Classificação de Solos

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Profa Dra Rosane Vargas
Advertisements

Mecânica dos solos Profa Rosane Vargas.
Mecânica dos solos Profa Rosane Vargas.
O Solo do Ponto de Vista Físico do solo de maior interesse agronômico
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS Projeto de Terraplenagem
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA
Prof. Dr. José Luiz Miotto
Propriedades Físicas dos Solos
AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
Macro e Micromorfologia de Solos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO -I
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL CLÓVIS NOGUEIRA ALVES MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I Curso: Técnico em Edificações Prof.:Gerlúcio Moura 24/05/2012 SERRA TALHADA – PE.
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
INICIAR SAIR Módulo: Geotecnia Versão
AGREGADOS.
AMOSTRAGEM E PREPARAÇÃO DOS SOLOS
LIMITES DE CONSISTÊNCIA
ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
Classificação dos solos
Introdução a Engenharia para o Ensino Médio / Engenharia de Petróleo
TEMA 4: Adição de Números Inteiros e Decimais
Capítulo 5: Estrutura dos Solos
Classificação dos solos
Resistência ao Cisalhamento dos Solos
Roteiro - Construir retas: - fazer x = 0 e encontrar y
Capítulo 2: Origem e Formação
Prof. Edu Cursinho da poli ENEM – Um ensaio para a vida Módulo 3 - Matemática e suas tecnologias.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Mecânica dos Solos I Prof. Francisco Leite.
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
SEDIMENTAÇÃO Curso: ENGENHARIA CIVIL
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
CONSISTÊNCIA DOS SOLOS
LEVANTAMENTO DO DEGRAU ENTRE A PISTA E O ACOSTAMENTO E DA DECLIVIDADE DO ACOSTAMENTO DAS RODOVIAS ESTADUAIS CONCEDIDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – BRASIL.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO SOLO
Raquel Pinheiro Reis Souza Ramalho
6.0 CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 6.1 Introdução
Prof. Valquíria Claret dos Santos
Daniel Alexandre Aio Prof. Dr. Antônio Anderson da Silva Segantini Autor Orientador ESTUDO DE POSSIBILIDADES.
Limites de Consistência
INTRODUÇÃO À TOPOGRAFIA
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
Geotecnia                              Introdução Geotecnia é a aplicação de métodos científicos e princípios de engenharia para a aquisição, interpretação.
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial técnico em edificações Tecnologia do Concreto e da argamassa AGREGADOS ARQ. Alessandra Arduim.
Universidade Federal de Sergipe, Aracaju/Brasil
Classificação e caracterização dos solos (PASTORE & FONTES, 1998)
ESTABILIZAÇÃO COM CAL “ Visa melhorar as características do solo aumentando sua capacidade de suporte e sua resistência à água” A CAL - um dos aglomerantes.
PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO Estudos Geotécnicos.
Grupo: Emanuele, Ismael, Breno, Luana, Vitor e Valdir.
Goetecnia I Limites de consistência Ana Elza Dalla Roza
Mecânica dos Solos I Compactação dos Solos Camila Regina Eberle
Disciplina Vias de Comunicacao II
Agregados.
1 ObjetivoObjetivo - Fixar os ensaios e estabelecer critérios com o fim de determinar o teor de cimento adequado à realização da estabilidade de um solo.
Geotecnia I Granulometria dos solos Ana Elza Dalla Roza
ANÁLISE DE PROJETOS DE RODOVIAS PARA PROGRAMAS COM FINANCIAMENTOS
redução da compressibilidade;
Mecânica dos solos Profa Rosane Vargas.
Materiais de Construção Civil I Aulas - 05/11/2015
Noções de morfologia do solo
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT VIVERAPRENDERTRANSFORMAR GEOTECNIA LUCAS PUFAL PEC II - Segundo.
GEOTECNIA VIVER APRENDER TRANSFORMAR
GEOTECNIA/PAVIMENTAÇÃO
PEC I - Primeiro Painel Temático de Pesquisa da Engenharia Civil da UNIJUÍ 14 de Outubro de 2014 Estudo da Capacidade de Carga e Recalque de Solos do Noroeste.
Análise da Capacidade de Carga e Recalque de
ANÁLISE DA ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA DE SOLOS FORMADOS NO VALE DO RIO PARDO PARA APLICAÇÃO EM ESTRADAS VIVERAPRENDERTRANSFORMAR GEOTECNIA MARIANA DA SILVA.
CARACTERIZAÇÃO DE SÓLIDOS
Limites de Consistência dos Solos Profª Teresa Raquel Lima Farias INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
Limite de Plasticidade e de Liquidez
Transcrição da apresentação:

Classificação de Solos

Estrutura da aula Objetivos Sistemas de Classificação Sistema Unificado de Classificação de Solos (SUCS) Classificação da American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO) Classficações Baseadas na Pedologia

1. Objetivos A classificação de solos em grupos com comportamento similar, em termos de índices simples, pode fornecer aos enngenheiros geotécnicos indicativos sobre as propriedades de engenharia dos solos a partir da experiência acumulada. Índices simples Granulometria LL, IP Sistema de Classificação (Linguagem) Estimativa de propriedades de engenharia Alcançar objetivos de engenharia Uso da experiência acumulada Communicação entre engenheiros Most soil classifications employ very simple index-type tests to obtain the characteristics of the soil needed to place it in a given group. Clearly a soil classification loses its value if the index tests become more complicated than the test to measure directly the fundamental property needed. The most commonly used characteristics are particle size and plasticity. Empirical correlations between index properties and fundamental soil behavior have many large deviations. The particle size distribution and the Atterberg limits are useful index tests inherently involves disturbance of the soil, they may not give a good indication of the behavior of the in situ, undisturbed soil.

2. Sistemas de Classificação Dois sistemas tradicionais comumente usados: Sistema Unificado de Classificação de Solos (SUCS). Sistema da American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO) Grain size distribution characteristics are most relevant for the classification of coarse-grained soils. On the other hand, Atterberg limits are central to the classification (Santamarina et al., 2001). Specific surface, porosity, and degree of saturation are three salient properties in particulate materials (Santamarina et al., 2001)

3. Sistema Unificado (SUCS) Orígem do SUCS: O sistema foi desenvolvido pelo Professor A. Casagrande visando a construção de pistas de pouso e decolagem de aviões durante a 2ª Guerra Mundial. Posteriormente (1948) foi modificado pelo Prof. Casagrande, o U.S. Bureau of Reclamation, e o U.S. Army Corps of Engineers para estender seu emprego a barragens, fundações e outras construções. Quatro divisões principais: Granulares Finos Solos orgânicos Turfas

3.1 Definição de Tamanho de Grão Pedregulhos Areias Siltes e Argilas Matacões Pé-de-mão Graúdo Miúdo Grossa Média Fina No.200 0.075 mm 300 mm 75 mm No.4 4.75 mm 19 mm No.10 2.0 mm No.40 0.425 mm

3.2 Orientação Geral Solos granulares: Pedreg. Areia Solos finoss: Silte Argila NO.200 0.075 mm Granulometria Cu Cc LP, LL Gráfico da Plasticidade 50 % NO. 4 4.75 mm 50% LL>50 LL <50 Ensaios necessários: Peneiramento Limites de Atterberg

3.3 Símbolos Símbolos de solos: G: Gravel - Pedregulho S: Sand - Areia M: Silt - Silte C: Clay - Argila O: Organic - Orgânico Pt: Peat - Turfa Símbolos do LL: H: High (Alto) LL (LL>50) L: Low (Baixo) LL (LL<50) Símbolos de graduação: W: Well-graded (Bem-graduado) P: Poorly-graded (Mal-graduado) Exemplo: SW, Areia bem-graduada SC, Argila arenosa SM, Areia siltosa, MH, Silte com elevado LL See Table 3.1 Silty sand. Elastic silt Adjective, noun

3.4 Gráfico da Plasticidade (Holtz and Kovacs, 1981) LL PI H L Linha A geralmente separa materiais mais argilosos de materiais siltosos, e os orgânicos dos inorgânicos. Linha U indica o limite superior para solos em geral. Nota: Se os limites medidos estão à esquerda da linha U, deve-se verificar os ensaios. The A-line generally separates the more claylike materials from those that are silty and also the organics from the inorganics. The U-line indicates the upper range for natural soils

3.5 Procedimento para Classificação Materiais granulares Distribuição granulométrica Solos finos LL, IP Peat: a soil composed of vegetable tissue in various stages of decomposition usually with an organic odor, a dark-brown to black color, a spongy consistency, and a texture ranging from fibrous to amorphous. Organic clay: a clay with sufficient organic content to influence the soil properties. For classification, an organic clay is a soil that would be classified as a clay except that its liquid limit value after oven drying is less than 75% of its liquid limit value before oven drying. Highly (Santamarina et al., 2001)

Areia argilosa com pedregulho 3.6 Exemple % passando peneira 200 = 30 % LL= 33% % passando peneira 4 = 70% IP= 12% 30% passa peneira 200 70% passa peneira 4 LL=33% IP=12% IP= 0.73(LL-20), linha A IP=0.73(33-20)=9.49 SC (15% pedregulho) Areia argilosa com pedregulho Highly (Santamarina et al., 2001)

3.7 Solos Orgânicos Solos muito orgânicos - Peat (Group symbol PT) - Turfas Se a amostra for composta primordialmente por tecido vegetal em vários estágios de decomposição, tiver textura de fibrosa a amorfa, cor de marrom escuro a preto e cheiro orgânico, deve ser designada como solo muito orgânico e classificado como turfa , peat, Pt. Argila ou silte Orgânico (símbolo dos grupos OL or OH): “O limite de liquidez (LL) do solo após secagem em estufa é menor do que 75% do LL antes da secagem.” Se isto se cumprir, o primeiro símbolo é O. O segundo símbolo é obtido localizando-se os valores de IP e LL (sem secagem em estufa) no gráfico da plasticidade.

