CNA Novembro 2009 QUE FUTURO? PAC Em Português. UNIÃO EUROPEIA PORTUGAL RECEBE.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
I ENCONTRO COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES APÍCOLAS DOS AÇORES
Advertisements

O Modelo de Jesus para Crescimento e Serviço
Índice INTRODUÇÃO NOVA LINHA DE CRÉDITO BONIFICADA PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA MADEIRA II 2.
SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
DG Agricultura e Desenvolvimento Rural Comissão Europeia
15 de Maio Quadro Comunitário de Apoio III.
(Perigo ambiental do planeta, principalmente 3o.Md)
EUROPA – ASPECTOS HUMANOS E ECONOMICOS
ordenamento do território e urbanismo
Visão Global da Macroeconomia UNIVERSIDADE DOS AÇORES
AGRICULTURA BRASILEIRA PROF.º CÉLIO
2012 A ERRADICAÇÃO DA POBREZA NOS MUN ICÍPIOS CEARENSES
Agricultura Mundial I, II e III – G13, G14 e G15
Estratégia Nacional para a Deficiência - ENDEF
Seminário ''Flutuações dos Preços nos Mercados dos Cereais - Razões e Consequências‘’ Apresentação da ANPOC – Associação Nacional de Produtores de Cereais,
MEDIA de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2013 Associação MEDIA Desk Portugal.
Acções estruturais EU-Política Regional Agenda Reforçar a concentração
SECTOR COOPERTIVO AGRÍCOLA:
TURISMO EM PORTUGAL.
ADIPA 30º Aniversário Perspectivas de evolução no sector Alimentar
Causas Efeitos Soluções e Propostas
VIH Portugal Lisboa, 27 e 28 de Março de Prevenção e Tratamento Como asseguram os países o acesso continuado à medicação e aos consumíveis ? O Contributo.
O sector eléctrico actualmente encontra-se a enfrentar inúmeros problemas e desafios, dentre eles, a sustentabilidade económico-ambiental.
O Homem * A Agricultura * O Ambiente
Germano Martins Vigo, 7 de Novembro de 2008
Declaração de Cork Uma Europa rural viva". Conferência Europeia sobre o desenvolvimento rural Reunida em Cork, Irlanda 7 a 9 de Novembro de 1996.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Projeto de Lei Orçamentária 2010 Ministro Paulo Bernardo Silva Brasília, 31 de agosto de 2009.
ALENTEJO XXI DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA E CRIAÇÃO DE EMPREGO 3.2 MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA 3.1.1Diversificação de Actividades na Exploração.
MEDIA de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2013 Associação MEDIA Desk Portugal.
Gestão, Inovação e Competitividade na Agricultura
DEPARTAMENTO ECONOMIA AGRÁRIA COTHN Março 2006 COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO NA AGRICULTURA Carlos Noéme Hortofrutícultura 2013.
Organizações de Produtores
UNAC/CNA Seminário internacional organizado pela CNA – Portugal Sábado, 20 de Março de 2010 Cidade de Espinho Apresentação: José Catarino Xerinda.
SESSÃO III – INVESTIMENTO AGRICOLA Uma Visão Empresarial Batalha – 3 Março 2006 Humberto Teixeira – Grupo HUBEL.
MEDIA de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2013 Associação MEDIA Desk Portugal.
Situação do sector Horofrutícola Nacional COTHN Batalha 20 de Fevereiro 2014.
Actividade arqueológica Apresentação dos resultados Inquérito nas autarquias.
Como usar o comércio para a erradicação da pobreza
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL
Ano Europeu do Voluntariado 2011
M. Patrão Neves M. Patrão Neves A Reforma da PAC: perspectivas para a agricultura açoriana PAC pós-2013 Orientações fundamentais das.
O Futuro da Europa Elisa Guimarães Ferreira e o Alargamento Escola Filipa Vilhena – Porto, 21 de Março de 2003 QUAL A POSIÇÃO PORTUGUESA.
Recursos Naturais Mónica Costa Nº5621 9ºD.
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL (PDRS)
ENQUADRAMENTO DO SETOR DA CUNICULTURA – PAC 2013
Potencial de investimentos na
Serviço de Aconselhamento Agrícola. O Serviço de Aconselhamento Agrícola da ARAAM é um serviço que a Associação Regional dos Agricultores do Alto.
Trabalho de geografia Agricultura e pecuária
1 VALORIZAR E TORNAR MAIS COMPETITIVA A REGIÃO ALENTEJO OPORTUNIDADES E ESTRATÉGIA NO HORIZONTE EUROPA 2020 Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
Correção da 1.ª ficha de avaliação
Proposta OGE 2015 em análise
SECTOR CORTIÇEIRO EM PORTUGAL PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO Rota da Cortiça, São Brás de Alportel – 26 de Julho de 2008.
Desenvolvimento Rural : um novo quadro de oportunidades
PIIP Programas de Investimentos em Infra- estruturas Prioritárias Apresentação do Documento de Orientação Estratégica CCB – Centro Cultural de Belém 05.
19 de novembro de 2013 Seminário A suinicultura e o Ambiente.
QREN Que Prioridades para Portugal? Nuno Vitorino 29 Março 2006 OBSERVATÓRIO DO QCA III - Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território.
Categorias das Listas Vermelhas IUCN Projecto em Ecologia Terrestre Departamento de Biologia Luís Silva 2002.
Núcleo Econômico Comunitário - A parte mais desenvolvida da UE é a área que envolve a Alemanha, França, Benelux, Centro-sul da Grã Bretanha, Suécia, Dinamarca.
AGRICULTURA E PECUÁRIA
A ECO-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da Terra são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.
Acções estruturais EU-Política Regional Agenda Organização de parcerias Uma política de coesão mais descentralizada No interior dos Estados-Membros:
Futuro dos jovens agricultores no quadro da PAC pós 2013
Pequenos Frutos: uma bolha ou um futuro? Ciclo de Conferências: PDR2020 e Empreendedorismo Agrícola Hugo Costa Diretor de Serviços de Programação e Políticas.
Agricultura portuguesa
DPP1 O DESENVOLVIMENTO RURAL NO PÓS 2006 zFundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural (FEADER)
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DA CAP EM BRUXELAS Parlamento Europeu 1.Acompanhamento da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural 2.Acompanhamento da.
Os principais problemas atuais das áreas rurais em Portugal são:
19 de Novembro 2009 | Viana do Castelo OS “PLANOS DE ORDENAMENTO DO LITORAL” NO CONTEXTO DE UM PLANEAMENTO TERRITORIAL INTEGRADO Célia Ramos.
O Justo Valor Investigação & Desenvolvimento Vasco Salazar Soares Ana Amorim Jornadas de Contabilidade e Finanças “Contabilidade e Finanças no Sec. XXI”
Trata-se do acordo de parceria adotado entre Portugal e a Comissão Europeia, que reúne a atuação dos 5 Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (2014/2020):
Transcrição da apresentação:

CNA Novembro 2009 QUE FUTURO? PAC Em Português

UNIÃO EUROPEIA PORTUGAL RECEBE

RESULTADOS POR UNIDADE FAMILIAR

AJUDAS DA PAC PORTUGAL RECEBE MENOS : POR EXPLORAÇÃO ( tem muitas e com áreas médias pequenas ) POR HECTARE ( baixas produtividades, histórico, culturas apoiadas ) POR UNIDADE DE TRABALHO ( mais gente na Agricultura )

 < euros %  –  –  >  estes 3 % ( 13 em 405 ) recebem em média euros/ano/cada euros/mês/cada contos/ “ / “  405 beneficiários O QUE RECEBE ESTÁ MAL DISTRIBUIDO EXEMPLO NUM CONCELHO ALENTEJANO:

AUTO – SUFICIÊNCIA DE PORTUGAL

cereais vinho bovinos de carne bovinos de leite ovinos preços de venda / comercialização custo dos factores de produção RPU fileiras estratégicas/prioritárias SITUAÇÃO ACTUAL  Instrumentos de apoio ProDeR INGA/ IFAP

ALQUEVA REVISÃO DA PAC/ EXAME DE SAÚDE regionalização das ajudas ? fim das quotas leiteiras ? menos ajudas à produção mais desligamento mais ajudas Desenvolvimento Rural fim das ajudas à Produção ? > FUTURO

manutenção sistemas pecuários extensivos ( RA ) melhoria da qualidade dos produtos agrícolas apoio sistemas economic. vulneráveis ( leite ) apoio protecção património oleícola nacional apoio pastoreio extensivo NOVAS AJUDAS PRÓXIMA CAMPANHA

REVISÃO DAS ZONAS DESFAVORECIDAS INTERMÉDIAS > 2013 ACABAR COM CRITÉRIOS SOCIO-ECONÓMICOS ??? - CENÁRIOS : 1 – STATUS QUO + Suprimir Indicadores sócio-económicos e identificar critérios mais adequados para definir desvantagens naturais com reflexos na agricultura CRITÉRIOS COMUNS Designar por meio dos critérios comuns : solo, clima, interacção solo/clima e declive, excluindo vinha e olival REGRAS DE ELEGIBILIDADE Designar por meio dos critérios biofísicos comuns : solo, clima, interacção solo/clima e declive, excluindo agricultura intensiva 4 – ELEVADO VALOR NATURAL Delimitar somente terras agrícolas classificadas como de elevado valor natural em zonas afectadas por desvantagens naturais

