Grupo: Bruno, Claudia, Felipe B., João Lucas, Lyara. Série: 2B

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Transcrição da apresentação:

Grupo: Bruno, Claudia, Felipe B., João Lucas, Lyara. Série: 2B PARNASIANISMO Grupo: Bruno, Claudia, Felipe B., João Lucas, Lyara. Série: 2B

Movimento literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo entre o século XIX e o início do século XX. Brasil e França foram os dois únicos países em que se floresceu com toda força.

Na França, o movimento surgiu em 1866, com a publicação da revista Le Parnaise Contemporain, que congregava poetas que defendiam uma poesia anti-romântica, descritiva, científica e formalista. Entre esses poetas, destacaram-se Théophile Gautier e Leconte de Lisle.

No Brasil, a luta por uma poesia de reação ao Romantismo teve lugar no final da década de 1870. Identifica-se como marco inicial a publicação do livro Fanfarras (1882), de Teófilo Dias.

O nome Parnasianismo retoma a denominação de um monte da Grécia antiga (Monte Parnaso), onde lendariamente os poetas se isolavam do mundo para uma maior integração com os deuses através de sua poesia. Os poetas consideravam a poesia a mais alta expressão literária da humanidade - razão pela qual o Parnasianismo ficou sendo um estilo principalmente poético, mas não tendo grandes manifestações no terreno da prosa.

Os aspectos históricos que tiveram destaque, foram: A consolidação do poder burguês; O incremento das discussões em torno de conceitos como o Liberalismo; A Democracia e a justiça social; O desenvolvimento das ciências naturais; As lutas imperiais.

CARACTERÍSTICAS Como eram ao contrário aos Românticos, o emocionalismo foi substituído por racionalismo, se para os românticos a poesia era o resultado da inspiração pura e simples, os parnasianos considerava a poesia como um fruto do trabalho do poeta - um trabalho árduo, difícil, conhecimento técnico e a aplicação incansável .

Preciosismo: focaliza-se o detalhe; cada objeto deve singularizar-se, daí as palavras raras e rimas ricas. Objetividade e impessoalidade: O poeta apresenta o fato, a personagem, as coisas como são e acontecem na realidade, sem deformá-los pela sua maneira pessoal de ver, sentir e pensar. Esta posição combate o exagerado subjetivismo romântico.

Arte Pela Arte: A poesia vale por si mesma, não tem nenhum tipo de compromisso, e se justifica por sua beleza. Faz referências ao prosaico, e o texto mostra interesse a coisas pertinentes a todos. Estética/Culto à forma - Como os poemas não assumem nenhum tipo de compromisso, a estética é muito valorizada. O poeta parnasiano busca a perfeição formal a todo custo, e por vezes, se mostra incapaz para tal.

Para os parnasianismos , a poesia seria perfeita desde que sua forma atendesse a alguns requisitos : Rimas Ricas; Valorização dos Sonetos; Metrificação Rigorosa; Descritivismo; Temática Greco-Romana; Cavalgamento ou encadeamento sintático.

PRINCIPAIS REPRESENTANTES Olavo Bilac: (Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac), jornalista, poeta, inspetor de ensino. Nasceu no Rio de Janeiro, RJ e foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Fundindo o Parnasianismo francês e a tradição lusitana, Olavo Bilac deu preferência às formas fixas do lirismo, especialmente ao soneto. Nas duas primeiras décadas do século XX, seus sonetos de chave de ouro eram decorados e declamados em toda parte, nos saraus e salões literários comuns na época. Nas Poesias encontram-se os famosos sonetos de "Via- Láctea" e a "Profissão de Fé“.

Alberto de Oliveira: (Antônio Mariano de Oliveira), poeta, professor, farmacêutico, secretário estadual de educação, membro honorário da Academia de Ciências de Lisboa e imortal fundador da Academia Brasileira de Letras. Adotou o nome literário Alberto de Oliveira no livro de estréia. Seus incontáveis versos falam da pujança da natureza fluminense e dos encantos da mulher brasileira. Destaque: (Meridionais, 1884).

Raimundo Correia: (Raimundo da Mota de Azevedo Correia), juiz e poeta brasileiro. Em 1883 com o livro "Sinfonias", assumiu o parnasianismo e passou a integrar, ao lado de Alberto de Oliveira e Olavo Bilac, a chamada "Tríade Parnasiana“. Os temas adotados por giram em torno da perfeição formal dos objetos. Ele se diferencia um pouco dos demais parnasianos porque sua poesia é marcada por um forte pessimismo, chegando até a ser sombria.

Representação da estética parnasiana no Brasil: Trecho do poema “Profissão de fé” de Olavo Bilac (...) E horas sem conta passo, mudo, O olhar atento, A trabalhar, longe de tudo O pensamento. Porque o escrever – tanta perícia Tanta requer, Que ofício tal... nem há notícia De outro qualquer. Assim procedo. Minha pena Segue esta norma, Por servir-te, Deusa serena, Serena Forma!

Nas estrofes temos aspectos parnasianos, como “a arte pela arte”: o poeta deixa claro que a arte poética exige do autor o afastamento quanto ao que acontece no mundo. Ainda, vemos a exaltação e procura por um rigor técnico, purismo na forma: o poeta diz que escrever requer muita perícia, cuidado e engrandece a estética formal “Serena Forma”. Além disso, observamos no poema a forma fixa dos sonetos, a rima rica e a perfeita ou rara em contraposição aos versos livres e brancos dos poetas românticos.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS www.brasilescola.com/literatura/parnasianismo-no-brasil.htm pt.wikipedia.org/wiki/Parnasianismo www.profabeatriz.hpg.ig.com.br/literatura/parnasianismo.htm