3.8 Casos limítrofes (Doil símbolos) Nas seguintes três condições, a dupla simbologia deve ser usada. Solos granulares com 5% a 12% fines. Em torno de 7 % de finos pode mudar a ordem de magnitude da condutividade hidráulica de materiais granulraes. O primeiro símbolo indica se a fração grossa é bem ou mal-graduada. O segundo símbolo desceve o teor de finos. Por exemple: SP-SM, areia mal-graduada com silte. Solos finos com limites dentroda zona sombreada (IP entre 4 and 7% e LL entre 12 and 25%). Difícil distinção entre materiais mais siltosos ou argilosos. CL-ML: Argila siltosa, SC-SM: Areia siltosa. Solos contendo frações fina e graúda similares. posíve simbologia dupla GM-ML The fines content in coarse soils is carefully considered because the presence of more than  7 percent fines is sufficient to change the hydraulic conductivity to the medium by orders of magnitude; in turn, the hydraulic conductivity defines whether drained or undrained load deformation takes place (Carlos’ book). ASTM does not mention this part 50% case.

Casos Limítrofes (Resumo) (Holtz and Kovacs, 1981)

4. Sistema da American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO) Origem do sistema da AASHTO: (construção de estradas) Este sistema foi originalmente desenvolvido por Hogentogler e Terzaghi em 1929 como sendo o Public Roads Classification System. Posteriormente sofreu várias revisões. O sistema atual AASHTO (1978) baseia-se na versão de 1945. In the late 1920’s the U.S. Bureau of Public Roads (now the Federal Highway Administration) conducted extensive research on the use of soils especially in local or secondary road construction, the so-called “farm-to-market” roads. From that research the Public Roads Classification System was developed by Hogentogler and Terzaghi (1929). The original system was based on the stability characteristics of soils when used as a road surface or with a thin asphalt pavement. There are several revisions since 1929, and the latest in 1945 is essentially the present AASHTO (1978) system.

4.1 Definição do Tamanho de Grão Matacões Pedregulho Areia Silte-Argila Grossa Fina 75 mm No.4 4.75 mm No.200 0.075 mm No.40 0.425 mm

4.2 Orientação Geral A4 ~ A7 A1 ~ A3 8 grupos principais: A1~ A7 (com vários sub-grupos) e solos orgânicos A8 Ensaios necessários: peneiramento e limites de Atterberg O índice de grupo, equação empírica, é usado para avaliar solos dentro de um grupo (sub-grupos). O propósito original deste sistema de classificação é seu uso na construção de estradas (qualificação do subleito). A4 ~ A7 A1 ~ A3 Materiais Granulares  35% passa na peneira 200 Matreiais silto-argiloso  36% passa na peneira 200 Highly organic soils including peats and mucks may be placed in group A-8. As with the USCS, classification Find what the subgrade rating is in the pavement book. Usa-se LL e IP para separar materiais siltosos de argilosos (apenas no grupo A2) Usa-se LL e IP para separar materiais siltosos de argilosos

4.3 Índice de Grupo Para sub-grupos A-2-6 e A-2-7 O primeiro termo é determinado pelo LL O segundo termo é determinado pelo IP Para sub-grupos A-2-6 e A-2-7 Usar apenas o segundo termo F200: porcentagem que passa na peneira No.200 Em geral, a qualificação deum solo como subleito de pavimento é inversamente proporcional ao índice de grupo, IG.

4.4 Classificação A-1 materials are well graded, whereas A-3 soils are clean, poorly graded sands. A-2 materials are also granular (less than 35% passing the No.200 sieve), but they contain a significant amount of silts and clays. A-4 to A-7 are fine-grained soils, the silt-clay materials. They are differentiated on the basis of their Atterberg Limits. Das, 1998

4.4 Classificação (Cont.) Note: Tell them the figure in the handout. Note: The first group from the left to fit the test data is the correct AASHTO classification. Das, 1998

4.4 Exemplo A-7-5(33) Passa na No.200 86% LL=70%,IP=32% Arredondando LL=70%, IP=32% A-7-5(33) LL-30=40 > IP=32% The group index is round off to the nearest whole number.