(nos municípios de Quixadá e Quixeramobim) Equipe

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Transcrição da apresentação:

O Arranjo Produtivo Local da Ovinocaprinocultura do Sertão Central no Ceará: um estudo comparativo (nos municípios de Quixadá e Quixeramobim) Equipe Pesquisador Sênior e Coordenador Jair do Amaral Filho (UFC/RedeSist) Pesquisadora Assistente Ana Carênina de Albuquerque Ximenes (IFCE) Estagiárias Gabriela de Castro Queiroz – bolsista (IFCE) Michely Romão Viana – bolsista (IFCE) Francisca Lauriana Santos Dantas - voluntária (IFCE) Eliane Rodrigues da Silva - voluntária (IFCE)

1 Panoramas da Ovinocaprinocultura Mundo Brasil Ceará

Mundo Maiores produtores mundiais de caprinos em 2009: - China (152,4 milhões de cabeças) - Índia (126 milhões de cabeças) - Paquistão (58,3 milhões de cabeças) Maiores produtores mundiais de ovinos em 2009: China (128,5 milhões de cabeças) Austrália (72,7 milhões de cabeças) – se diferencia na qualidade - Índia (65, 5 milhões de cabeças)

Brasil Maiores produtores de caprinos: Bahia (30,2%)  Efetivo de caprinos: 9, 164 milhões de cabeças. Maiores produtores de caprinos: Bahia (30,2%) - Pernambuco (17,9%) Efetivos de ovinos: 16,812 milhões de cabeças Rio Grande do Sul (23,5%) - Bahia (18%)  Em relação aos países das Américas, o Brasil é o maior produtor de caprinos (24,6%) e ovinos (18,64%).

Ceará Efetivo de caprinos: 1.115.993 de cabeças (2009)  Maiores produtores de caprino: municípios de Tauá; Independência; Santa Quitéria; Granja; Parambu; Arneiroz; Tamboril, concentrados no Sertão. Efetivos de ovinos: 1.470.335 de cabeças (2009)  Maiores produtores de ovino: Tauá; Independência; Crateus; Jaguaretama; Santa Quitéria, concentrados no Sertão.

O estudo de caso: Quixadá e Quixeramobim Municípios de Quixeramobim e Quixadá, Região Sertão Central: 200 Km e 170 Km de Fortaleza. Quixadá participa com 9.750 (0,95%) e Quixeramobim com 9.550 (0,94%) do efetivo cearense de caprinos e 40.600 (1,96%) e 47.500 (2,29%) do efetivo de ovinos, respectivamente. Razões da escolha: (i) características de APL (interações e cooperações); (ii) Presença de Programas de apoio (em 2003 Aprisco/Sebrae e Berro Puro/Prefeitura Municipal de Quixeramobim); em 2010 Programa DRS/Fundação B.B. (ii) Presença de ONGs, tais como o Instituto Sertão Central e a Associação de Criadores de Ovinos e Caprinos do Estado do Ceará – ACOCECE (iii) Presença de Instituições de Ensino: Escola Agrícola, CENTEC, IFCE, UFC ...

AMOSTRA - Resultado de Campo (Fev 2011) Questionários válidos respondidos (em T1) 68 (contra 70 de T0) Óbitos de produtores de T0 3 Produtores de T0 que desistiram da atividade (esses 16 (13 + 3) foram substituidos por mais 14 que não estavam em T0) 13 Tamanhos: 05 micro (1 – 15 cabeças); 26 pequenos (15 - 50 cabeças); 27 médios (51 - 200 cabeças); e, 10 grandes (200 < cabeças de caprinos e ovinos)

Desenho da cadeia produtiva em T0

Desenho da cadeia produtiva em T1

Variação do número de produtores de T0 para T1, segundo o porte (2003 – 2010/11) Micro Produtores: dado inexistente em T0 (T1 = 7,35%) Pequenos Produtores: 38,2% (↑ 52,94%T0) Médios Produtores: 39,7% (↓ 42,55%T0) Grandes Produtores: 14,7% (↑ 66,66%T0)

