O ser humano é histórico-social: Materialismo Dialético

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O ser humano é histórico-social: Materialismo Dialético KARL MARX (1818-1883) Alemanha wikipedia O ser humano é histórico-social: Materialismo Dialético

1847- Escreve artigos para a Gazeta Renan- defendendo o liberalismo, sendo contra o governo aristocrático e burocrático Alguns anos depois escreve para outro jornal francês, no qual escreve uma crítica a filosofia idealista hegeliana. Marx afirma que Hegel inverte a relação entre o que é determinante – a realidade material – e o que é determinado – as representações e conceitos acerca dessa realidade. Essa proposta seria uma grande mistificação que pretende entender o mundo real, concreto, como manifestação de uma Razão absoluta.

Para Hegel a relação social de sua época – SENHOR X ESCRAVO – era defensável esta divisão (no que diz respeito a posse de bens quanto as atividades massificantes - trabalho), porque o indivíduo está no lugar segundo sua disposição de ânimo. Dependendo desta, o indivíduo até poderia ascender na camada social.

Para Marx não existe indivíduo formado fora das relações sociais Para Marx não existe indivíduo formado fora das relações sociais. A essência humana é o conjunto das relações sociais. - Capital e Trabalho – Atividade fundamental do ser humano, mas o capital torna o trabalho massificante e alienado, e o transforma em uma mercadoria. - Modos de produção e Forças de Produtivas – Produção do material em um dado estágio de desenvolvimento social – desenvolvimento de forças produtivas (força de trabalho/meios de produção – máquinas, ferramentas...).

Divisão do Trabalho – Formas de como a sociedade se organiza para suprir suas necessidades – formas de propriedade – quem concede / quem executa donos dos meios de / donos da força produção CAPITAL de trabalho Burgueses Proletários

Modelo Econômico Brasileiro/2010 zekzander

MEIOS DE PRODUÇÃO CAPITAL

DONOS DA FORÇA DE TRABALHO INDIVÍDUOS

Somente pela luta de classes A DIVISÃO que há entre os indivíduos da sociedade – opressores (burgueses) e oprimidos (proletários) chegará ao fim e haverá a igualdade entre os indivíduos. - Luta de Classes – Relação de caráter exploratório, assim deve haver uma revolução social do proletariado rumo ao socialismo (NÃO HAVERÁ MAIS DIVISÃO DE CLASSES) – a luta de classes é o motor da história. Mercado: -Fetichismo: o valor imaginário de um produto. Se dá quando a relação entre os valores (dos objetos produzidos) aparece como algo natural, independente dos homens que os criaram. A criatura se desgarra do criador. - Mais-Valia: é o excedente do trabalho não pago - LUCRO

- Valor de Uso: o valor utilitário de determinado produto. Valor de Troca: valor simbólico, criado em função da mais-valia. (lucro comercial) Alienação: faz com que o trabalhador não perceba sua condição de explorado. Ideologia: as classes dominantes controlam os meios de produção – A infraestrutura (conhecimentos científicos, fábricas, sementes, tecnologia etc.), que está nas mãos da classe dominante, determinando a superestrutura (Estado, Direito – leis elaboradas, Religião – o trabalho recompensa o pecado, Cultura etc.). A superestrutura é uma construção ideológica que serve para garantir o poder da classe dominante, mantendo a classe trabalhadora alienada.

Para Marx, após a luta de classes, um representante do povo irá governar a sociedade para se constituir a igualdade social. Após esta conquista não haverá mais Estado, ou seja, não haverá mais governante, pois, os INDIVÍDUOS AGIRAM DE MANEIRA ÉTICA UNS COM OS OUTROS Esta é a proposta Socialista de Karl Marx, diferente do comunismo rude que pretendia retirar os bens da população e dividi-lo em partes.

