Organelas e metabolismo energético da célula

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Patrícia Rosa de Araujo
Advertisements

Fotossíntese e Respiração Celular
METABOLISMO ENERGÉTICO
Organelas citoplasmáticas
A energia nos seres vivos
Metabolismo Energético das Células
Prof. Waldemar Ernani Martins
Obtenção de Matéria pelos Seres Autotróficos.
Respiração Celular.
ORGANELAS CITOPLASMÁTiCAS Profº. CLAUDIO GIOVANNINI
RESPIRAÇÃO CELULAR.
COLÉGIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
RESPIRAÇÃO AERÓBIA Depende fundamentalmente de um organóide citoplasmático denominado mitocôndria. MITOCÔNDRIA MEMBRANA INTERIOR MEMBRANA EXTERIOR CRISTAS.
RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBICA
Metabolismo Energético
Respiração Celular É o processo de conversão da energia contida em ligações químicas de moléculas em ATPs que podem ser usados nos processos vitais. A.
Metabolismo Celular Metabolismo:
CLOROPLASTOS E FOTOSSÍNTESE.
Ser heterótrofo: ser que não produz seu próprio alimento.
Metabolismo Energético Celular
RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBICA
Fotossíntese.
Metabolismo energético
FOTOSSÍNTESE. ADENOSINA (nucleotídeo) NUCLEOTÍDEO = adenosina monofosfato (AMP)Adenosina difosfato (ADP) Adenosina trifosfato (ATP) Adenina Fosfato.
AULA 07 FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO.
RESPIRAÇÃO CELULAR.
Metabolismo Energético da Célula
FOTOSSÍNTESE.
Respiração nas Plantas
Metabolismo Celular Metabolismo  conjunto de reações químicas que ocorrem no organismo. Reagentes Produtos Energia.
A obtenção de energia pela célula
Biologia Departamento: Bioquímica
MITOCÔNDRIA RESPIRAÇÃO CELULAR
Respiração Celular.
Apresentação desenvolvida pelo Prof. Bruno Cacique
FOTOSSÍNTESE.
FOTOSSÍNTESE.
ENERGIA PARA A CÉLULA – FOTOSSÍNTESE
Biologia 2.
Metabolismo energético
FOTOSSÍNTESE.
Citoplasma organelas energéticas luz cloroplasto CO 2 + H 2 O C 6 H 12 O 6 + O 2 mitocôndria ENERGIA (ATP)
Aula 3 – Bioenergética, fermentação e Respiração Celular 05/04/2011
Plastos São estruturas citoplasmáticas que apresentam no seu interior
RESPIRAÇÃO AERÓBIA Depende fundamentalmente de um organóide citoplasmático denominado mitocôndria. MITOCÔNDRIA MEMBRANA INTERIOR MEMBRANA EXTERIOR CRISTAS.
METABOLISMO ENERGÉTICO
METABOLISMO CELULAR  FERMENTAÇÃO & RESPIRAÇÃO.
Professor Gabriel Cestari Vilardi
BIOENERGÉTICA I: FOTOSSÍNTESE
Fotossíntese e Respiração Celular
Biologia Celular Aula 9 e 10 Respiração Celular Aeróbia
Metabolismo dos Glicídeos Semi-extensivo Med-odonto
Fotossíntese Professor Heliomar.
METABOLISMO CELULAR  RESPIRAÇÃO.
O que é energia? Física: É a capacidade de realizar trabalho;
3. Queima dos hidrogênios, na cadeia respiratória
METABOLISMO MICROBIANO
Metabolismo Energético
FOTOSSÍNTESE Profª Drª Elizabete M J Costa.
FOTOSSÍNTESE.
PROCESSOS ENERGÉTICOS: FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO
Fotossíntese: estruturas envolvidas
Respiração celular.
Células e energia Na fotossíntese, a energia luminosa é convertida em energia química contida em moléculas orgânicas. As moléculas orgânicas podem ser.
FOTOSSÍNTESE Marcio Barbieri.
CADEIA RESPIRATÓRIA.
Aulas 11 e 12 Biologia A – Caderno 2 Página 155.  Açúcares funcionam como combustíveis no interior das células  “queima” dos açúcares  Reações exotérmicas.
Aulas Multimídias – Santa Cecília Profª. Sâmia Lima.
Transformação e utilização de energia pelos seres vivos Obtenção de energia 1.
PROCESSOS ENERGÉTICOS CELULARES
Transcrição da apresentação:

Organelas e metabolismo energético da célula

Plastos Organelas citoplasmáticas também chamados de plastídios, presentes apenas em células de plantas e de algas, se originam de pequenas bolsas presentes em células embrionárias chamadas proplastos. Podem ser de três tipos básicos: Leucoplastos (incolores): presentes em raízes e caules tuberosos. Função: armazenamento de amido. Cromoplastos (amarelos ou vermelhos): responsáveis pelas cores dos frutos, flores e folhas que ficam avermelhadas e amareladas no outono e de algumas raízes como a cenoura. Função: atrair animais polinizadores e comedores de frutos. Cloroplastos (verdes): responsáveis pelo processo de fotossíntese. Possuem um pigmento chamado clorofila.

