderna e industrializada da América Andina; possui a maior renda per capita da América do Sul (US$9 100); país de formato estreito e extenso: ao norte há presença de áreas desérticas (Atacama), ao sul predominam as regiões mais frias e na porção central há a concentração das principais cidades, da população e atividades econômicas; Economia - os anos 80 foram marcados por políticas liberalizantes baseadas em: privatizações; abertura para o comércio externo; aumento das exportações (cobre, peixes e frutas); essa política trouxe bons resultados como o aumento real dos salários acompanhado de maior prazo para pagamento da dívida externa e maiores investimentos estrangeiros;

Venezuela juntamente com o Chile formam os países de melhor padrão de vida da América Andina; elevada renda per capita devido às exportações de petróleo (principal produto) no lago Maracaibo, o que favorece o desenvolvimento das indústrias petroquímicas; Em relação ao Brasil, possui uma melhor distribuição de renda e problemas sociais menos alarmantes; A partir de 1970 torna-se uma área de atração para peruanos, bolivianos e brasileiros em busca de emprego e melhor nível de vida;

Equador Peru menor país da América Andina; principais cidades: Guayaquil (região portuária) e Quito; economia frágil e atrasada cuja base é na exportação de petróleo, café, banana e cacau; Peru País de elevada concentração de renda; Bases econômicas: Pesca (maior produtor e exportador); Mineração (cobre, petróleo e prata); Agricultura (coca, trigo, milho, café e cana); Base industrial: indústria pesqueira e petroquímica;

Guianas A Guiana (Inglesa) - possui poucas indústrias e a base econômica está na extração mineral (bauxita) e na agricultura; sua população é composta de uma minoria de origem européia, 50% de descendentes de indianos e 40% de negros e mulatos; A Guiana Francesa possui um centro de alta tecnologia por conta da presença da Agencia Espacial Européia (Foguetes), o que atrai imigrantes haitianos, principalmente; sua base econômica está na extração de madeira e na pesca; Guiana e Suriname(antiga Guiana inglesa e holandesa, respectivamente) tiveram sua independência apenas no século XX e Guiana francesa não é independente (permanece como "território ultramar" da França) O Suriname é o país que possui o melhor padrão de vida da região; possui a maior reserva de bauxita e é de industrialização pouco desenvolvida; sua população é composta de uma minorias de indianos e indígenas e há predomínio de negros e mestiços;

América do Sul: Integração física e energética Capítulo 40

Integração física Meta: construção da rodovia transoceânica, visando abrir caminho para a circulação de mercadorias entre o Brasil e o Oceano Pacífico (pág. 573); Dados: 2600km interligando Rio Branco (AC) aos portos peruanos (Ilo, Matarani e San Juan Marcona);

Transoceânica Problemas relacionados - construção e manutenção: Altitude: dificuldade na adaptação de trabalhadores (ar rarefeito); Pontes estreitas : necessidade de adaptação, reconstruindo trechos (ampliação) que antes eram estreitos demais; Chuvas – durante 8 meses há chuvas intensas, riscos de avalanches e frequentes deslizamentos de terra; Grande amplitude térmica no inverno: 15 graus negativos a 20 positivos. Congela radiador dos veículos.

Transoceânica

Transoceânica

Transoceânica Ponte sobre o Rio Madre de Dios, no Peru

Situação atual Tentativa de ampliar a integração de transporte, energia e comunicação entre países vizinhos; Raras conexões com as redes dos países vizinhos (menor circulação de pessoas e mercadorias) pág. 573; Órgãos - CIER – Comissão de Integração Elétrica Regional - OLADE – Organização Latino Americana de Desenvolvimento Objetivo: viabilizar projetos de cooperação bilateral (áreas fronteiriças, principalmente)

Aliança do Pacífico deve fechar acordo para zona de livre comércio Presidentes de Chile, Colômbia, México e Peru querem acordo até março 28/01/2013 07h46 http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/01/alianca-do-pacifico-deve-fechar-acordo-para-zona-de-livre-comercio.html

Iirsa – Iniciativa para a integração e infra-estrutura regional sul Americana Engloba os 12 países americanos independentes; Ênfase no eixo sul e sudeste brasileiro (RJ-SP), Mercosul – Chile, locais onde se concentram os mais importantes fluxos comerciais da América do Sul; Expansão em direção à Bolívia (gasoduto) – ampliação até o Rio Grande do Sul, devendo chegar a Argentina, que já possui interligação com o Chile e a Bolívia. Brasil e Argentina são os países com a maior frota de veículos a gás natural do mundo

Plano Puebla-Paraná – Projeto Mesoamérica Interligação, desde o México até o Panamá (abrangendo mais 6 países); Proposta para novas conexões elétricas favorecendo a maior integração entre os países, com os seguintes objetivos: - desenvolvimento social; - uso sustentável de recursos; - combate à pobreza; - proteção ambiental; Na América Central, com 65 milhões de habitantes, cerca de 60 % vive em situação de pobreza extrema.

Críticas ao Plano Puebla-Paraná Quanto ao orçamento: 85,2% voltado para a construção de estradas 11,1% para conexões elétricas 1,3% para o turismo 0,8% -desenvolvimento social 0,4% -desenvolvimento sustentável Sistema viário beneficiará a ligação entre EUA e Panamá, favorecendo os interesses americanos na região; Instalação de indústrias maquilladoras (empresas estrangeiras), exportando a baixos impostos, gerando empregos (redução do fluxo de migrações) com baixa remuneração, onde estas, são frequentemente acusadas de violar direitos trabalhistas, gerando protestos.

Integração Energética

Itaipu – Binacional Tensão diplomática: O Brasil compra quase toda energia que cabe ao Paraguai; Reclamação por parte do Paraguai: a tarifa paga é muito inferior ao valor de mercado; Brasil custeou a construção da Usina; Intenção paraguaia: renegociar o acordo que fixa o preço da energia vendida ao Brasil.

Gasoduto Bolívia Brasil - Gasbol Em operação desde 1999; Possui 3.150 km de extensão, sendo 2.593 km em território brasileiro e 557 em território boliviano; Interliga a cidade de Santa Cruz de la Sierra até o estado do Rio Grande do Sul (Canoas) Tensão diplomática: Em 2006, o governo boliviano nacionalizou todas as empresas que exploram hidrocarbonetos, inclusive da Petrobrás;

Integração com a Venezuela Lento processo de integração; Projetos em comum entre a Petrobrás e a PDVSA (Petróleos da Venezuela S.A.), pouco avançam e são marcados por impasses, tensões e desavenças (construção de refinarias em Pernambuco e acordos para novas áreas de exploração no Rio Orenoco); Crítica do governo venezuelano ao uso/produção de biocombustíveis (marcado por vantagem brasileira no mercado internacional) ;

Perspectivas de Integração

Perspectivas de Integração Na Cúpula energética 2007, foi criada a Unasul – União das nações Sul-americanas (12 países) com objetivo de promover maior integração comercial e econômica, além de prever: Livre-comércio, com perspectiva de criação de uma moeda única; Integração física, energética e em comunicação; Políticas de desenvolvimento rural e agroalimentar; Cooperação em tecnologia, ciência, educação e cultura; Criação de uma “cidadania sul-americana”, com reconhecimento progressivo de direitos de cidadãos de um país em qualquer outro Estado-membro. Preocupação: consolidar uma integração menos voltado para os interesses das grandes empresas e mais voltado para os interesses da população!!