Aspergilose Pulmonar em aves

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Teste de Verificação da Aprendizagem Frequência respiratória
Advertisements

Parede Torácica, Músculos da Respiração e Pulmões
Fisiologia do Sistema Respiratório
2ª fase Ensino Médio Escola Angelina Jaime Tebet Profº. Carlos
Professor: Indíara Jorge Latorraca
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
Fisiologia do Sistema Respiratório
Sistema Respiratório O Sistema Respiratório é formado pelas fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos pulmonares e pulmões.
Sistema Respiratório.
SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO
Sistema Respiratório.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO Carla Cristina Zeppenfeld
ENTERITE NECRÓTICA E BOTULISMO
Pasteurelose Aviária.
Primeiros Socorros Camila Sarti
A Respiração.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
Anatomia Fisiologia Saúde
1 A respiração: o sistema respiratório X SAIR.
Semiologia Radiográfica - SISTEMA RESPIRATÓRIO
A Pequena e a Grande Circulação
Espacoeducar-liza.blogspot.com.
Anatomia Fisiologia Saúde
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Respiração Apostila 2 Página 26.
Pneumonia Enzoótica Suína
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
Candidíase (=candidose, monilíase)
Monitor: André Fernandes de Azevedo
A respiração pode ser interpretada como um
SISTEMA RESPIRATÓRIO - funções
SISTEMA RESPIRATÓRIO E EXERCÍCIO
Mecânica do Torax.
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Fisioterapia – FMRPUSP
Bruno Victor da Costa – 4º Período – UNIPAC-JF
Sistema Respiratório Rosana Moraes.
Fisiologia Cardiorrespiratória em Pediatria
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
8º AB (2º Bimestre) SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO E EXERCÍCIO
Curso Técnico em Enfermagem
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
RESPIRAÇÃO NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
Trabalho realizado no Hospital de Messejana, Fortaleza (CE) Brasil.
FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Daniel de Almeida Balthazar Universidade Castelo Branco
Sistema Respiratório Humano
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
Sistema Respiratório e suas respectivas funções
PATOLOGIA ASSOCIADA Á NUTRIÇÃO
Ciências Naturais 9.º ano
A respiração é um processo fisiológico pelo qual os organismos vivos inalam oxigênio do meio circulante e soltam dióxido de carbono. A respiração (ou.
Gases irritantes e tóxicos
Sistema Respiratório Humano
INTOXICAÇÃO POR METAIS PESADOS EM AVES
Sistema respiratório.
Sistema Respiratório.
O sistema respiratório
Sistema Respiratório.
FISIOLOGIA COMPARATIVA DA RESPIRAÇÃO
Sistema Respiratório e suas respectivas funções
O SISTEMA RESPIRATÓRIO
HEMIPLEGIA LARINGEANA
Empiema das bolsas guturais
Transcrição da apresentação:

Aspergilose Pulmonar em aves MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA INSTITUTO DE SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL – ISPA DISCIPLINA: SAÚDE E MANEJO DE ANIMAIS SILVESTRES DOCENTE: ANA SÍLVIA RIBEIRO Aspergilose Pulmonar em aves Carlos Cesar Oliveira José Luiz Boaretto Maria Eduarda Moutinho Paulo Henrique Leal Bertolo Viviane Esteves Margalho

Introdução Aspergillus fumigatus A. flavus e A . niger O TR é frequentemente acometido por doenças infecciosas A aspergilose é doença comumente diagnosticada nas aves de companhia. Indivíduos imunocomprometidos são comumente acometidos por este agente. As doenças micóticas estão freqüentemente associadas com morbidade e mortalidade em aves, sendo que a aspergilose tem papel importante nas doenças respiratórias. Aspergillus fumigatus A. flavus e A . niger www.portalsaofrancisco.com.br

Anatomia e fisiologia Diferente dos outros animais PULMÕES: São rígidos, pequenos e de volume fixo, localizados dorsalmente na região torácica. Apresentam, cada um, três subdivisões brônquicas www.portalsaofrancisco.com.br

Anatomia e Fisiologia BRÔNQUIOS Brônquio primário intrapulmonar (n = 1) Brônquios secundários médio-ventrais ( n = 4) médio-dorsais (n = 8-12) látero-ventral (vários) Brônquios terciários ou parabrônquios www.portalsaofrancisco.com.br

