DISCIPLINA GN304 – TRABALHO DE CAMPO CIÊNCIAS DA TERRA – NÚCLEO COMUM

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Transcrição da apresentação:

DISCIPLINA GN304 – TRABALHO DE CAMPO CIÊNCIAS DA TERRA – NÚCLEO COMUM UNICAMP DISCIPLINA GN304 – TRABALHO DE CAMPO CIÊNCIAS DA TERRA – NÚCLEO COMUM Geologia Roberto Perez Xavier - coordenador Ticiano José Saraiva dos Santos Adalene Moreira Silva Alexandre Vidal Geografia Francisco Ladeira Salvador Carpi Júnior

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) Silicatos  óxidos  sulfetos  sulfatos carbonatos  MINERAIS

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) CONCEITO DE MINERAL Ouro - Au  Ocorrência natural e resultado de processos geológicos inorgânicos  Fase homogênea Calcita – CaCO3  Composição química definida  variações composicionais ocorrem por meio de substituições iônicas na estrutura cristalina

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) CONCEITO DE MINERAL  Arranjo atômico organizado em três dimensões  estrutura cristalina Halita - NaCl

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) CONCEITO DE MINERAL  Faces planas refletem o arranjo atômico ordenado da estrutura interna Cristal de quartzo  Conceito de estrutura cristalina surgiu em bases experimentais com a difração de raios X  Vidros, líquidos e gases não são minerais  Cristal é qualquer substância mineral limitada por faces planas  Substâncias sólidas de ocorrência natural, porém sem estrutura cristalina  mineralóides  Petróleo e carvão não são minerais

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) CLASSIFICAÇÃO DE MINERAIS  Minerais são divididos com base na composição química - ânion ou grupo aniônico dominante – e estrutura cristalina Plagioclásios 39% Feldspato K 12% Não silicatos 8.4% quartzo 12% SILICATOS  90% crosta terrestre olivina 3% Argilo minerais 4.6% anfibólio 5% piroxênio 11% mica 5%

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) MINERAIS DE MINÉRIO E DEPÓSITOS MINERAIS Calcopirita (CuFeS2) Pirita (FeS2) Esfalerita (ZnS) Galena (PbS)

CONCEITO DE ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS TRABALHO DE CAMPO (GN-304) TRABALHO DE CAMPO (GN-304) INTEMPERISMO TRANSPORTE DEPOSIÇÃO SOERGUIMENTO E EXPOSIÇÃO ROCHAS ÍGNEAS (EXTRUSIVAS) SEDIMENTOS LITIFICAÇÃO CRISTALIZAÇÃO ROCHAS SEDIMENTARES Classificação genética das rochas – de acordo com seu modo de formação na natureza: sedimentares, ígneas e metamórficas. METAMORFISMO ROCHAS ÍGNEAS (INTRUSIVAS) ROCHAS METAMÓRFICAS CRISTALIZAÇÃO FUSÃO

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) ROCHAS ÍGNEAS: TEXTURAS E MINERALOGIA TEXTURA FANERÍTICA: granulometria grossa: cristais vistos a olho nú (> 5 mm) resfriamento lento  GRANITO: feldspato K, quartzo, mica (biotita e muscovita), plagioclásio Na TEXTURA AFANÍTICA:  granulometria fina: cristais vistos somente com lupa (> 1 mm)  resfriamento rápido  RIOLITO: feldspato K, quartzo, mica (biotita e muscovita), plagioclásio Na Texturas: observação do tamanho, forma e relacionamento entre os cristais ou grãos constituintes da rocha. Estrutura refere-se ao aspecto externo da rocha: maciço, bandado, laminado, etc. Fonte: http://comp.uark.edu/~sboss

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) ROCHAS ÍGNEAS:TEXTURAS E MINERALOGIA TEXTURA FANERÍTICA Plagioclásio Ca  GABRO plagioclásio Ca + piroxênio ± olivina Piroxênio TEXTURA AFANÍTICA BASALTO plagioclásio Ca + piroxênio ± olivina Fonte: http://comp.uark.edu/~sboss

