Departamento de Biologia

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Transcrição da apresentação:

Departamento de Biologia Genética - BIO 1230 Sangue Humano Aspectos Genéticos Aspectos Bioquímicos Aspectos Clínicos Cláudio C. Silva UCG/BIO

Superfície das Hemácias Tipos de Sangue Aglutinogênios A Aglutinogênios B Sangue A Sangue B Aglutinogênios A e B Ausência de Aglutinogênios Sangue AB Sangue O Cláudio C. Silva UCG/BIO

Estrutura precursora Sangue Humano Galactose Estrutura N-acetilgalactosamina Precursora Galactose Glicose Cláudio C. Silva UCG/BIO

Antígeno H Sangue Humano Galactose Fucose Estrutura N-acetilgalactosamina Precursora Galactose Glicose (HH ou Hh) Cláudio C. Silva UCG/BIO

Antígeno A Sangue Humano Fucose Galactose Estrutura N-acetilgalactosamina Precursora Galactose Glicose (AA ou AO) N-acetilgalactosamina Cláudio C. Silva UCG/BIO

Antígeno B Sangue Humano Fucose Galactose Estrutura N-acetilgalactosamina Precursora Galactose Glicose (BB ou BO) Galactose Cláudio C. Silva UCG/BIO

Antígeno H Sangue Humano Fucose Galactose Estrutura N-acetilgalactosamina Precursora Galactose Glicose (OO) Cláudio C. Silva UCG/BIO

Antígeno H ausente Sangue Humano Galactose Estrutura N-acetilgalactosamina Precursora Galactose Glicose (hh) Tipo “Bombaim” Falso O Cláudio C. Silva UCG/BIO

Aglutinogênio (Hemácias) Sangue Humano Sistema AB0 Grupo Sangüíneo Genótipo Aglutinogênio (Hemácias) Aglutininas (Plasma) Antígeno A Antígeno B Anticorpo anti-A Anticorpo anti-B Sangue tipo A AA ou AO + - Sangue tipo B BB ou BO Sangue tipo AB AB Sangue tipo 0 OO (+) Presença / (-) Ausência K. Landesteiner , 1900-1901 Cláudio C. Silva UCG/BIO

Sangue Humano Sistema AB0: Doação de sangue 1 – Doação de Hemácias Doador Receptor A Receptor B Receptor AB Receptor O Sangue A Sim Não Sangue B Sangue AB Sangue O Obs.: Verificar a compatibilidade entre os aglutinogênios (hemácias / antígenos) dos doadores com as aglutininas (plasma / anticorpos) dos receptores. Cláudio C. Silva UCG/BIO

Sangue Humano Sistema AB0: Doação de sangue 2 – Doação de Plasma Doador Receptor A Receptor B Receptor AB Receptor O Sangue A Sim Não Sangue B Sangue AB Sangue O Obs.: Verificar a compatibilidade entre as aglutininas dos doadores (plasma / anticorpos) com os aglutinogênios (hemácias / antígenos) dos receptores. Cláudio C. Silva UCG/BIO

Sangue Humano Sistema AB0: Doação de sangue 3 – Doação de Sangue Total Doador Receptor A Receptor B Receptor AB Receptor O Sangue A Sim Não Sangue B Sangue AB Sangue O Obs.: Verificar a compatibilidade entre as aglutininas dos (plasma / anticorpos) e os aglutinogênios (hemácias / antígenos) dos doadores com os receptores. Cláudio C. Silva UCG/BIO

Sangue Humano Sistema Rh: Grupo Genótipos Antígeno Rh (Hemácia) Anti-Rh (Plasma) Rh Positivo DD ou Dd Presente Ausente Rh Negativo dd Ausente (*) K. Landesteiner & A.S. Wiene, 1940 (*) Presente após ser sensibilizado em uma transfusão em que o sangue recebido é Rh positivo. Cláudio C. Silva UCG/BIO

Sangue Humano Sistema Rh: Doação de sangue 1 – Doação de Hemácias Doador Receptor Rh positivo Receptor Rh negativo Sangue Rh positivo Sim Não Sangue Rh negativo Obs.: A transfusão de hemácias do doador Rh positivo para o receptor Rh negativo, não terá problemas na primeira vez, pois após a doação o receptor terá apenas anticorpos, uma vez que as hemácias serão substituídas. Em transfusões posteriores os anti-Rh existentes por indução, provocarão uma reação contrária ao fator Rh estranho, com resultados clínicos bastante sérios. . Cláudio C. Silva UCG/BIO

Sangue Humano Sistema Rh: Doação de sangue 2 – Doação de Plasma Doador Receptor Rh positivo Receptor Rh negativo Sangue Rh positivo Sim Sangue Rh negativo Não Obs.: A transfusão de Plasma do doador Rh negativo para o receptor Rh positivo, não terá problemas se o doador não apresentar anti-Rh, caso contrário os anticorpos do doador provocarão uma reação contrária ao fator Rh estranho, com resultados clínicos bastante sérios. Cláudio C. Silva UCG/BIO

Sangue Humano Sistema Rh: Doação de sangue 3 – Doação de Sangue Total Doador Receptor Rh positivo Receptor Rh negativo Sangue Rh positivo Sim Sangue Rh negativo Não Obs.: A transfusão de sangue total do doador Rh positivo para o receptor Rh negativo, não terá problemas na primeira vez, pois após a doação o receptor terá apenas anticorpos, uma vez que as hemácias serão substituídas. Em transfusões posteriores os anti-Rh existentes por indução, provocarão uma reação contrária ao fator Rh estranho, com resultados clínicos bastante sérios. . Cláudio C. Silva UCG/BIO

Sangue Humano Sistema MN: Genótipos Antígeno M Antígeno N Fenótipo LM LM + - Sangue do tipo M LM LN Sangue do tipo MN LN LN Sangue do tipo N (+) Presença / (-) Ausência K. Landesteiner & Levine, 1927 Obs.: A razão da pouca importância desses tipos de antígenos M e N na transfusão de sangue é pelo fato destes antígenos serem fracos e incapazes de induzir a formação de anticorpos no organismo humano. Cláudio C. Silva UCG/BIO

Sangue Humano Outros Grupos Sangüíneos: 1. Sistema Kell O sistema Kell apresenta 21 antígenos diferentes presentes nas superfícies das hemácias. Cada individuo herda dois complexos de três antígenos. K, e K, Kpa e Kpb, Jsa, Jsb. 2. Sistema Duffy Os antígenos Fya e Fyb são produtos de alelos co-dominantes expressos numa glicoproteina (gpD) que é um receptor de citoquinas na superfície das hemácias. Fy é um alelo recessivo silencioso. Cláudio C. Silva UCG/BIO

Sangue Humano 3. Sistema Lewis É um sistema de antígenos solúveis, glicoesfingolípidos, presentes na superfície das hemácias, produto do gene Le, sendo a expressão final do antígeno condicionada  pela presença de outros genes; gene secretor Se e genes AB0 4. Sistema I O antígeno I existe na quase totalidade dos adultos, expressando a partir da idade de 18 meses, por transformação do Antígeno i - o único expresso no sangue do cordão umbilical. 5. Sistema P Os antígenos são Pk, P, P1, P2, admitindo-se que p seja a substância precursora, que modificada pelo gene p dá origem ao antígeno p sobre o qual atuarão os produtos dos genes  P1 e P2 . A expressão do produto destes genes é influenciada pelos genes do sistema ABO. Cláudio C. Silva UCG/BIO