Anatomia e fisiologia SACOS AÉREOS Os sacos aéreos são grandes, complacentes, de paredes finas e originam-se de alguns brônquios secundários. Clavicular Torácicos craniais O grupo cranial conecta-se aos brônquios secundários médio-ventrais GRUPO CAUDAL - Sacos aéreos torácicos caudais Sacos aéreos abdominais O volume de gás no saco aéreo é 10 vezes maior que nos pulmões www.portalsaofrancisco.com.br

Anatomia e fisiologia RESPIRAÇÃO NA INSPIRAÇÃO NA EXPIRAÇÃO a diferença marcante entre a respiração de mamíferos e aves é a inexistência de um diafragma contrátil entre as duas cavidades (torácica e abdominal), assim o transporte do ar realiza-se essencialmente nas aves domésticas pelos movimentos do esterno. NA INSPIRAÇÃO O ar canalizado pelo brônquio primário intra-pulmonar e pelos brônquios secundários látero-ventrais e médio dorsais atinge os sacos aéreos caudais através dos brônquios terciários neopulmonares. O ar que se encontra nos brônquios médio-dorsais atingem os paleopulmonares e finalmente os médio-ventrais e sacos aéreos craniais. NA EXPIRAÇÃO O ar retornar pelas mesmas vias aéreas e atingem a traquéia, mantendo a mesma direção do fluxo de ar nos brônquios secundários paleopulmonares.

Correlação com a forma de criação Técnicas deficientes de manejo; Estresse; Sementes contaminadas (Girassol) Corticoterapia; Irritantes respiratórios; Antibioticoterapia; Outra patologia concomitante.

Patogenia Sistêmica ou localizada. Inicia-se na maioria dos caso localizado (trato respiratório superior) e mais tarde avança para os demais sistemas. Siringe, sacos aéreos torácicos caudais e os sacos aéreos abdominais são os mais acometidos. Siringe: faringe anterior existente na extremidade inferior da traqueia

Doença Clínica Doença respiratória Doença secundária Ocular Nervosa Cutânea. Doença secundária Debilidade,; Imunodepressão; Manejo inadequado.

Doença Clínica Aguda Crônica: Agudo: inalação de altas concentração de conídeos; Aves jovens; Altas taxas de mortalidade e morbidade. Crônica: Clássica; Aves mais velhas; Semas a meses; Induzida por imunossupressão.

Sintomatologia Forma aguda: anorexia, dispnéia e cianose, podendo ocorrer morte súbita. Forma crônica: acomete vários Sistemas. Sistema respiratório: alteração da voz, ruídos ao respirar, dispnéia, descargas mucopurulentas e intolerância a exercícios. Fígado e rins: diarréia, poliúria, anorexia, hepatomegalia e alteração de cor dos uratos (biliverdinúria). Fonte:cuquillerooriolano.blogspot.com

Forma ocular: lesões unilaterais com Sistema nervoso: ataxia, torcicolo, paralisia unilateral por compressão do nervo ciático gerado por uma lesão aspergilótica granulomatosa. Forma ocular: lesões unilaterais com presença de exsudato caseoso sobre a conjuntiva e áreas adjacentes do olho. Sinais inespecíficos: perda de peso, emaciação muscular, depressão e letargia. Fonte: inforagro.wordpress.com

Diagnóstico Boa anamnese Sinais clínicos Necropsia Cultura e isolamento do agente http://www.opresenterural.com.br/caderno.php?c=1&m=50 http://canarilformosura.webnode.com.br/news/doen%C3%A7a%20do%20bico%20e%20das%20penas/ http://atlasmicologia.blogspot.com/2011/05/asperegillus-fumigatus.html

Exames complementares Endoscopia Radiografia Hemograma – Leucocitose,linfopenia e anemia Bioquímico – AST,LDH,CK http://jornaldosbichos.blogspot.com/2009_07_26_archive.html http://www.webanimal.com.br/cao/endos.htm

Diagnóstico diferencial Pulorose Poxvirose Clamidiose Tricomoníase Micobacteriose Tuberculose

Tratamento Em aves de produção contra-indicado Prognóstico reservado Tratamento cirúrgico Nebulização e aplicação intratraqueal

Tratamento Tratamento sistêmico: Antibióticoterapia Terapia de suporte Intraconazol Anfotericina B Antibióticoterapia Terapia de suporte

Controle Eliminar fonte de infecção Higienização e boa ventilação Evitar superpopulação Boa alimentação www.animalexotico .com.br Micologiauniara.blogspot.com

OBRIGADO