Cloroplastos Responsável pela realização da fotossíntese, processo que permite a produção de carboidratos, utilizados como combustível celular. O cloroplasto possui duas membranas uma externa lisa e uma interna ramificada que delimita uma matriz incolor, constituída basicamente por água e proteínas, o estroma. No estroma, encontram-se DNA e RNA, o que explica a capacidade de duplicação do cloroplasto independente da célula. As ramificações são as lamelas e nelas se encontram pequenas placas chamadas de tilacoides, uma pilha de tilacoides são chamadas de granum, o plural é chamado de grana.

Mitocôndrias Presentes em praticamente todas as células eucarióticas. É em seu interior que ocorre a respiração celular, para obtenção de energia para os seres vivos. Em seu interior na matriz mitocondrial existe DNA e RNA, diversas enzimas e ribossomos. Acredita-se que são descendentes de seres procariontes, por possuírem RNA, DNA, capacidade de se autoduplicar e semelhança genética e bioquímica e que se instalaram no citoplasma de células eucarióticas primitivas (TEORIA ENDOSSIBIÓTICA). Em animais e plantas com reprodução sexuada, essas organelas tem sempre origem materna.

Metabolismo Energético

Para a execução de seus processos vitais, os seres vivos consomem energia. Por meio da fotossíntese a energia solar é transformada em energia química e armazenada nas ligações químicas dos carboidratos. A energia contida nos carboidratos pode ser liberada a partir de processos como respiração aeróbia e fermentação.

O papel do ATP Também denominado trifosfato de adenosina, é um nucleotídeo encontrado em todas as células vivas. Formado por uma base nitrogenada, a adenina, uma pentose, que é a ribose, e três fosfatos.

É uma molécula fundamental para a ocorrência do metabolismo energético. Na fotossíntese, atua como intermediário entre clorofila (que capta a energia luminosa) e as ligações químicas dos carboidratos, onde a energia química fica armazenada. Na respiração, a energia liberada a partir da degradação de carboidratos vai sendo armazenada nas moléculas de ATP, que serão posteriormente utilizadas nas atividades que exigem energia. O ATP quando sofre hidrólise, fornece energia utilizada no trabalho celular, sendo convertido em ADP e Pi (fósforo inorgânico). Quando existe energia disponível, o ADP sofre fosforilação, ou seja, incorpora mais um fósforo à sua molécula, formando um ATP.

Processos Energéticos Celulares Respiração Celular Objetivo: produção de ATP (energia); O gás oxigênio atua como agente oxidante de moléculas orgânicas; Moléculas principalmente de glicose são degradadas, formando gás carbônico, água e liberação de energia; A equação geral da respiração aeróbia da glicose é: C6H12O6+6O2+30ADP+30Pi------6CO2+6H2O+30ATP

Processos Energéticos Celulares A respiração celular da glicose ocorre em três etapas: Glicólise (interior do citosol, ausência de O2); Ciclo de Krebs (interior da mitocôndria, presença de O2); Cadeia respiratória (interior da mitocôndria, presença de O2);

Glicólise (interior do citosol) Etapa anaeróbia (não necessita de oxigênio). Seqüência de 10 reações químicas catalisadas por enzimas livres no citosol, em que uma molécula de glicose (com 6 carbonos) é quebrada em duas moléculas de ácido pirúvico ou piruvato (possui 3 carbonos cada) com produção quatro moléculas de ATP e 2 NADH2 (molécula transportadora de elétrons –energia), porém para ocorrer foram gastos 2 ATPs. Saldo: 2 ATPS e 2 NADH2.

Ciclo de Krebs (interior da mitocôndria- matriz mitocondrial) Ácido pirúvico ao entrar na mitocôndria perde um carbono e forma gás carbônico. Para ocorrer a quebra do carbono é necessária a presença de oxigênio. Ao perder o carbono vira acetil, o mesmo reagirá com uma substância chamada Coenzima A (CoA), produzindo uma molécula de acetilcoenzima A (acetilcoA). Ao longo de oito reações são liberadas moléculas de gás carbônico, elétrons de alta energia NADH2, FADH2 e ATP.

Fosforilação Oxidativa- cadeia respiratória Refere-se justamente à produção de ATP, pois a adição de fosfato ao ADP para formar ATP é uma fosforilação. É chamada de oxidativa porque ocorrem diversas oxidações seqüenciais , nas quais o grande agente oxidante é o gás oxigênio.

