O Homem de Bem 25/03/2017.

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Transcrição da apresentação:

O Homem de Bem 25/03/2017

1 Caracteres do homem de bem O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade em sua maior pureza,. De acordo com O Evangelho segundo o Espiritismo, suas características são as seguintes: a) consciência de si mesmo Interroga a consciência sobre seus próprios atos, pergunta a si mesmo se não violou determinada lei; se não fez o mal e se fez todo o bem que podia; se negligenciou voluntariamente uma ocasião de ser útil; se ninguém tem o que reclamar dele; enfim, se fez aos outros tudo o que gostaria que se fizesse com ele; 25/03/2017

b) fé e confiança c) esperança Tem fé em Deus, em Sua bondade, em sua justiça e em Sua sabedoria; sabe que nada ocorre sem a Sua permissão e se submete, em todas as coisas, à sua vontade; c) esperança Acredita na felicidade futura; por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais; 25/03/2017

d) resignação Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e aceita-as sem murmurar. Isso não significa, é claro, que vá deixar de trabalhar para superar alguma dificuldade ou modificar alguma situação adversa. Mas, tendo feito tudo o que se encontra ao seu alcance, sabe que o futuro a Deus pertence, aceitando as agruras que porventura tiver que enfrentar; 25/03/2017

e) caridade, amor ao próximo e justiça Possuindo o sentimento de caridade e amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperança de recompensa, e retribu o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seu interesse à justiça; f) benevolência Encontra satisfação nos benefícios que derrama, nos serviços que presta, nas lágrimas que seca, nas consolações que dá aos aflitos. Como nos diz Richard Simonetti, em A Constituição Divina, a benevolência deve se exprimir “na boa vontade e na disposição de praticar o Bem”, e podemos exercitá-la através do trabalho em favor de nosso próximo; 25/03/2017

g) desprendimento ou generosidade Seu primeiro movimento é o de pensar nos outros antes de pensar em si, de procurar o interesse dos outros antes do seu próprio; h) fraternidade É bom, humano e benevolente para com todos, sem preferência de raças nem de crenças, porque vê irmãos em todos os homens; 25/03/2017

i) respeito Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança a reprovação àqueles que não pensam como ele. André Luiz, em Conduta Espírita, coloca que “em nenhuma circunstância devemos pretender conduzir alguém ou alguma instituição, dessa ou daquela prática religiosa, à humilhação e ao ridículo”. “O Sol, em nome de Deus, ilumina o passo de todas as criaturas”. Embora o exemplo se refira à religião, ele serve para toda e qualquer discussão que venhamos a participar sobre assuntos os mais diversos. 25/03/2017

Devemos aprender a respeitar a opinião de nosso irmão, lembrando que todos nos encontramos em níveis de evolução diferentes, portanto com níveis de compreensão também diversos. Não nos restringindo apenas à opinião, devemos respeitar os direitos do semelhante nas menores coisas, lembrando o adágio que diz que “o limite à nossa liberdade é a liberdade da outra pessoa”; 25/03/2017

j) piedade ou tolerância A caridade deve ser seu guia; deve dizer a si mesmo que aquele que leva prejuízo a outrem por palavras malévolas, que fere a suscetibilidade de alguém por seu orgulho e seu desdém, que não recusa a idéia de causar uma inquietação, uma contrariedade, ainda que leve, quando pode evitá-lo, falta ao dever de amor ao próximo. Devemos nos lembrar que, com a mesma medida que julgarmos, seremos julgados, portanto devemos ter mais tolerância e compreensão com aqueles que nos ofendem, que nos contrariam, pois o agressor, muitas das vezes, é um irmão enfermo que necessita de nossa compaixão e de nosso carinho. 25/03/2017

Emmanuel, no livro Paz e Renovação, ilustra bem este tema: “Se alguém te injuria, situa-te na posição daquele que te apedreja o caminho, e perceberás sem detença que se faz digno de piedade todo aquele que assim procede, ignorando que corta na própria alma, induzindo-se a dor do arrependimento”; 25/03/2017

k) perdão A exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios; porque sabe que lhe será perdoado como ele próprio houver perdoado. Não tem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; indulgência “é clemência e misericórdia para com as imperfeições alheias” e que o exercício da indulgência se faz através da “solidariedade em face das limitações e fraquezas do próximo, evitando discriminá-lo”. 25/03/2017

Não deve encontrar satisfação em procurar os defeitos alheios, nem em colocá-los em evidência. Se a necessidade a isso o obrigar, procura sempre o bem que pode atenuar o mal, aprendendo a valorizar os pontos positivos de nosso irmão, ao invés de ressaltar os pontos negativos, contribuindo, assim, para a melhoria do ser; 25/03/2017

m) autoconhecimento n) discrição o) humildade Estuda suas próprias imperfeições e trabalha, sem cessar, para combatê-las. Todos os seus esforços devem tender a permitir que diga a si mesmo, no dia seguinte, que há nele alguma coisa de melhor do que na véspera; n) discrição Não procura se valorizar, nem a seus talentos, à custa de outrem; aproveita todas as ocasiões para ressaltar as qualidades dos outros; o) humildade Não deve se envaidecer nem com a fortuna nem com as vantagens pessoais, porque sabe que tudo o que lhe foi dado pode lhe ser retirado; 25/03/2017

p) prudência Usa, mas não abusa, dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depositário que deverá prestar contas, e que, dentre as destinações que lhes pode dar, a mais prejudicial para si mesmo é de fazê-los servir à satisfação de suas paixões; 25/03/2017