As experiências socialistas: - 1917 União soviética (URSS), Revolução Russa liderada por Lênin deu origem a primeira república socialista. Após a Segunda Guerra Mundial, vários países da Europa centro-oriental passaram a fazer parte do bloco da chamada "Cortina de Ferro" e, em seguida, China, Cuba e alguns países africanos aderiram ao socialismo. A União Soviética enfrentou inúmeras dificuldades para a superação da economia semifeudal russa, além da hostilidade de outros países e dos movimentos internos de contra-revolução. Apesar disso, em 1940 o analfabetismo foi totalmente erradicado e o país tornou-se grande potência mundial. No governo de Stálin (1924-1953), o Estado tornou-se totalitário, a polícia política foi a caça dos dissidentes instaurando uma era do terror, mortes, confinamento em campos de concentração, trabalhos forçados.

Após a morte do ditador, Kruchev (1953-1964) deu início ao processo de "desestalinização", criticando os excessos do seu antecessor e os desvios do marxismo. No período subsequente, a retração do crescimento provocou a queda da qualidade de vida, além de um Estado corroído pela corrupção. Ao chegar ao poder, em 1985, Gorbachev deu início à perestroika, que significa "reestruturação da economia", aplicando uma série de medidas saneadoras, na tentativa de quebrar a rigidez do planejamento estatal e introduzir elementos de regulação de mercado. Com a glasnost ("abertura", "transparência"), procurou reformar as instituições políticas, renovando os quadros da velha e

autoritária elite burocrática dirigente, além de libertar presos políticos e favorecer a difusão dos ideais da imprensa livre e da liberdade individual. A "ordem" mantida pela força desmoronou-se e os países-satélites (Tchecoslováquia, Hungria, Polônia, Bulgária e Romênia) proclamaram um a um sua independência, enquanto a Alemanha Oriental se fundiu à Ocidental, após a queda do Muro de Berlim, em 1989. Posteriormente, a própria União Soviética desintegrou-se, incapaz de manter unidas as repúblicas, com sede em Moscou, voltou a se chamar Rússia. Até o momento, na América Latina, a família Castro se mantém no poder em Cuba. No extremo Oriente, a China permanece comunista, embora participe da economia de mercado, continua a repressão, impede a liberdade política.

Algumas conquistas sociais dos países em que se implantou o socialismo: queda do analfabetismo; acesso à saúde e à moradia. Tudo isso, no entanto, ao preço do controle da liberdade individual. A social-democracia Enquanto o marxismo desejava chegar ao socialismo pelos meios radicais da revolução e da violência, para o movimento social-democrata seria possível atingir o mesmo fim respeitando o jogo democrático e as instituições. Nem por isso, a social ­democracia se identifica com as tendências do reformismo burguês que não negam o capitalismo, como, por exemplo, o Estado do bem-estar social,

Do ponto de vista ideológico, esse movimento sofreu acusações tanto dos liberais, que o consideram paternalista, com o risco de tornar o Estado muito forte, como também dos socialistas, que a acusam de conviver bem demais com o capitalismo, sem conseguir superá-lo, restringindo-se a um "reformismo burguês". A partir de 1970, muitas conquistas sociais foram alcançadas por primeiros-ministros que seguiam esse ideário na Escandinávia (Suécia e Noruega), Finlândia, Grã-Bretanha, na então Alemanha Ocidental, na Áustria, Holanda e Bélgica. Para arcar com os benefícios sociais, o Estado aplicou um sistema de tributação de rendas de modo que os mais ricos pagas­sem mais imposto.

Com o tempo, porém, a social-democracia sofreu críticas devido à elevada carga fiscal muitas vezes desestimulante para os empresários, com riscos de levar a economia ao impasse. Além disso, o Estado, sobrecarregado de funções, não conseguia suportar o peso do aparelho burocrático. Após esse período, alguns países esboçaram políticas social-democratas; mas na década de 1990, as crises do capitalismo e o aumento do desemprego em todo o mundo provocaram outra guinada à direita, além do que, com as ondas de imigração, recrudesceram os movimentos neonazistas de repúdio aos estrangeiros que procuravam os países ricos na esperança de trabalho.