6º DOMINGO DO TEMPO COMUM

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6º DOMINGO DO TEMPO COMUM
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I Leitura – Bar 5,1-9 Salmo – 125 (126) II – Leitura Filip 1, Evangelho – Lc 3,1-6.
As leituras deste domingo complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã:
Tema do 3º Domingo do Tempo Comum A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a Palavra de Deus: ela é, verdadeiramente, o centro.
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Marcos, no seu Evangelho, vai mostrando: "Quem é Jesus". Não se preocupa com definições abstractas... mas apresenta Jesus agindo: - Jesus liberta o.
O Evangelho dominical animado em slides. Meditado por: Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa CS Adaptação para Portugal por: Pe. Manuel José Torres Lima O MEU.
6º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO B
Transcrição da apresentação:

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM «Quero: fica limpo» 15 DE FEVEREIRO DE 2015 6º DOMINGO DO TEMPO COMUM TEXTOS BÍBLICOS LEITURA I – Lev 13, 1-2.44-46 Salmo 31 (32) LEITURA II – 1 Cor 10, 31-11,1 EVANGELHO – Mc 1 ,40-45

Tema do 6º Domingo do Tempo Comum A liturgia do 6º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos um Deus cheio de amor, de bondade e de ternura, que convida todos os homens e todas as mulheres a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus. Ele não exclui ninguém nem aceita que, em seu nome, se inventem sistemas de discriminação ou de marginalização dos irmãos.

A primeira leitura apresenta-nos a legislação que definia a forma de tratar com os leprosos. Impressiona como, a partir de uma imagem deturpada de Deus, os homens são capazes de inventar mecanismos de discriminação e de rejeição em nome de Deus.

das exigências de radicalidade, estejamos a afastar as pessoas, Indiretamente, o nosso texto convida-nos a repensar as nossas atitudes e comportamentos face aos nossos irmãos. Não será possível que os nossos preconceitos, a nossa preocupação com o legalismo, a nossa obsessão pelo politicamente correto estejam a criar marginalização e exclusão para os nossos irmãos? Não pode acontecer que, em nome de Deus, dos “sãos princípios”, da “verdadeira doutrina”, das exigências de radicalidade, estejamos a afastar as pessoas, a condená-las, a catalogá-las, a impedi-las de fazer uma verdadeira experiência de Deus e de comunidade?

A segunda leitura convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. O exemplo supremo deve ser o de Cristo, que viveu na obediência incondicional aos projetos do Pai e fez da sua vida um dom de amor, ao serviço da libertação dos homens.

A liberdade é um valor absoluto? Devemos defender e afirmar intransigentemente os nossos direitos em todas as circunstâncias? A realização dos nossos projetos pessoais deve ser a nossa principal prioridade? Paulo deixa claro que, para o cristão, o valor absoluto e ao qual tudo o resto se deve subordinar é o amor. O cristão sabe que, em certas circunstâncias, pode ser convidado a renunciar aos próprios direitos, à própria liberdade, aos próprios projetos porque a caridade ou o bem dos irmãos assim o exigem. Mesmo que um determinado comportamento seja legítimo, o cristão deve evitá-lo se esse comportamento faz mal a alguém.

O Evangelho diz-nos que, em Jesus, Deus desce ao encontro dos seus filhos vítimas da rejeição e da exclusão, compadece-Se da sua miséria, estende-lhes a mão com amor, liberta-os dos seus sofrimentos, convida-os a integrar a comunidade do “Reino”. Deus não pactua com a discriminação e denuncia como contrários aos seus projetos todos os mecanismos de opressão dos irmãos.

O leproso, apesar da proibição de Jesus, “começou a apregoar e a divulgar o que acontecera”. Marcos sugere, desta forma, que o encontro com Jesus transforma de tal forma a vida do homem que ele não pode calar a alegria pela novidade que Cristo introduziu na sua vida e tem de dar testemunho. Somos capazes de testemunhar, no meio dos nossos irmãos, a libertação que Cristo nos trouxe?

PALAVRA DE VIDA. “A Deus nada é impossível”, diz o anjo a Maria PALAVRA DE VIDA. “A Deus nada é impossível”, diz o anjo a Maria. É verdade, Deus pode criar, pode salvar, pode santificar… Jesus pode curar os doentes que encontra, mas espera uma palavra de confiança: “Se queres!” O homem submete-se, então, à sua vontade. Diante desta confiança do doente, Jesus tem piedade, porque vê que ele se abandona nas suas mãos para ser re-criado, levantado, salvo, purificado.

À ESCUTA DA PALAVRA. Ele toma o nosso lugar… A maldição que atingia os leprosos era total: mortos vivos, excluídos dos lugares habitados, proibidos do Templo e da sinagoga, impuros aos olhos dos homens mas, sobretudo, de Deus. Um deles quebra os interditos e aproxima-se de Jesus que, perturbado até às entranhas, ousa um gesto impensável: estende a mão e toca o infeliz, tornando-se Ele mesmo, imediatamente, impuro.

Passa-se, então, algo de extraordinário Passa-se, então, algo de extraordinário. Realiza-se a palavra do salmista: “Senhor, viste o mal e o sofrimento, toma-os na tua mão”. Jesus toma nas suas mãos o mal e o sofrimento deste homem. Tira-o da sua lepra, liberta-o da sua exclusão, de toda a impureza. O leproso pode reencontrar a companhia dos outros e de Deus. Mas então, é Jesus que “não podia entrar abertamente numa cidade. Era obrigado a evitar os lugares habitados”. Certamente que era para se proteger da multidão…

Mas, de fato, é como se Jesus tivesse tomado o lugar do leproso Mas, de fato, é como se Jesus tivesse tomado o lugar do leproso. Jesus, o bem amado do Pai, toma sobre Ele as nossas faltas e os nossos sofrimentos, Ele toma o nosso lugar para absorver na sua pessoa e no amor do Pai todas as nossas misérias. E, ao mesmo tempo, encontramos toda a nossa dignidade de homens e de mulheres livres, de pé, capazes de entrar de novo em relação uns com os outros e, sobretudo, de nos aproximarmos de novo de Deus, sem qualquer medo.

Deus abençoe você e sua família ! Marineves- Marina