EQUILÍBRIO METABÓLICO Semira Brum Ribeiro R2 14/09/2012
INTERAÇÃO DOS SISTEMAS NO CORPO Fatores psicológicos Hipotálamo Controle por feedback hipófise lobo anterior hipófise lobo posterior Sistema imune Sistema endócrino Sistema nervoso periférico SN autônomo SNsomático Defesa SN simp. e parassimpático Rins Gl. Tireóide ovários testículos Pâncreas Córtex Adrenal Gl. Paratireóides Medula Supra-renal Crescimento Circulação Nutrição Reprodução Equilíbrio eletrolítico Maturação das Gônadas Controle e regulação de
Equilíbrio Metabólico Atuação Hormonal no Equilíbrio Metabólico durante o Exercício Físico Manutenção da [ ]da Glicose Equilíbrio Hidroeletrolítico Testosterona
Estado estável da Glicemia Durante o Exercício
EQUILÍBRIO METABÓLICO Homeostase da Glicemia Durante o Exercício A concentração de glicose plasmática e mantida por: Mobilização da glicose dos estoques hepáticos de glicogénio Mobilização Àc. Graxos livres plasmáticos do tec. Adiposo p/economizar glicose plasmática. Gliconeogênese no fígado apartir de aminoácidos, ác. Lático, e glicerol. Bloqueio da entrada de glicose nas cél. p/ forçar a substituição dos ác. Graxos livres como substrato.
Homeostase da Glicemia Durante o Exercício GLICOSE PLASMÁTICA E ÁCIDOS GRAXOS
CORTISOL
CATECOLAMINAS
Glucagon / Insulina
GH (hormônio do crescimento)
EFEITO DOS EXERCÍCIOS
Estado Estável Hidroeletrolítico Durante o Exercício Efeito Hormonal sobre o equilíbrio Equilíbrio Hidroeletrolítico durante o Exercício. O aumento da atividade muscular eleva a pressão arterial, a qual impulsiona a água para fora do sangue; A transpiração aumenta durante o exercício; O sistema Endócrino tem um papel importante na monitoração dos desequilíbrios. AÇÃO HORMÔNAL: Aldosterona – promove a reabsorção renal de sódio. (retêm água) ADH (Hormônio Antidiurético) – liberado pela hipófise posterior. Ação em resposta a maior concentração (menos água no sangue)
EFEITO HORMONAL SOBRE O EQUILÍBRIO HIDROELETROLITICO DURANTE O EXERCÍCIO
Testosterona
Hormônio Liberador da gonadotrofina Hipotálamo ( – ) Hormônio Liberador da gonadotrofina ( – ) ( – ) Hipófise anterior FSH ICSH ou LH Túbulos seminíferos Células Intersticiais Inibina Testosterona Esperma Características sexuais secundárias masculinas
Gonadotrofina Não altera com Atividade física
Testosterona Esteróide Anabolizante e Androgênico Têm quatro anéis de átomo de carbono Esteróide É sintetizado a partir do colesterol Anabolizante Criador de tecidos- Síntese de proteínas. Do gr. Andros, “masculino”; genesis, “origem”, “geração” Androgênico
Testosterona 10x ↑ no homem • Síntese é estimulada pela ação do LH • Sua produção acontece na maioria nos testículos • Promove espermatogênese • ↑ o número de hemácias e ↓ a gordura • É associado a retenção de proteínas pelos músculos e desenvolvimento da massa muscular – (principalmente com o treinamento de força)
Androgênio Estrogênio (testosterona dos testículos) Transformado para Líbido Mineralização do Esqueleto Queda de cabelo na têmpora Cordas vocais Pêlos corporais e faciais Maturação e fusão da placa de crescimento Pêlos pubianos Produção de espermatozoides Possíveis funções dos estrogênios > sensibilidade á insulina < risco cardiovascular Outros alvos: Hipertrofia muscular Hipertrofia da próstata Acne, Odor corporal
Testosterona A testosterona exógena é amplamente utilizada como “doping” com forma de promover o desenvolvimento muscular e a diminuição da gordura • Riscos a utilização ilícita: – Tumores no fígado (hepatite química) – Cardiomiopatia – Drásticas alterações de personalidade
Esteróides Anabolizantes / Testosterona Resistencia cardiorrespiratória ??? Melhora da recuperação do treino Massa muscular e força Dose dependente Impossível eliminar os efeitos androgênicos associados ao seu uso. Efeitos indesejáveis
Testosterona Hipo: Feminização Hiper: Masculinização No exercício: ↑
Na Prática
Decanoato de nandrolona (Deca-durabolin®) Estanozolol (Winstrol™) Prevalência do Uso de Agentes Anabólicos em Praticantes de Musculação de Porto Alegre Uso de esteróides anabólicos androgênicos por praticantes de musculação de grandes academias da cidade de São Paulo Uso de esteróides andrógenos anabólicos por praticantes de atividade física das principais academias de Erechim e Passo Fundo/RS Utilização de suplemento alimentar e anabolizante por praticantes de musculação nas academias de Goiânia-GO Decanoato de nandrolona (Deca-durabolin®) Estanozolol (Winstrol™)
UM CASO CURIOSO DE DOPING Uma das mais graves vítimas de doping no esporte Heidi encerrou a carreira em 1988, dois anos depois da medalha de ouro no Campeonato Europeu de 1986, e sem ter realizado o sonho de disputar os Jogos Olímpicos de Seul. No ano seguinte, o Muro de Berlim caiu e os arquivos até então secretos do regime comunista revelaram a indústria do doping patrocinada pelo governo da Alemanha Oriental. Andreas Krieger, alemão, 43 anos, ele nasceu Heidi, uma campeã europeia do arremesso de peso que precisou abandonar o esporte aos 22 anos por causa das mudanças em seu corpo, consequência das enormes doses de esteróides. 1997 operação de mudança de sexo
ANTES HEIDI E ATUALMENTE ANDREAS
UM CASO SUSPEITO Semenya, atleta de 18 anos medalha de ouro conquistada pela meio-fundista Caster Semenya nos 800m no Campeonato Mundial de Atletismo, em Berlim, Federação Sul-Africana de Atletismo (ASA) não tem dúvidas de que a será mantida as medalhas
CASTER SEMENYA
Referencias MCARDLE, William D; KATCH, Frank I; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: energia nutrição e desempenho humano. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2010 GUYTON M. D.; ARTHUR C. Tratado de fisiologia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002, p 812-840 e 857-882. WILMORE, J.H ; Costill, D.L. ; Fisiologia do esporte e do exercício. Barueri : manoel, 2010, p 46-79 e 368-394.
OBRIGADO