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) ROCHAS ÍGNEAS:TEXTURAS E MINERALOGIA TEXTURA PORFIRÍTICA Fenocristais de feldspato K Fonte: www.science.ubc.ca/

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) MINERAIS FÉLSICOS E MÁFICOS E A COR DAS ROCHAS ÍGNEAS BASALTO Plagioclásio Na Piroxênio GRANITO MINERAIS FÉLSICO  Ricos em Mg e Fe  Cor escura  olivina, piroxênio, anfibólio, biotita MINERAIS MÁFICOS  Ricos em SiO2, Al e K  Cor clara  quartzo, feldspato K e muscovita Os termos máfico e félsico são utilizados para determinar a composição química de minerais, magma e rochas ígneas. MA= magnésio e FIC= ferro, em Latin, logo máfico refere-se principalmente a minerais ferro-magnesianos. Dos principais silicatos formadores de rocha, os máficos são olivina, piroxênio, anfibólio e biotita que, apesar de apresentarem as propriedades distintas, são todos de coloração escura. FEL = feldspato (no caso feldspato K) e SIC= indica percentagens altas de sílica, logo, félsico indica a presença de minerais ricos em sílica, alumínio e potássio. Fonte: http://comp.uark.edu/~sboss

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS ÍGNEAS

CONCEITO DE ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS TRABALHO DE CAMPO (GN-304) TRABALHO DE CAMPO (GN-304) INTEMPERISMO TRANSPORTE DEPOSIÇÃO SOERGUIMENTO E EXPOSIÇÃO ROCHAS ÍGNEAS (EXTRUSIVAS) SEDIMENTOS LITIFICAÇÃO CRISTALIZAÇÃO ROCHAS SEDIMENTARES Classificação genética das rochas – de acordo com seu modo de formação na natureza: sedimentares, ígneas e metamórficas. METAMORFISMO ROCHAS ÍGNEAS (INTRUSIVAS) ROCHAS METAMÓRFICAS CRISTALIZAÇÃO FUSÃO

TRABALHO DE CAMPO (GN-304)

ROCHAS METAMÓRFICAS E ESTRUTURAS RELACIONADAS TRABALHO DE CAMPO (GN-304) ROCHAS METAMÓRFICAS E ESTRUTURAS RELACIONADAS gnaisse quartzo feldspático com biotita e granada migmatito:mistura de componentes ígneos e metamórficos Fonte: www.science.ubc.ca/

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) TRABALHO DE CAMPO (GN-304) quartzo quartzo calcita e dolomita serpentina MINERALOGIA feldspato granada granada Piroxênio Anfibólio anfibólio argilo-minerais mica TEXTURA O metamorfismo regional pode ser classificado em baixo (até 250°C), médio e alto (até 750°C). Termos equivalentes como xisto verde, anfibolito e granulito, respectivamente, são comumente utilizados. A pressão dirigida durante a deformação que acompanha o metamorfismo regional pode resultar: Na geração de foliação - orientação de minerais, principalmente os placóides (micas). Ardósias  filito  xisto 2. Bandamento e foliação – faixas de coloração mais claras (minerais félsicos – feldspato e quartzo) alterandas a escuras (minerais máficos – biotita e anfibólio). Gnaisses e migmatitos. fina ardósia filito mica foliada média xisto anfibolito grossa gnaisse Não foliada hornfels quartzito mármore serpentinito

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) TRABALHO DE CAMPO (GN-304) Metamorfismo de contato Intrusão Intrusão