Cadeia Respiratória- cristas mitocondriais Consiste em “pegar” todos os FAH2 e NADH2 produzidos na glicólise e ciclo de Krebs para formar ATPs. Nesta etapa há participação de diversas proteínas da membrana, que tiram os hidrogênios das moléculas (FADH2 e NADH2) e liberam elétrons. Os hidrogênios liberados tentarão voltar para a parte interna da mitocôndria e só conseguirão entrar pela enzima ATP sintetase, dessa forma será gerado ATP a partir do ADP e Pi. O oxigênio é necessário para que ocorra o processo. Os elétrons resultantes da cadeia respiratória são captados por moléculas de oxigênio, funcionando como aceptores finais de elétrons, produzindo água junto com hidrogênio.

Saldo de ATPS: 38 ou 36, no final do processo a cada quebra de uma molécula de glicose.

Fermentação Processo de obtenção de energia em que substâncias orgânicas do alimento são degradadas, originando moléculas menores. Processo utilizado por fungos e bactérias que vivem em locais pobres em oxigênio.Nossas próprias células também fazem fermentação se faltar oxigênio para a respiração celular. Processo menos eficiente do que a respiração, pois produz duas moléculas de ATP a cada molécula de glicose degradada, contra 36 ou 38 ATPs do processo de respiração aeróbia (atualmente acredita-se que são 30 ATPs).

Tipos de fermentação Fermentação láctica: ácido pirúvico se transforma em ácido láctico. Ex.: bactérias que fermentam o leite e tecido muscular (fadiga muscular). Fermentação alcoólica: ácido pirúvico transforma-se em etanol e gás carbônico. Ex.: leveduras utilizadas na fabricação de pães e bebidas alcoólicas.

Fotossíntese Processo em que seres autotróficos produzem substâncias orgânicas. Para ocorrer precisa das luz, gás carbônico e água, e gera como produtos glicídios e gás oxigênio. Consiste em dezenas de reações que podem ser divididas em duas etapas: etapa fotoquímica e etapa puramente química.

Etapa fotoquímica Fotofosforilação e produção de ATP Processo de produção de ATP que utiliza energia proveniente da luz. A energia luminosa excita os elétrons da clorofila que saltam para fora da molécula passando de uma substância aceptora para outra até chegar na NADP+ . A energia liberada pelos elétrons é utilizada para forçar a passagem de prótons através das membranas tilacóides, ao se acumularem dentro dos tilacóides aumenta sua tendência em sair para o estroma novamente, para isso terão de passar pela sintetases do ATP, produzindo ATPs.

Fotólise da água A clorofila perde elétrons pela excitação luminosa e recupera retirando-os da molécula de água. Ao ter elétrons removidos, as moléculas de água decompõem-se em íons hidrogênio e átomos livres de oxigênio, que se juntam formando gás oxigênio.

Etapa puramente química- Ciclo das Pentoses Conjunto de reações responsável pela produção de glicídios a partir de CO2 (proveniente do ar), ATP (que foi formado na fotofosforilação) e os hidrogênios (provenientes da água quebrada na fotólise). As moléculas de glicídios podem seguir dois caminhos: Sair do cloroplasto e transformar-se em sacarose no citosol. Ficar no cloroplasto e ser convertido em amido. Durante a noite esse amido é transformado em sacarose e sai para o citosol, sendo levado para o floema.

Fatores externos que influenciam a fotossíntese Concentração de CO2 Aumentando-se a concentração de CO2 verifica-se que ocorre um aumento na velocidade da fotossíntese, até se atingir um ponto de saturação, pois as enzimas que catalisam a captação do CO2 ficam saturadas.

Fatores externos que influenciam a fotossíntese Temperatura O aumento de temperatura estimula o aumento da fotossíntese até um certo ponto, quando, então, as enzimas correm o risco de desnaturação.

Fatores externos que influenciam a fotossíntese Intensidade luminosa Mantendo-se constantes a concentração de CO2 e a temperatura, pode-se verificar que com o aumento da intensidade luminosa, ocorre um aumento da velocidade da fotossíntese. Isso acontece até um certo ponto, pois o fator limitante pode ser a quantidade de clorofila (ponto de saturação luminosa – PSL).

Ponto de compensação fótica Em uma certa intensidade luminosa, a fotossíntese e a respiração se equivalem. Nesse caso, todo o O2 gerado na fotossíntese é utilizado na respiração e todo CO2 produzido pela respiração é usado na fotossíntese. Toda glicose produzida é consumida. É o chamado ponto de compensação fótica ou luminosa. Para uma planta sobreviver e crescer, deve manter sua taxa de fotossíntese acima do PCF.

Ponto de compensação fótica

Quimiossíntese Processo em que a energia utilizada na formação de compostos orgânicos, a partir de CO2 e água, provém da oxidação de substâncias inorgânicas. Realizada por algumas bactérias chamadas de bactérias quimiossintetizantes. Ex.: Ferrobactérias: utilizam a energia química proveniente da oxidação de compostos de ferro para a síntese de matéria orgânica;