Alguns Aspectos Sócios Econômicos Sócios fundadores Micro: 80% H – 20% M Pequenos: 84,6% H – 11,5% M Médios: 81,5% H – 18,5% M Grandes: 90% H – 10% M Sexo Predominância do Ensino Fundamental Completo (micro: 40%, pequeno 38,5%, médio 29,6% e grande 30%), sendo a maior concentração de analfabetos entre os fundadores micro (20%) e a maior concentração de instruídos com Ensino Superior entre os grandes (30%) Escolaridade Cerca de 70% dos produtores são filhos de “empresários” que desenvolviam a mesma atividade Origem familiar

Regime tecnológico predominante na ovinocaprinocultura do Nordeste

Regime tecnológico no APL é heterogêneo: traços avançados - Uso de práticas e processos tecnológicos destinados à prevenção de doenças Manejo e uso de pastagens nativas Manejo reprodutivo: melhorias das raças Sistema de produção de caprinos e ovinos para carne e para cabras leiteiras Produção higiênica do leite de cabra Cuidados e tratamento da pele Carnes processadas e cortes padronizados: Frigorífico Pé de Serra - Sistema de produção de cabra leiteira: adesão de 70 produtores

Mercado Mercado local: absorve um volume médio de 80% da produção do APL (Canais de Comercialização: Parque de Exposição de Quixadá Moisés Ferreira (Feira dos Bichos). Outros Estados: pequeno produtor (6,4% da produção) e médio produtor (12,6% da produção), grande produtor (8% da produção). Principal canal de comercialização tem sido o Frigorífico Campomar (Ce).  Exportação: Frigrífico Pé de Serra atendendo da Região Sul e da Comunidade Econômica Europeia.

Fatores de competitividade Micro produtores qualidade da matéria-prima e insumos (pastagens, ração, suplemento alimentar) - qualidade dos animais (desenho e estilo dos produtos) nível tecnológico dos equipamentos capacidade de introdução de novos produtos/processos - atendimento aos requisitos ambientais (legais e mercado) e estratégia de comercialização. Pequenos produtores qualidade dos animais (desenho e estilo dos produtos) qualidade da matéria-prima e insumos (pastagens, ração, suplemento alimentar) - qualidade da mão de obra

Fatores de competitividade (continuação) Médios produtores qualidade da matéria-prima e insumos (pastagens, ração, suplemento alimentar) - qualidade da mão de obra, qualidade do produto e capacidade de atendimento Grandes produtores qualidade da matéria-prima e insumos (pastagens, ração, suplemento alimentar) - qualidade do produto e estratégia de comercialização

Fatores de competitividade (continuação) Destaques - O “atendimento aos requisitos ambientais” foi apontado sobretudo pelos micro (60%) e pequenos produtores (60%); O “custo da mão de obra” foi considerado alto pelos pequenos (59,3%) e grandes produtores (60%); - A “qualidade da mão de obra” foi apontada como alta importância pelos micro produtores (100%).

Inovações

Inovação de produtos Micro produtores: 40% inovaram em produtos novos para sua empresa (animais já existente no mercado). Pequenos produtores: diminuição no percentual de 70,6% em 2003, para 44% em 2010 Médios produtores: 74,1% realizaram inovações de animais como a compra de reprodutores e matrizes geneticamente melhorados (percentuais equilibrados entre T0 e T1) Grandes produtores: 80% produziram animais geneticamente melhorados (equilibrio entre T0 e T1) .

Inovação de Processos (foco do A-DRS) Micro produtores: 20% inovaram em processo Pequenos produtores: 48% desenvolveram processos tecnológicos novos já existentes no mercado (contra os 5,9% de 2003) Médios produtores: 59,38% desenvolveram processos tecnológicos novos já existentes no mercado (contra os 12,8% de 2003)  Grandes produtores: 60% introduziram processos tecnológicos novos (contra os 28% em em 2003.

