SOCIEDADES TRIBAIS.
As sociedades tribais não têm Estado, não têm classes, não têm escrita, não têm comércio, não têm escola. Para o homem da tribo, a natureza está “carregada de deuses” e o sobrenatural penetra em todos as dependências da realidade vivida e não apenas no campo religioso. Os mitos e os ritos são transmitidos oralmente, e a tradição se impõe por meio de crença, permitindo a coesão do grupo e a repetição dos comportamentos considerados desejáveis. Apesar da divisão de tarefas, o trabalho e o seu produto são sempre coletivos.
Os homens e mulheres executavam atividades diferentes. As mulheres eram responsáveis pela colheita, alimentação (cozinhar), cuidar das crianças e também faziam produtos artesanais, como roupas e redes. Já os homens eram responsáveis pela alimentação (caça e pesca) e faziam ferramentas.
Eles trabalhavam pouco devido os seus conhecimentos sobre os produtos que a natureza fornecia (plantas e animais), a forma como crescem e reproduzem. Não são os homens que produzem, pois eles simplesmente recebem aquilo que precisam da natureza. Não existia uma divisão de classes sociais e nem desigualdade, as pessoas compartilhavam todas as suas coisas, porém eles respeitavam o membro mais velho da tribo (pajé), por ser o mais sábio de todos.
Os seus equipamentos e instrumentos eram muito simples e rudimentares, porém muito eficazes.