Modo Gráfico x Modo Texto

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Transcrição da apresentação:

Modo Gráfico x Modo Texto Campus - Cachoeiro Curso Técnico de Informática Modo Gráfico x Modo Texto Prof. João Paulo de Brito Gonçalves

MODO GRÁFICO X MODO TEXTO No princípio, a única interface disponível em UNIX ao usuário disponível era o terminal (muitas vezes apenas um terminal ”burro”, ou seja, sem processamento local). Então foram desenvolvidas muitas aplicações modo texto, ou seja, projetadas para rodar em um terminal com 25 linhas por 80 colunas. Com o advento das GUIs (Graphical User Interface), o sistema se tornou mais amigável, mas existe o outro lado da moeda: as aplicações GUI tem um déficit de desempenho muito grande para aplicações similares em modo texto.

MODO GRÁFICO X MODO TEXTO No Linux, o sistema de janelas X é um serviço extra como qualquer outro (gerenciamento de impressão, serviços WWW ou de e-mail, etc.). Isso torna possível fazer uma instalação que só tenha disponível o modo texto. Mas não é possível fazer uma instalação sem o modo texto. É muito importante para os usuários avançados (como os administradores de rede) conhecerem e serem capazes de utilizar as ferramentas disponíveis no modo texto com certa habilidade. Também é muito importante conhecer o ambiente gráfico, mas esse é de aprendizado mais fácil, intuitivo e rápido

Modo Gráfico Em Linux, é possível ter vários consoles em uma mesma máquina. Os consoles de 1 a 6 são consoles de modo texto. O console 7, por padrão, é utilizado para o ambiente gráfico primário. Para ir de um console a outro basta digitar Ctrl+Alt+F#, onde # é o número do console. Assim, bastaria digitar Ctrl+Alt+F7 para ir para o terminal gráfico, caso o usuário estivesse no modo texto. Caso a máquina não inicie no modo gráfico, entretanto, basta executar startx no prompt.

Modo Gráfico Existem vários servidores gráficos para UNIX. O mais conhecido e utilizado é o X Window System1, também conhecido como X Window, ou simplesmente X. A implementação do X utilizada no Linux é o XFree86. A função do X é criar uma interface cliente/servidor capaz de oferecer os serviços gráficos. O servidor gerencia interface entre o hardware de entrada/saída primários (mouse, teclado e monitores de vídeo), enquanto o ambiente de trabalho faz o papel de cliente, enviando as solicitações do usuário através de uma interface de programação padronizada.

Modo Gráfico A interface de programação citada anteriormente é um conjunto de bibliotecas que formam uma API – Application Programming Interface utilizada por qualquer programa que utilize o ambiente gráfico. Essa API oferece recursos para “desenhar” e posicionar as janelas na tela, além do tratamento de entrada e saída. Através dessa API o cliente envia as requisições do usuário para desenhar as janelas, adicionando funcionalidades como bordas, barras de título, controle de redimensionamento, etc.

Modo Gráfico Assim, algumas características da janela são definidas por um programa intermediário, que pode ser chamado de gerenciador de janelas. Esse aplicativo é responsável por receber os cliques de mouse e pressionamento de teclas do usuário e convertê-los em chamadas de biblioteca do servidor gráfico. Apesar de ser possível executar um programa sem um destes gerenciadores, tal programa deveria ser escrito de uma forma que detectasse e tratasse a maioria das ações do usuário, desde que o redimensionamento de uma janela até o controle de partes de uma janela que seja total ou parcialmente encoberta por outra.

Modo Gráfico Gerenciadores de janelas mais conhecidos e usados: KDE - é um gerenciador de ambiente bastante utilizado por usuários novatos em Linux, por sua interface agradável e recursos oferecidos para usuários que não estão habituados a utilizar com freqüência o modo texto. GNOME- O GNOME (GNU Network Object Model Environment) é um projeto GNU que tem por objetivo fazer um ambiente de trabalho gráfico, livre (free software) e amigável ao usuário. Além disso, o GNOME é plataforma de desenvolvimento para outras aplicações, que usam as suas bibliotecas como base. XFCE- XFce busca oferecer um ambiente rápido, exigindo poucos recursos de processamento. Assim, ele vai contra a tendência dos gerenciadores de ambientes que tornam-se vorazes consumidores de recursos à medida em que oferecem mais características gráficas e aplicativos.

Modo Gráfico As aplicações GUI tem um déficit de desempenho muito grande para aplicações similares em modo texto. Os velhos micros tinham dificuldade de rodar o servidor X, principalmente aqueles com hardware mais barato. Muitas ferramentas não estão ainda disponíveis para o modo gráfico, e muitos dos programas gráficos que trabalham com configuração tornam os arquivos simplesmente ilegíveis após serem alterados.

Modo Gráfico Além disso, em algumas aplicações, como roteadores por exemplo, não é fundamental a presença de um sistema de janelas. Nesse caso, o sistema de janelas é inclusive depreciado, por questões de segurança.

Modo Gráfico