Outras inovações Micro produtores: 40% realizaram inovações em desenho de produtos (cruzamento de raças) e em melhorais visando o desempenho ambiental  Pequenos produtores: 47% realizaram inovações no desenho de produtos (cruzamento de raças)  Médios produtores: 58% introduziram inovações para melhoria do desempenho ambiental  Grandes produtores: 60% realizaram inovações no desenho de produtos (cruzamento de raças).

Inovações organizacionais Micro produtores: 20% introduziram técnicas de gestão Pequenos produtores: 37% implementaram técnicas avançadas de gestão e 4% introduziram mudanças na estrutura organizacional Médios produtores: 29,6% adotam técnicas avançadas em gestão (contra 40,4% em 2003), 22,2% praticaram mudanças na estrutura organizacional (contra 44,7% em 2003), 14,8% implementaram conceitos ou práticas de marketing e 18,5% introduziram novas práticas de comercialização  Grandes produtores: 30% implementaram mudanças na estrutura organizacional, adotaram práticas de marketing e de comercialização além da introdução de métodos e ferramentas de gestão para atendimento de normas de certificação.

Inovações com o objetivo de melhorar o desempenho ambiental (alta importância) Micro produtores: 100% avaliaram a melhoria da competitividade da empresa nos mercados nacional e internacional e exigência dos mercados local e nacional. Pequenos produtores: 57,1% apontaram as reduções potenciais de custos.  Médios produtores: 60% apontaram a melhoria na competitividade da empresa nos mercados nacional e internacional.  Grandes produtores: 100% apontaram a melhoria na competitividade da empresa nos mercados e estratégia e políticas dos clientes, e, 66, 7% se referiram às políticas ambientais e suas regulamentações mais as reduções potenciais de custos.

3 Fontes de informação/ aprendizagem Micro produtores: - área de produção (20%) - clientes (20%) - concorrentes (40%) - fornecedores (20%) - empresas de consultorias (60%) - feiras e exibições (60%) - universidades (40%) - instituto de pesquisa e conferências e seminários e feiras (60%) - centros de capacitação (40%) Pequenos produtores: - a área de produção (47,8%) - clientes (43,4%) - encontros de lazer (43,5%).

Fontes de informação/ aprendizagem Médios produtores: - área de produção (63%) - feiras e exibições (48,1%) - centros de capacitação (40,7%) Grandes produtores: - área de produção (50%) - fornecedores (40%) - concorrentes (40%) - clientes (43,4%) - feira e exibições (50%).

Resultado dos processos de treinamento e aprendizagem na percepção dos produtores em 2010-11

Cooperação

Cooperação  2003 (T0) – 2010 (T1): decréscimo de 80% para 32,35% do número de produtores que participam de ações cooperativas Participação em atividades cooperativas (2007 – 2010) - T1 - micro (100%) pequenos (40%) médios (22,2%) grandes (10%) As principais formas de cooperação: realização de vendas conjuntas e capacitação

Formas de Cooperação entre os micro produtores 60% mencionaram a Associação da Agricultura Familiar e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais 40% mencionaram os clientes como parceiros informais  20% apontaram outros agentes de cooperação como o Sebrae, o Instituto Sertão Central e o BNB

Formas de Cooperação entre os pequenos produtores 90% informaram como principal agente de parceria as entidades sindicais e as associações citadas anteriormente 70% mencionaram os órgãos de apoio e promoção  60% apontaram BB e BNB como agentes de parceria informais e locais.

