A Economia Açucareira 10/04/2017 www.nilson.pro.br.

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Transcrição da apresentação:

A Economia Açucareira 10/04/2017 www.nilson.pro.br

O único objetivo dos portugueses na colonização das terras brasileiras era acumular riquezas. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Possuiam uma política protecionista e uma adoção de mecanismos que garantissem uma balança comercial favorável. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Os papéis exercidos pela Colônia, portanto, eram fornecer gêneros e matérias-primas para a Metrópole e absorver parte da produção metropolitana. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Essa relação de dominação foi expressa pelo Pacto Colonial, por meio do qual a Colônia se obrigava a vender somente para a Metrópole e comprar unicamente dela. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Dessa forma, Portugal poderia pagar o que imaginasse e cobrar o que achasse conveniente. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Nossas terras, portanto, exerceram, durante o Período Colonial, esta função: serem exploradas. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

A opção pelo açúcar como produto chave para o desenvolvimento da Colônia, a quatro aspectos: 10/04/2017 www.nilson.pro.br

• O açúcar era adaptável às condições climáticas e territoriais do Brasil. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

• Já era produzido por Portugal desde antes dos descobrimentos nas suas ilhas do Atlântico. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

• Associação entre Portugal e Holanda, que financiou os altos custos de instalação. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

• Era uma especiaria largamente procurada na Europa, onde era vendida com consideráveis lucros. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Há notícias da produção de açúcar na Colônia desde 1516 Há notícias da produção de açúcar na Colônia desde 1516. Em 1526, há um registro de pagamento de imposto sobre um carregamento de açúcar nos portos de Lisboa. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

O introdutor da cana no Brasil foi Martim Afonso de Sousa, em São Paulo. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

A Estrutura da Produção Açucareira 10/04/2017 www.nilson.pro.br

A produção do açúcar no Brasil seguiu duas lógicas distintas, mas complementares: 10/04/2017 www.nilson.pro.br

A do mercantilismo, que determinava o acúmulo de riquezas na Metrópole por meio da exploração da Colônia; 10/04/2017 www.nilson.pro.br

e da própria Colônia e sua gente, com suas dificuldades e limitações, o que exigia um constante esforço de adaptação. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Latifúndio: Muito lucro exigia produção em larga escala.Como havia muita terra, por que não aproveitá-la? 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Monocultura: A produção de açúcar em larga escala impedia a diversificação econômica, ampliando a dependência dos colonos dos produtos portugueses. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

•Mão-de-obra compulsória: A intenção de maximizar os lucros e limitar o número de proprietários foram as razões para utilização da mão-de-obra escrava. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

O negro chegava ao Brasil, depois de adquirido na África, pela prática do escambo com os chefes dos grupos tribais: em troca de quinquilharias, negros capturados de outras tribos eram entregues aos brancos. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Trazidos em navios denominados de tumbeiros, cerca de 40% da “carga” perecia. Mesmo assim, os lucros com esse “negócio’ eram mais vantajosos do que qualquer outro. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

A estrutura da produção descrita denominou-se plantation e destinou-se a complementar a economia portuguesa. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Os engenhos localizavam-se geralmente próximo aos rios, para aproveitar a força motriz das águas e também para facilitar o escoamento da produção. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

3. Casa de engenho (moenda) 4. Capela 5. Casas de empregados livres Casa-grande 2. Senzala 3. Casa de engenho (moenda) 4. Capela 5. Casas de empregados livres 6. Canavial (partidos de cana) 7. Curral 8. Reserva florestal 9. Roças de subsistência (alimentos) 10. Rio 10/04/2017 www.nilson.pro.br

As moendas funcionavam vinte horas por dia, parando apenas para a limpeza. Muitos escravos traba­lhavam dois turnos, em um ritmo que muitas vezes durava de oito a nove meses. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

No final do século XVI, estima-se em cerca de 500 mil arrobas (cada arroba eqüivale a 15 quilos) a quantidade de açúcar produzida na Colônia. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

• Pecuária: o gado serviu como fonte de alimento, vestuário e força motriz; 10/04/2017 www.nilson.pro.br

• Algodão: base da produção das roupas dos escravos. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

• Mandioca: alimento essencial para a subsistência do engenho, particularmente dos escravos. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

• Fumo e Aguardente: produtos de baixo valor de produção, funcionaram como “moeda” no tráfico negreiro. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

A Sociedade Açucareira 10/04/2017 www.nilson.pro.br

A sociedade açucareira era rural, estratificada e patriarcal. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Na pirâmide social, encontravam-se respectivamente o senhor de engenho; os funcionários graduados; os clérigos; os mercadores; os lavradores e trabalhadores livres; e por último os escravos. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Também podemos citar pedreiros, carpinteiros e especialistas na produção do açúcar, que chegavam a consumir até 25% da receita do engenho. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

Comerciantes, traficantes de escravos, funcionários da Coroa e religiosos que, somados aos mestiços, forros, mendigos e prostitutas. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

A senzala era infecta, escura e úmida A senzala era infecta, escura e úmida. As vestimentas constituíam-se de verdadeiros farrapos. As revoltas, fugas e suicídios eram muito freqüentes. 10/04/2017 www.nilson.pro.br

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