Desempenho do sujeito com epilepsia em uma perspectiva biopsicossocial: Perspectivas relacionadas fatores de funcionalidade e incapacidade e fatores contextuais.

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Transcrição da apresentação:

Desempenho do sujeito com epilepsia em uma perspectiva biopsicossocial: Perspectivas relacionadas fatores de funcionalidade e incapacidade e fatores contextuais. Patricia dos Santos Fernandes Ações Afirmativas (Voluntária) Orientador: Renato Nickel / Colaboradora: Lauren Machado Pinto Introdução: A epilepsia é uma condição neurológica crônica, muito comum, que traz consequências sociais, cognitivas e psicológicas (CERNIAUSKAITE et al., 2012). Afeta diversas atividades dos sujeitos, dentre estas, o trabalho. O objetivo deste estudo foi levantar e descrever a perspectiva dos familiares e empregadores em relação ao desempenho do sujeito com epilepsia no trabalho/emprego. Método: Este é um estudo exploratório, descritivo, do tipo transversal. Fizeram parte do estudo 80 empregadores e 80 familiares de pacientes atendidos no Ambulatório de Epilepsia de um Hospital de Alta Complexidade da cidade de Curitiba-PR. As variáveis levantadas no estudo seguiram a terminologia da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). O método utilizado para avaliação dos dados foi a análise de conteúdo. Discussão: A maioria dos familiares (60,1%) e empregadores (55,9%) entende a epilepsia como uma condição de saúde (doença). Isto significa que a percepção das pessoas vem mudando, e a epilepsia não esta tão carregada de mitos e preconceitos como antigamente. Já que por muito tempo, a epilepsia foi considerada uma doença de causas sobrenaturais (MARRONI, 2006). Porém, 16,1% dos familiares e 19% dos empregadores declararam não saber o que é a epilepsia. Sendo que o desconhecimento é um dos fatores importantes relacionados ao estigma na epilepsia (FERNANDES; LI, 2006). A maioria dos familiares (72%) acredita que o sujeito com epilepsia tem condições de trabalhar. Já em relação aos empregadores, metade acredita que a epilepsia atrapalha no trabalho. A visão dos empregadores em relação a capacidade de trabalho do sujeito com epilepsia pode ser um dos principais fatores envolvidos na situação de desemprego e subemprego destes sujeitos (MARRONI, 2006) Conclusão: A falta de conhecimento sobre a condição de saúde ainda influencia a situação do sujeito com epilepsia em relação ao trabalho. Formula-se a hipótese de que medidas de educação em saúde podem minimizar a discriminação e o preconceito vivenciados pelos sujeitos com epilepsia em relação ao trabalho e aumentar o conhecimento dos familiares e empregadores em relação a esta condição de saúde. Referências: CERNIAUSKAITE, M. et al. Functioning and Desability in Persons with Epilepsy. Am. J. Phys. Med. Rehabil, Philadelphia, v. 91, n. 2, p. 22 – 30, FERNANDES, P. T.; LI, L. M. Percepção de Estigma na Epilepsia. Jornal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, Porto Alegre, v. 14, n. 4, p. 207 – 218, MARRONI, S. P. Qualidade de vida em pacientes com epilepsia refratária ao tratamento medicamentoso: Perspectiva imediata e remota do procedimento cirúrgico. 181 p. Dissertação (Mestrado em Medicina e Ciência da Saúde/Neurociências) – Pontificia Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.