O enfoque do autoprodutor

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Transcrição da apresentação:

O enfoque do autoprodutor Repotenciação: O enfoque do autoprodutor Mario Menel Presidente Workshop: Repotenciação de Usinas Hidrelétricas 14 de julho de 2011

TÓPICOS A ABIAPE: Autoprodução como fator de Competitividade; 2 TÓPICOS A ABIAPE: Autoprodução como fator de Competitividade; Repotenciação - Considerações; Repotenciação - Propostas; Conclusão. 2

3 ASSOCIADOS DA ABIAPE

ABIAPE EM NÚMEROS 4 Autoprodução de Energia Presença em 52 países Alumínio Cimento Energia Mineração Siderurgia Papel e Celulose Presença em 52 países Faturamento R$ 223,1 bilhões/ano Impostos e Tributos R$ 42,0 bilhões/ano Empregos Diretos 259 mil Investimentos Sócio-ambientais R$ 2,5 bilhões/ano

PARTICIPAÇÃO DA ABIAPE – MATRIZ ELÉTRICA 5 PARTICIPAÇÃO DA ABIAPE – MATRIZ ELÉTRICA 10.784 MW (7.045 MW) CAPACIDADE INSTALADA Associados ABIAPE 24.370 MW (Autoprodução: 10.158 MW) 9 PCHs 2.354 MW (2.103 MW) 18 UTEs 2 UTEs 11.233 MW (1.011 MW) Belo Monte Santa Isabel – 1.087 MW; Pai Querê – 292 MW; Tijuco Alto – 129 MW; São João – 60 MW; Cachoeirinha – 45 MW. 35 UHEs Estão listados aqui apenas os empreendimentos onde existe autoprodução. Ou seja, alguns associados possuem outros empreendimentos de geração que não estão listados porque não possuem nenhuma parcela de energia destinada a autoprodução. 5 UHEs 1 UHE Operação Construção Projeto

Segurança do Suprimento 6 GESTÃO ENERGÉTICA Paradigma da Indústria Energo-intensiva: Redução de Emissões Competitividade Segurança do Suprimento AUTOPRODUÇÃO DE ENERGÉTICOS A posse da energia, traz segurança ao suprimento Dono ativo, agrega valor insumo Maior flexibilidade, escolha fonte 6

7 PLANO ABIAPE 2020 EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (MWmédio) 4.453 MWm A evolução do consumo de energia elétrica foi obtido diretamente com as empresas associadas a partir dos dados informados para a EPE elaborar o PDE. O crescimento no consumo de energia elétrica das empresas demandará investimentos para expansão da matriz de autoprodução. A matriz energética competitiva foi estimada pela ABIAPE com 65% de energia autosuprida. Competitividade = mín. 65% Autoprodução

TÓPICOS A ABIAPE: Autoprodução como fator de Competitividade; 8 TÓPICOS A ABIAPE: Autoprodução como fator de Competitividade; Repotenciação - Considerações; Repotenciação - Propostas; Conclusão. 8

CONCEITOS Formas de ganho de potência hoje conhecidos: 9 Repotenciação mínima: Recuperação de rendimento por reparo na turbina e gerador, cerca de 2,5% de ganho da capacidade; Repotenciação Leve: Repotenciação da turbina e gerador, ganho de aproximadamente 10% da capacidade; Repotenciação Pesada: Ganhos de eficiência por troca do rotor, obras pesadas. Ganhos em torno de 20 a 30% (viável em usinas antigas); Inserção de nova máquina: Investimentos pesados em máquinas a fim de se aumentar a potência disponível (normalmente já prevista no projeto). VER

SITUAÇÃO DAS USINAS DA ABIAPE 10 SITUAÇÃO DAS USINAS DA ABIAPE A ABIAPE participa de 35 UHEs com autoprodução: 3 entraram em operação antes de 1980 (153 MW); 3 entre 1981 e 1990 (105,7 MW); 9 entre 1991 e 2000 (2.147,9 MW); 20 entre 2001 e 2010 (6.045,6 MW). Fonte: ABIAPE

SITUAÇÃO DAS USINAS DA ABIAPE 11 SITUAÇÃO DAS USINAS DA ABIAPE Maioria das usinas relativamente novas; A princípio, não possuem poços preparados para novas Unidades Geradoras; Expansão hidrelétrica dos autoprodutores é uma incógnita; Repotenciação é alternativa para ampliar a potência hidrelétrica dos autoprodutores.