COMO HABITUALMENTE A UE APONTA GRANDES DEFEITOS AOS DOIS CENÁRIOS “ EXTREMOS “ : - CENÁRIO 1 ( STATUS QUO “ “ falta de transparência, de objectividade e de fundamento científico para os critérios de classificação “ “ tratamento desigual dos beneficiários, factor de crítica do sistema de delimitação actual “ CENÁRIO 4 ( ELEVADO VALOR NATURAL ) “ existem obstáculos significativos e objectivos para a avaliação desta opção “ “ o processo de identificação de indicadores de elevado valor natural, no âmbito do quadro comum de acompanhamento e avaliação do desenvolvimento rural não está suficientemente desenvolvido nos Estados – Membros “ TAMBÉM, COMO HABITUALMENTE, PREFERE/OPTA CLARAMENTE POR UM DOS OUTROS CENÁRIOS “ ao comparar com o cenário 2, o cenário 3 inclui mais requisitos em termos de práticas de gestão agrícola e limitaria o apoio aos sistemas agrícolas que dão um contributo positivo específico para a gestão sustentável do espaço rural “ “ o cenário 2, que implicaria privilegiar uns sectores em relação a outros, tornou-se inexequível devido aos compromissos da UE no âmbito da OMC “ “ a opção 3 surge, portanto, como a que melhor poderá contribuir para os objectivos, em matéria de ambiente, desde que o regime de ajudas seja aplicado em harmonia com as outras medidas do Eixo 2 “

CRITÉRIOS BIOFÍSICOS ( CENÁRIO 3 ) Classificação do território com base em 8 critérios : 2 DE SOLO 4 DE CLIMA 1 INTEGRADO SOLO/CLIMA 1 DE DECLIVEP PORTUGAL PERDERIA A MAIOR PARTE DAS ACTUAIS OZD Todo o Alentejo Parte das Beiras Parte do Ribatejo/Setúbal Parte do Algarve ESTAS ZONAS PERDERIAM AINDA Majoração nos Investimentos Acesso a Programas para ZD PORTUGAL, SE ESTE CENÁRIO ESTIVESSE JÁ EM VIGOR Perderia, no actual Quadro, 189 milhões de euros

EM RESUMO 1 – Trata-se de mais uma ameaça de corte nas verbas com prejuízo para os EM do sul/mediterrâneo em favor dos EM do norte Exemplo de zonas incluídas nos novos critérios a) º célsius ( ACUMULADOS ) de temperaturas < 5 º durante O ANO b) 10 dias CONSECUTIVOS de temperaturas > 35 º celsius c) teor no solo de matéria argilosa ( no Alentejo APENAS OS BARROS DE BEJA seriam considerados zona desfavorecida... ) 2 – Trata-se de mais um agravar das condições de vida/sobrevivência para grande parte do País, da Agricultura, dos Agricultores e do Mundo Rural 3 – Portugal não pode aceitar esta Proposta e, para defesa do País, do Ambiente, da Natureza deve exigir medidas/critérios que ajudem a Agricultura, os Agricultores, o Mundo Rural, que combatam a desertificação e o êxodo rural, que proporcionem e garantam Sustentabilidade

4 – Portugal deve rejeitar que se usem apenas os critérios solo – clima – declive, batendo-se pelos critérios sócio- económicos : a) No actual quadro 2007 – 2013 Portugal recebe 1,95 % da verba alocada pela UE às zonas desfavorecidas intermédias ( OZD ) b) A MBS/Ha é, em Portugal, 58 % da média da UE-27, 50 % da França e 48 % da Alemanha, sendo que no Alentejo é de apenas 26 – 22 – 21 %, respectivamente c) Os encabeçamentos/ha de herbívoros reprodutores são, em Portugal, 40 % de França e 28 % da Alemanha, sendo no Alentejo de 25 e 19 %, respectivamente d) A produtividade no trigo ( média ) é, em Portugal, 51 % da Espanha, 28 % da UE-27, 20 % da França e 19 % da Alemanha 5 _ PORTUGAL DEVE EXIGIR QUE SEJAM INCLUÍDOS NOVOS CRITÉRIOS PARA ALÉM DOS JÁ EXISTENTES, nomeadamente : UDE/HA ( ou por 10 ha ) UDE/UTf ( unidade de trabalho familiar ) PIB/capita Ajudas/ha e por Utf REF ( rendimento do empresário e família ) / UTF Indicadores de densidade Populacional, Desertificação e Êxodo Rural

Agradeço a vossa presença! “ Só há mundo rural com agricultura e agricultores a produzir!... “