CONCEITO DE ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS TRABALHO DE CAMPO (GN-304) TRABALHO DE CAMPO (GN-304) INTEMPERISMO TRANSPORTE DEPOSIÇÃO SOERGUIMENTO E EXPOSIÇÃO ROCHAS ÍGNEAS (EXTRUSIVAS) SEDIMENTOS LITIFICAÇÃO CRISTALIZAÇÃO ROCHAS SEDIMENTARES Classificação genética das rochas – de acordo com seu modo de formação na natureza: sedimentares, ígneas e metamórficas. METAMORFISMO ROCHAS ÍGNEAS (INTRUSIVAS) ROCHAS METAMÓRFICAS CRISTALIZAÇÃO FUSÃO

Agentes que modelam a paisagem... e a vida humana TRABALHO DE CAMPO (GN-304) Agentes que modelam a paisagem... e a vida humana Terrestre = Erosão Tipos de Intemperismo Físico Químico Biológico Principais tipos de Erosão Fluvial Eólica Marinha Glacial

EROSÃO E SEDIMENTOS: O INÍCIO DAS ROCHAS SEDIMENTARES TRABALHO DE CAMPO (GN-304) EROSÃO E SEDIMENTOS: O INÍCIO DAS ROCHAS SEDIMENTARES Na superfície da crosta terrestre, os agentes climáticos alteram as características físicas e químicas das rochas, alterando-as para produtos mais estáveis nessas condições - intemperismo. Como resultado forma-se o manto de intemperismo, que inclui o solo. O material do manto de intemperismo pode ser transportado pela ação das águas, gelo, ou vento – erosão. Esse material transportado denomina-se sedimento sendo que sua deposição final ocorrerá em bacias sedimentares.

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) DEPOSIÇÃO COMPACTAÇÃO RECRISTALIZAÇÃO LITIFICAÇÃO = DIAGÊNESE Com o soterramento contínuo, os sedimentos serão compactados, os poros cimentados e esses se transformarão em rochas sedimentares. A combinação desses processos chama-se diagênese.

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) ESTRUTURAS SEDIMENTARES ESTRATIFICAÇÃO/ACAMAMENTO PLANO-PARALELO Fonte: http://comp.uark.edu/~sboss

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) ROCHAS SEDIMENTARES CLÁSTICAS Rochas sedimentares clásticas são as constituídas por partículas (fragmentos de minerais ou rochas) que foram depositadas por processos mecânicos. Essas partículas possuem dimensões que variam de matacões, seixos, areia, silte e argila. Quando depositam formam rochas sedimentares clásticas do tipo conglomerado, arenito, siltito, argilito e follhelho. As rochas sedimentares são importantes fontes para petróleo, carvão e água subterrânea. CONGLOMERADO E ARENITO Fonte: http://comp.uark.edu/~sboss

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) ESTRUTURAS SEDIMENTARES ESTRATIFICAÇÃO CRUZADA EM SEDIMENTOS EÓLICOS Fonte: http://comp.uark.edu/~sboss

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) ESTRUTURAS SEDIMENTARES

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) ROCHAS SEDIMENTARES QUÍMICAS Rochas sedimentares formadas pela precipitação química e deposição de minerais. Por exemplo, calcário é uma rocha formada por carbonatos precipitados em ambiente marinho, sendo a fonte biológica. Importância:  Utilização na indústria: matéria prima para cimento e agricultura (corretivo de solos)  Hospedam > 50% das reservas de óleo e gás  Hospedam importantes depósitos de Pb-Zn

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) Análise granulométrica TRABALHO DE CAMPO (GN-304) Análise aplicada principalmente a sedimentos detríticos (clásticos), que consiste na medida de tamanho dos fragmentos minerais componentes. Esta análise, além de possibilitar um descrição padronizada dos sedimentos, pode permitir a interpretação dos processos de transporte e dos ambientes deposicionais.

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) Classificação dos sedimentos segundo a granulometria

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) Morfologia dos grãos TRABALHO DE CAMPO (GN-304) Esfericidade e arredondamento são obtidos por comparação visual de imagens de partículas selecionadas.

TRABALHO DE CAMPO (GN-304) Grau de Seleção Medida do grau de uniformidade de tamanho das partículas.