Complexo de Édipo Tem início no período do desmame em uma situação confusa e instável de impulsos misturados, na presença de um superego arcaico e extremamente.

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Transcrição da apresentação:

Complexo de Édipo Tem início no período do desmame em uma situação confusa e instável de impulsos misturados, na presença de um superego arcaico e extremamente severo; Tendências edipianas liberadas enquanto conseqüência de 3 situações: Frustração ao desmame; Frustração ao treino dos hábitos de higiene; Diferenças anatômicas entre os sexos: influência determinante ou não na manutenção do objeto amoroso;

Os estágios pré-genitais carregam consigo sentimentos de culpa que já são efeitos do conflito edipiano precoce: agressividade sentimentos de culpa ansiedade persecutória; Em uma criança de um ano, por exemplo, a ansiedade criada pelo início do conflito edipiano toma forma de medo de ser devorada e destruída; A própria criança deseja destruir o objeto, mordendo-o, devorando-o. Isso dá origem a ansiedade, pois a introjeção do objeto faz a criança esperar por retaliação;

O sentimento de culpa e as frustrações dos estágios pré-genitais formam um protótipo de todas as frustrações posteriores. Estas frustrações são intensificadas, sentidas como punições; As tendências edipianas atacam o ego ainda pouco desenvolvido: o bebê é exposto a uma avalanche de problemas e indagações que geram sofrimentos que ainda não podem se expressar em palavras – esse sofrimento dá origem ao ódio;

Superego arcaico (precoce) O superego tem sua estrutura montada a partir de identificações de períodos muito diferentes. Essas identificações são muito contraditórias, pois bondade excessiva convive ao lado de uma severidade desmedida; Sentimento de culpa é o resultado da introjeção dos objetos amorosos edipianos, sendo assim produtos da formação do superego; Superego implacável: sentimento de culpa+ rigor sádico provenientes da fase anal e da fase oral;

Sensação inicial de não saber + sensação de ser incapaz + situação edipiana = INTENSIFICAÇÃO DA FRUSTRAÇÃO ACENTUANDO O COMPLEXO DE CASTRAÇÃO; O corpo da mãe e visto como palco de todos os processos e desenvolvimentos sexuais

Fases do desenvolvimento libidinal Fase sádico-oral: sofrimento do primeiro trauma severo, o desmame. Desejo de se apropriar do conteúdo do corpo da mãe; Fase sádico-anal: sofrimento do segundo trauma severo: a mãe agora interfere em seus prazeres anais. Isso reforça a tendência a se afastar da mãe, pois a privação lhe causa um desejo sádico, resultando em ódio; Ao mesmo tempo a influência dos impulsos genitais levam o menino a se voltar para a mãe enquanto objeto amoroso;

Na posição sádico-anal a criança ainda possui o desejo de se apropriar do corpo da mãe que é seguido por uma curiosidade em conhecer este corpo fase do desenvolvimento marcada pela identificação com a mãe: fase de feminilidade; fase de feminilidade: calcada na posição sádico-anal. As fezes são igualadas ao bebê que a criança espera ter; A fase de feminilidade envolve um desejo frustrado por parte dos meninos: não possuem o órgão especial. Tendências de roubar, destruir estão ligadas aos orgãos de fecundação e seios;

O menino teme ser punido pelo desejo de destruir o corpo da mãe O menino teme ser punido pelo desejo de destruir o corpo da mãe. Teme ser mutilado (o que justificaria a castração); O desejo de ter um filho + impulso epistemofílico permite ao menino deslocar para o plano intelectual. Assim, a desvantagem é ocultada e supercompensada pela superioridade de ter um pênis; Agressividade excessiva também está relacionada a esta fase de feminilidade no menino; Luta prolongada entre as posições pré-genital e genital da libido. O auge caracteriza o conflito edipiano;

Desenvolvimento nas meninas Consequência do processo de desmame: a menina se afasta da mãe. O mesmo ocorre em função das privações anais; Tendências genitais passam a operar: o desenvolvimento genital se completa com o deslocamento da libido da zona oral para a genital; Objetivo oral e receptivo dos órgãos genitais exerce uma influência determinante sobre a escolha do pai como objeto amoroso;

Caráter receptivo do órgão + inveja e ódio da mãe fazem com que a menina se volte para o pai no período inicial de manifestação dos impulsos edipianos; A menina sente falta do pênis e odeia a mãe por isso, mas o sentimento de culpa faz com que aceite a punição – o complexo de castração nas meninas é vivido com frustração e amargura; Desejo de ter um filho – inveja do pênis – desejo de ter um filho novamente;

O ódio e a rivalidade com a mãe, apesar da relação nova de amor estabelecido com esta por supercompensação, faz com que a identificação com o pai seja abandonada e este volte a ser seu objeto de amor; Elemento que prejudica o desenvolvimento na menina: enquanto o menino possui o pênis, a menina possui apenas o desejo insaciável de ser mãe; Existe também a fantasia do útero danificado: tendências destrutivas dirigidas ao corpo da mãe;

Ansiedade e sentimento de culpa são a principal causa da repressão e do orgulho feminino, que originalmente são muito fortes; Ansiedade da menina quanto a sua feminilidade é análoga ao medo de castração no menino, pois ela ajuda a refrear os impulsos edipianos; Ansiedade no menino é mais aguda e na menina é crônica; Menino x meninas: formações superegóicas diferentes;

conclusão Os estágios iniciais do conflito edipiano são dominados em grande parte pelas fases pré-genitais do desenvolvimento. A fase genital começa a entrar em cena, mas só irá adquirir força para ser detectada com clareza do 3 ao 5 ano de vida. Nesta etapa o superego e o complexo de édipo atingem seu clímax;