EXPANSÃO DO IMPÉRIO ROMANO E FIM DA REPÚBLICA

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Transcrição da apresentação:

EXPANSÃO DO IMPÉRIO ROMANO E FIM DA REPÚBLICA Grupo: Amanda Costa Camille Azeredo Stephanie Brito

O início da expansão romana Desde a sua fundação, Roma apresentou uma forte vocação para o crescimento, rapidamente expandindo seu domínio sobre o Lácio e submetendo os demais povos da região. Esse domínio começou a se alastrar quando, em 395 a.C, os romanos invadiram e arrasaram a Etrúria, incorporando-a ao seu domínio. A vitória sobre os etruscos, provocou um fortalecimento nos romanos que, embalados pela vitória também sobre os gauleses, viram-se livres dos principais adversários que tinham em toda a península.

Conquistas Cada conquista exigia novas conquistas para garantir sua posse e segurança. Assim, em um período muito curto, Roma viu-se senhora de toda a península, impondo seu domínio dos Apeninos, ao norte, até as regiões da Sicília. Foi a posse dessa porção sul da península e da Sicília pelos romanos que gerou o choque entre Roma e a cidade de Cartago, motivando as Guerras Púnicas, marco inicial da conquista do Mediterrâneo e da formação do império.

Guerras púnicas A Primeira Guerra foi fruto direto da extensão dos domínios romanos à Sicília. Em seu decorrer, Roma, além de potência terrestre, transformou-se também em potência naval. Na Segunda Guerra, o general cartaginês Aníbal mostrou, ao lado da sua genialidade tática, uma visão política da guerra. Ele conseguiu aliados, aniquilando os exércitos romanos. Entretanto, o desgaste dessa longa campanha foi grande demais. Tendo perdido muito de suas forças na travessia dos Alpes, Aníbal não teve condições militares de invadir Roma. Ele teve de retornar para defender a cidade (Cartago), sofrendo a decisiva derrota na batalha de Zama, que pôs fim à guerra.

Vitória sobre Cartago A vitória significou para Roma o imediato controle sobre os antigos domínios cartagineses, incorporando a península Ibérica o noroeste da África e o sul da França. Meio século mais tarde, os romanos voltaram a entrar em guerra contra Cartago. A razão foi a tentativa de Cartago de reerguer-se após a derrota, fato que já havia acontecido após a Primeira Guerra Púnica. Paralelamente ao conflito com Cartago, Roma já lançava seus olhos sobre o Mediterrâneo. Roma tornou-se o poder dominante também na área helenística, prosseguindo em sua política expansionista durante o século I a.C. Dessa forma, criava-se ali o Império Romano, composto basicamente pelas terras em torno do mar Mediterrâneo.

Os domínios após as guerras O porte adquirido pela expansão trouxeram profundas transformações sociais e econômicas, as quais acabaram por modificar toda estrutura interna de Roma.

Mudanças geradas pela expansão Aniquilação da pequena agricultura plebéia, gerada pelas riquezas da expansão. Desenvolvimento de um vasto comércio que ocupava o lugar antes pertencente à atividade agrícola. Crescimento do latifúndio patrício apoiado na mão de obra escrava. Concentração fundiária. Miséria da plebe, sem terra e sem trabalho no campo, conduzindo a um longo processo de êxodo rural, concentrando uma massa miserável em Roma. Crescimento do comércio abriu possibilidades de enriquecimento a uma camada de plebeus urbanos, a qual deu origem a um novo setor social, os homens novos ou cavaleiros . Forte componente militar.

A república em crise - fases A primeira manifestação de crise institucional da república ligou-se à condição de miséria a que estava submetida a imensa massa de plebeus em Roma. Em 133 a.C, Tibério Graco (eleito tribuno da plebe), embora fosse de origem patrícia, propôs uma lei de Reforma Agrária, que limitava a posse das terras do Estado. A reação do Senado e da elite patrícia, fez com que Tibério fosse assassinado.

Segunda fase 10 anos mais tarde, seu irmão Caio tentou executar um programa mais ambicioso. Aplicou a lei de reforma agrária, prometeu cidadania romana aos aliados itálicos e decretou a lei Frumentária, que determinava a venda de trigo a preços baixos aos plebeus. Ele acabou morto, o que provocou intensa revolta popular.

Terceira fase Paralelamente a isso, as primeiras revoltas mais significativas de escravos começaram a ocorrer e dois agrupamentos políticos passaram a disputar a hegemonia em Roma: o PARTIDO ARISTOCRÁTICO e o PARTIDO POPULAR. Além disso, a instabilidade abria caminho à ação política dos generais de ambos os partidos.

Quarta fase Essa instabilidade explicou a ascensão política de nomes como Caio Mário, que foi aclamado como ditador e criou em Roma um exército profissional. Por intermédio dele, o partido popular dominou Roma. Entretanto, com sua morte, o partido aristocrático recuperou o poder por meio de Sila, um patrício no rastro de conquistas militares. Mais tarde, Sila abandonou o poder, deixando um vácuo político em Roma.

Quinta fase Em 53 a.C, estavam à frente no poder, Júlio (principal líder do partido popular) e Pompeu (um dos principais generais romanos). Júlio fortaleceu-se militarmente e, através de um golpe de estado, impôs-se sobre o senado. Pompeu fugiu para a Grécia.

Sexta fase Por conta do prestígio popular adquirido por Júlio, o Senado resolveu sustentar uma certa submissão, até mesmo concedendo à Júlio o título de César, configurando-lhe legalmente o poder ditatorial. Por fruto de uma conspiração, César foi morto. Mesmo assim, o Senado não conseguiu o poder. A reação popular foi violenta (já que Júlio César mantinha uma política que favorecia a plebe). Ele sempre procurou trazer o exército para o centro de suas decisões, o que também gerou uma reação. O efeito provocado por sua morte, motivou uma unificação por parte do exército. Assim formou-se o Segundo Triunvirato, composto por Otávio, sobrinho e herdeiro de César, Lépido, antigo comandante de suas forças de cavalaria, e Marco Antônio, seu mais hábil general.

Última fase A partir daí, a República se encaminha para o fim. A última guerra civil deste período terminou em 31 a.C, com os suicídios de Antônio e Cleópatra (herdeira do trono egípcio), após a derrota de Ácio, na Grécia, e a vitória definitiva de Otávio, que transformou o Egito em sua província pessoal.

Referências bibliográficas Sistema de ensino Poliedro – Apostila de História – Gilberto Elias Salomão