CENÁRIO DA REPOTENCIAÇÃO 12 CENÁRIO DA REPOTENCIAÇÃO A necessidade de maior disponibilidade de potência é um fato; Acréscimo de potência prevista na NT demandaria em torno de R$ 8 bilhões; Investimento na repotenciação deve ser aberto ao setor; Reforma de máquinas e ganhos de eficiência também devem ser entendidas como repotenciação;

TÓPICOS A ABIAPE: Autoprodução como fator de Competitividade; 13 TÓPICOS A ABIAPE: Autoprodução como fator de Competitividade; Repotenciação - Considerações; Repotenciação - Propostas; Conclusão. 13

PROPOSTA ANEEL Leilão proposto pela ANEEL (linhas gerais): 14 Empreendimentos seriam listados, precedidos pelo ONS; Receita estabelecida (anual/mensal) pelo investidor; Preço teoricamente menor que térmicas a serem despachadas; Aumento de GF poderia ocorrer (acessória) . Sendo complementar, pode reduzir o preço de lance do empreendedor; Os custos finais dos lances vencedores são remunerados por ESS. Empreendimentos realizam entre si leilão por menor preço do R$/kW (Considerando ganhos acessórios) Usinas potenciais ONS

DESAFIOS DA PROPOSTA DA ANEEL 15 DESAFIOS DA PROPOSTA DA ANEEL Usinas estão em diferentes localidades. Leilão pode sofrer falta de ofertantes, causando distorções na prática; Definição do início de operação comercial da nova unidade geradora, do prazo para remuneração e do preço teto de contratação; Indefinição sobre o futuro das concessões do setor elétrico; As informações relativas à alteração na garantia física, (mesmo que se tratando de montante acessório), deve ser informada previamente ao leilão; Em debate está a segurança operativa e investimentos em recursos para todo o SIN. Oportunidades iguais devem ser oferecidas aos investidores.

PROPOSTA ABIAPE – 1 Proposta para o leilão caso haja alteração da GF: 16 PROPOSTA ABIAPE – 1 Proposta para o leilão caso haja alteração da GF: Empreendimentos seriam listados, precedidos pelo ONS; Normas técnicas dos equipamentos emitidas pela ANEEL/UHE; Divulgação prévia de eventuais acréscimos de GF; Abertura do leilão aos autoprodutores. Necessário possuir garantias suficientes para o aporte; Vence o agente que propor o menor custo a ser ressarcido por ESS. Vencedor detém o acréscimo referente à GF. APE pode ser o vencedor do leilão para repotenciação da UHE pertencente ao PIE; Custos menores Usinas potenciais ONS

Parcela adicional da secundária, seria alocada ao APE investidor. 17 PROPOSTA ABIAPE – 2 Proposta para o leilão caso haja alteração marginal na GF: Seguindo os mesmos passos anteriores, no caso de acréscimo marginal da GF, uma possibilidade seria a alocação da energia secundária proveniente da repotenciação diretamente ao APE vencedor; Contabilizado pela energia efetivamente acrescentada no despacho ou pela proporção de acréscimo na potência final. Exemplo: Parcela adicional da secundária, seria alocada ao APE investidor.

18 PROPOSTA ABIAPE – 3 Dados levantados demonstram alta capacidade de geração adicional relacionada à UHE Tucuruí

19 PROPOSTA ABIAPE – 3 Estimou-se a energia vertida turbinável para os cenários de repotenciação descritos (2 últimos anos): A ABIAPE propõe a oportunidade de investimento dos APEs na repotenciação específica da UHE Tucuruí.

20 PROPOSTA ABIAPE – 4 Proposta de Diferente Alocação da Energia Secundária: Como forma de motivação à repotenciação voluntária dos proprietários das usinas (reformas leves/médias dos equipamentos) e à eficiência, sugerimos um mecanismo alternativo de alocação da Energia Secundária no MRE; MRE operação fictícia superavitária Parcela liquidada 70% no PLD e 30% usada como lastro de energia para venda/autoconsumo;

TÓPICOS A ABIAPE: Autoprodução como fator de Competitividade; 21 TÓPICOS A ABIAPE: Autoprodução como fator de Competitividade; Repotenciação - Considerações; Repotenciação - Propostas; Conclusão. 21

CONCLUSÕES DESAFIO Motivadores: Restrição de Potência (RPO) 22 CONCLUSÕES Interesse de investimentos por APEs. Incentivo ao menor ESS. Restrição de Potência (RPO) DESAFIO Exposição de possibilidades para investimentos na repotenciação Motivadores: Maior competição gera maior deságio; Restrição estrutural. Custos rateados, oportunidades também devem ser divididas isonomicamente; Autoprodutor investindo na segurança do seu próprio suprimento.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS INVESTIDORES EM AUTOPRODUÇÃO DE ENERGIA MUITO OBRIGADO! ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS INVESTIDORES EM AUTOPRODUÇÃO DE ENERGIA (61) 3326-7122 www.abiape.com.br