Formas de Cooperação entre os médios produtores 83% mencionaram como de alta importância como parceiros formais o BB e o BNB 66,7% destacaram o CENTEC, o CVT e a Ematerce  33,3% enfatizaram o papel formal de outras empresas dentro do grupo, as empresas de consultoria (que atuam junto ao Sebrae) e a Acocece

Formas de Cooperação entre os grandes produtores  10% declararam como parceiros formais, estaduais e nacionais, as outras empresas dentro do grupo, as empresas associadas, os fornecedores de insumos (equipamentos, materiais, componentes e softwares), os clientes, os fornecedores, o Sebrae e a Acocece.

Vantagens de Localização do APL

Vantagens de localização no APL Segundo os micro produtores infra-estrutura física (100%) serviços técnicos especializados, a proximidade com os clientes e os fornecedores de insumos (80%) programas de apoio, promovidos pelos Governos Federal e Municipal e o Sebrae, o baixo custo da mão de obra e a disponibilidade de mão de obra qualificada (60%)  desconhecimento da criação dos campi da UFC e do IFCE em Quixadá (80%) Gráfico 15: Vantagens de localização no APL sob a ótica dos micro produtores em 2010. Fonte: Pesquisa de campo 2010.

Vantagens de localização no APL Segundo os micro produtores

Segundo os pequenos produtores Vantagens de localização no APL Segundo os pequenos produtores infra-estrutura física dos Municípios e a proximidade com os clientes (70%) existência de serviços técnicos especializados (65%) programas de apoio e promoção 50%  Desconhecem a existência de universidades e centros de pesquisa (80%) Gráfico 16 - Vantagens de localização no APL sob a ótica dos pequenos produtores em 2003 e 2010. Fonte: Pesquisa de campo 2010.

Segundo os pequenos produtores Vantagens de localização no APL Segundo os pequenos produtores

Segundo os médios produtores Vantagens de localização no APL Segundo os médios produtores proximidade com os clientes e fornecedores (70%)  programas de apoio (36%)

Segundo os médios produtores Vantagens de localização no APL Segundo os médios produtores

Segundo os grandes produtores Vantagens de localização no APL Segundo os grandes produtores infra-estrutura física e a proximidade com os clientes (60%)  centros de pesquisa (43%)

Segundo os grandes produtores Vantagens de localização no APL Segundo os grandes produtores

Segundo os grandes produtores Vantagens de localização no APL Segundo os grandes produtores infra-estrutura física e a proximidade com os clientes (60%)  centros de pesquisa (43%)

Políticas de Apoio

Políticas: conhecimento e participação Desen Micro produtores: 80% conheciam e eram beneficiados por programas de apoio do Governos Federal e Municipal, e, do Sebrae - 80% desconheciam os programas estaduais de apoio  Pequenos produtores: 56% conheciam e participavam de programas liderados pelo Governo Municipal e pelo Sebrae 44% conheciam e participavam de programas do Governo Federal Médios produtores: 37% conheciam e participavam dos programas dos Governos Federal e Municipal 40% conheciam e participavam dos programas do Sebrae 18% conheciam e participavam do BB, BNB e Acocece Grandes produtores: 10% conheciam e participavam dos programas dos Governos Federal e Municipal 30% conheciam e participam dos programas do Sebrae - 20% conheciam e participavam do BB, BNB e Acocece

Propostas de Políticas de Apoio Desen A pesquisa T1 foi realizada em um momento de transição de programas de apoio: vácuo entre o encerramento do Projeto Aprisco e o Programa DRS (em implantação) Nesse momento os produtores apresentavam certa frustração e desconfiança em relação ao novo programa de apoio Os problemas apresentados pelos produtores em T1 foi foi uma espécie de reedição dos problemas de T0: assimetria no regime tecnológico; dificuldades no ressarcimento dos empréstimos bancários; problemas de roubo de animais; gargalos na comercialização, etc. Novidade é que há problemas novos, associados à implementação do novo programa DRS: gestão do Aprisco Público; dificuldade para aumentar a escala; comercialização dos produtos. Mas, em geral, a necessidade de se retomar a Agenda de Ações formulada na Oficina de 2006.