Instituto Nacional de Educação de Surdos

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Transcrição da apresentação:

Instituto Nacional de Educação de Surdos Departamento de Ensino Superior Curso Bilíngue de Pedagogia Disciplina: A Escola como Espaço Político Pedagógico Unidade I Profª. Helen Ferreira

Povos primitivos “Primitivos são aqueles povos cujas atividades são pouco diversificadas, cujas formas de vida são simples e uniformes e cuja a cultura possui escasso de conteúdo intelectual”. Franz Boas

Educação Primitiva A história da educação é unida a história do desenvolvimento da humanidade.

Não haviam métodos e sim práticas educativas Não existia educação na forma de escolas; Objetivo era ajustar a criança ao seu ambiente físico e social, através da aquisição das experiências; Chefes de família eram os primeiros a transmitir o saber e em seguida o sacerdote. O homem incidia sobre o saber (conhecimentos), o fazer (aptidões técnicas), o ser (valores) e o estar (saber sua posição no meio e agir conforme as necessidades do meio). A imitação dos gestos foi fundamental nesta fase.

Do hominídeo ao homem Australopithecus (de 5 milhões a 1 milhão de anos atrás), caçador, que lasca a pedra, constrói abrigos; Pithecanthropus (de 2 milhões a 200 mil anos atrás), com um cérebro pouco desenvolvido, que vive da colheita e da caça, se alimenta de modo misto, pule a pedra nas duas faces, é um pronto-artesão e conhece o fogo, mas vive imerso numa condição de fragilidade e de medo;

Homem de Neanderthal (de 200 mil a 40 mil anos atrás), que aperfeiçoa as armas e desenvolve um culto dos mortos, criando até um gosto estético (visível nas pinturas), que deve transmitir o seu ainda simples saber técnico; Homo sapiens, já tem características atuais: possui a linguagem, elabora múltiplas técnicas, educa os seus filhos, vive da caça, é nômade, está dotado de cultos e crenças.

Homo sapiens A educação dos jovens, nesta fase, torna-se o instrumento central para a sobrevivência do grupo e a atividade fundamental para realizar a transmissão e o desenvolvimento da cultura. Marcada pelo jogo-imitação. Os filhotes de animais brincam com os adultos. Há uma relação de adestramento, aprendem técnicas de defesa e de ataque, de controle do território. O mesmo (de forma mais complexa) acontece com o homem primitivo, que através da imitação, ensina ou aprende o uso das armas, a caça e a colheita, o uso da linguagem, o culto aos mortos, as técnicas de transformação e domínio do meio ambiente.

Cerca de 8 ou 10 mil anos atrás Época do Neolítico Há um chamada revolução cultural. Surgem as primeiras civilizações agrícolas: os grupos humanos se tornam sedentários, cultivam os campos e criam animais, aperfeiçoam e enriquecem as técnicas, a divisão do trabalho fica mais nítida entre homem e mulher (domínio do homem).

Os espaços e o aprender É na época neolítica que há uma mudança educativa. Surge uma divisão educativa e do trabalho. Produção do incremento dos locais de aprendizagem e de adestramentos específicos (“oficinas artesanais”, nos campos, nos rituais e nas artes), e que, embora ocorram sempre por imitação e segundo processos de participação ativa no exercício de uma atividade, tendem depois a especializar-se, dando vida a momentos ou locais cada vez mais específicos para a aprendizagem.

Exemplificando O objetivo da educação primitiva era transmitir através das cerimônias de iniciação, toda a informação necessária para que houvesse o ajustamento do indivíduo tanto no lado físico como no social. Toda a experiência era passada de geração em geração, pelos pais e pelo sacerdote, Algumas tribos indígenas ainda seguem traços de educação primitiva e realizam certos rituais como no passado, o aprendizado é dentro do próprio espaço de convívio. A imitação dos gestos, a histórica contada pelos mais antigos, os ritos de iniciação etc. são processo formativo do sujeito.

Podemos afirmar que o homem primitivo vivenciou uma educação prática, levando em consideração suas necessidades de sobrevivência (alimentação, vestuário e abrigo). Nas sociedades primitivas não havia um escola ou espaço formal de ensino, mas podemos dizer que já havia a figura do professor e do aluno num processo educativo informal.