Tudo o que fizerdes, fazei-o com amor.
As histórias não existem. O que existe, sim, é quem as conta.
Esta existência terrena é a infância da eternidade.
Frente a frente com o infinito, mesmo o velho ancião não passa de um pequenino recém-nascido.
Diante do mar da existência, pelas areias do tempo nos movemos.
“Somos ondas, à procura do mar”, dizia-nos Pierre Weil, terapeuta e educador querido.
Feito grãos de areia a escorrer por entre os dedos, as noites e os dias vão se passando.
Filósofos, místicos, pensadores e poetas afirmam que acerca do tempo nada compreendemos.
Tudo o que sabemos a seu respeito são as marcas que sua passagem imprime sobre nossos corpos e nossos sonhos.
“A felicidade consiste em dar passos em direção a si mesmo e olhar o que você é.” José Saramago
O que a Vida espera de nós nesta jornada terrena, a meta a ser alcançada, é que nos tornemos adultos.
E tornar-se adulto nada tem a ver com a passagem do tempo.
“Ser uma pessoa adulta é transformar-se em alguém cuja influência promova melhorias ao bem comum.”
“Ser uma pessoa adulta é transformar-se numa pessoa que pensa menos em si e mais em seus semelhantes, irradiando continuamente sua melhor influência.” Oscar Quiroga
Refletir a cada manhã e anoitecer sobre como podemos purificar os nossos sentidos de modo que possamos “irradiar continuamente nossa melhor influência”.
Qual é a “nossa melhor influência”? Qual a nossa missão, o nosso papel, no teatro do mundo?
O envelhecer é imposição da nossa condição biológica.
O tornar-se adulto é escolha, é livre arbítrio, é vigília; É a caminhada consciente rumo ao melhor de nós mesmos.
O tornar-se adulto é o contínuo aprimorar do nosso ser; É manifestar mais amor, perdão, compaixão, gratidão, bondade, a cada dia.
Tornar-se adulto significa cuidar da ave da alma,...
...de modo que possa alçar, a cada dia, voos mais altos.