q) responsabilidade Se a ordem social colocar homens sob a sua dependência, ele os trata com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa de sua autoridade para erguer-lhes o moral e não para os esmagar com seu orgulho; evita tudo o que pode tornar a posição dos subalternos mais penosa; e 25/03/2017

r) dever Como subordinado, compreende os deveres da sua posição, e tem o cuidado em cumpri-los conscienciosamente. André Luiz nos diz, em Sinal verde, que “quem executa com alegria as tarefas consideradas menores, espontaneamente se promove às tarefas consideradas maiores”. Continuando, ele nos informa que “a melhor maneira de reverenciar a quem dirige, será sempre a execução fiel das próprias obrigações”. É importante que, ao estarmos na posição de subordinados, saibamos trabalhar com alegria, fazendo de nosso trabalho um meio de aperfeiçoamento e aprimoramento de nossas qualidades. O homem de bem, enfim, respeita em seus semelhantes todos os direitos dados pelas leis da natureza, como gostaria que os seus fossem respeitados. 25/03/2017

2 Necessidade do esforço pessoal: caracteres de um homem de bem Cada um de nós é capaz de desenvolver em si mesmo os caracteres de um homem de bem, basta que tenhamos persistência e nos esforcemos para atingir o nosso objetivo, que é a perfeição moral. O que costuma nos afastar desse objetivo é a nossa pouca vontade de superar nossos vícios, isto porque quase sempre cedemos às nossas más tendências. Mas todos podemos vencer nossas imperfeições, desde que nos esforcemos e para isso temos que buscar a prática da abnegação, que é o meio mais eficaz de combater a predominância daquelas tendências. 25/03/2017

A persistência consiste em procurarmos realizar em nós mesmos a tão falada reforma íntima, não nos deixando enfraquecer pelos obstáculos do caminho. Toda vez que nos propomos a realizar mudanças, quer sejam no ambiente de trabalho, quer sejam no nosso próprio ser, muitas dificuldades aparecem para abater a nossa vontade, enfraquecer a nossa fé e esperança. Para que tal não ocorra, devemos nos esforçar para atingir o objetivo traçado e utilizar a disciplina como fio condutor de nossas ações. Se em tudo na vida deve existir disciplina, por que, então, não a utilizarmos no nosso esforço concentrado de nos melhorar cada vez mais? 25/03/2017

3 Autoconhecimento x aprimoramento do indivíduo Como autoconhecimento pode levar ao aprimoramento ou aperfeiçoamento do indivíduo: O aprimoramento do indivíduo passa pela educação, e quanto melhor educado seja o homem, tanto mais rapidamente ascenderá na escala da perfeição. 25/03/2017

Angel Aguarod, em Grandes e Pequenos Problemas, nos diz que quando, pois, o ser humano chega a certo grau de evolução, é indispensável a auto-educação (...) Desenvolvida no homem a razão, a ponto de lhe tornar possível julgar e discernir, chega ele ao período em que, pelo desenvolvimento do seu livre-arbítrio, ainda que limitado, assumindo a responsabilidade de seus atos, lhe cumpre tomar sobre si a tarefa da própria educação. Mais adiante, ele adverte que o indivíduo deve buscar o conhecimento de si mesmo, tanto para poder conhecer as qualidades que deve desenvolver em si como para identificar os hábitos perniciosos e vícios que necessitam ser destruídos, para que melhor possa orientar a sua auto-educação. 25/03/2017

Ele lembra, também, que não se deve “desperdiçar conhecimento algum que lhe venha, tanto de fora como de dentro, experiência alguma, própria ou alheia, nenhuma observação e ensino que pessoas bondosas e sábias possam proporcionar-lhe”. Continuando, Angel Aguarod nos diz que “cada um tem forçosamente que ser filho de suas próprias obras”, e complementa que “a educação, com que se irá formando o homem de amanhã, tem que ser também obra de cada um, e só quando o seja é que se torna efetiva”. 25/03/2017

Daí ele lembra que os bons educadores para seus pupilos são aqueles que “estimulam o desenvolvimento das faculdades da alma, pondo-lhes ante a visão espiritual as maravilhas da natureza e as conquistas definitivas do saber humano, para que eles, com esse material, desenvolvam o que lhes está no ser em estado potencial”. Ele acrescenta, finalmente, que, “na tarefa de auto-educação, deve empenhar-se por nada querer de empréstimo, por dever tudo a si próprio, porque só então seu aperfeiçoamento poderá ser considerado obra sua, como precisam ser todas as aquisições efetivas do Espírito”. 25/03/2017

Bibliografia AGUAROD, Angel. Grandes e pequenos problemas. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. 234 p. EMMANUEL (Espírito). Palavras de Emmanuel. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988. 200 p. KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 142. ed. Araras: IDE, 1991. 384 p. LANCELLIN (Espírito). Cirurgia moral. Psicografado por João Nunes Maia. 7. ed. Belo Horizonte: Fonte Viva, 1994. 167 p. LUIZ, André (Espírito). Conduta espírita. Psicografado por Waldo Vieira. 16. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993. 155 p. ————. Sinal verde. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. 36. ed. Uberaba: CEC, 1994. 118 p. PAZ e renovação. Diversos Espíritos. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. 7. ed. Araras: IDE, 1991. 140 p. SIMONETTI, Richard. A constituição divina. 4. ed. Bauru: São João, 1991. 143 p. Fonte: Apostila sobre Estudo dos aspectos filosófico e religioso da Doutrina Espírita 25/03/2017

A Luz da Doutrina Espírita Grupo de Estudos Allan Kardec 25/03/2017