HISTOLOGIA Células responsáveis por manifestações vitais, semelhantes morfologicamente, que exercessem as mesmas funções TECIDO ORÍGEM:

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Tecidos Vera Vargas 2011 “Corpo Humano: Real e Fascinante” , criada por Roy Glover, professor de anatomia e biologia celular da Universidade de Michigan,
Advertisements

Histologia animal Tecido epitelial
HISTOLOGIA TECIDOS EPITELIAIS.
É um tecido formado por células intimamente unidas entre si.
Tema: Tecido epitelial de secreção (glândulas).
HISTOLOGIA.
Tecido Epitelial “O tecido epitelial caracteriza-se como um regimento de células que atuam de forma conjunta nas diferentes funções que este desempenha”
HISTOLOGIA ANIMAL TECIDO é um conjunto de células que interagem e atuam de modo harmônico na execução de diferentes funções.
Giciane Carvalho Vieira
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
ORIGEM DOS TECIDOS TECIDO EPITELIAL:
Epitélio pavimentoso estratificado NÃO queratinizado
Histologia O estudo dos tecidos.
Tecido Epitelial Edson Robert.
TECIDOS PRIMÁRIOS BÁSICOS
HISTOLOGIA- TECIDO EPITELIAL
Tecido Epitelial e Conjuntivo
TECIDO = CONJUNTO DE CÉLULAS DE MESMA FUNÇÃO
Professora: Roberta Fontoura
Tecido Epitelial M.Sc. Prof.ª Viviane Marques
Tecidos do Corpo Humano.
Tecido Epitelial Professor Márcio Alexander
Professor: Rafael Bezerra Biologia
Professora Rosana Moraes
CÉLULAS Encontram-se mergulhadas num material intercelular. É dele que a célula, através da membrana recebe os nutrientes e o oxigênio e elimina para ele.
DAS CÉLULAS AOS SERES VIVOS
Fisioterapia Dermatofuncional
TEGUMENTO.
Histologia Humana e Vegetal
Tecidos Células semelhantes se organizam em grupos, desempenhando uma função determinada.
Tecidos do Corpo Humano.
Tecidos do Corpo Humano.
Colégio Maria Imaculada
CAPÍTULO 3 EPITELIO GLANDULAR
Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia
Estruturas Modificadas e Especializadas
Histologia Tecido – conjunto de células com as mesmas funções.
Tecido Epitelial de Revestimento (Aula 22 – Frente 8E)
Histologia do Tecido Epitelial - 2
Disciplina de BHE Profa Dra Eleonora Picoli 2014
Rosiane Nascimento Alves
SISTEMA TEGUMENTAR REGINALDA MACIEL.
Tecido epitelial  Tipos: Tecido epitelial de Revestimento
Órgãos associados ao Trato Digestivo
Vera Regina Medeiros Andrade
Histologia.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PÓLO UNIVERSITÁRIO DE NOVA FRIBURGO
Tecido epitelial Tecido primário. Células intimamente opostas.
Tecido Epitelial de Revestimento
Tecidos Epiteliais: Revestimento e Secreção
HISTOLOGIA Prof. Alan Alencar.
Histologia e Embriologia
Histologia do Tecido Epitelial - 3
HISTOLOGIA TECIDO EPITELIAL.
Manutenção dos sistemas multicelulares
Histologia do Tecido Epitelial
Histologia Professora Ana Carolina.
HISTOLOGIA TECIDO EPITELIAL
É o estudo das células, incluindo suas estruturas e funções.
Raimundo Coutinho Junior
Histologia Humana: tecidos epiteliais
Tipos de Tecidos.
HISTOLOGIA ANIMAL.
Traquéia CARTILAGEM HIALINA 1.
HISTOLOGIA PROF. MSc. DI.BABALU.
HISTOLOGIA PROF. MSc. DI.BABALU.
Aulas Multimídias – Santa Cecília Profª Ana Gardênia.
TECIDOS PRIMÁRIOS BÁSICOS
Tecido Epitelial. Um epitélio ou tecido epitelial é um tecido formado por células justapostas, ou seja, intimamente unidas entre si. Sua principal função.
Tecido Epitelial. Organismo humano é constituído por quatro tipos básicos de tecidos: o epitelial: revestimento da superfície ou de cavidades, secreção.
Transcrição da apresentação:

HISTOLOGIA Células responsáveis por manifestações vitais, semelhantes morfologicamente, que exercessem as mesmas funções TECIDO ORÍGEM: célula ovo – formada por dois gametas haplóides, pelo processo meiótico das células germinativas. A seguir a célula inicial sofre multiplicação Mórula Blástula Gástrula Tecido

Importância do corte histológico

Coloração Existe um grande número de técnicas.

 Prática  Objetivos: Reconhecer a estrutura histológica do tecido em estudo;   Identificar as estruturas específicas  existentes em cada tecido, bem como suas particularidades celulares; Identificar a coloração utilizada; Saber o aumento que está sendo utilizado; Identificar o tipo de corte feito na estrutura em foco. Fazer dois desenhos de cada lâmina (um com o menor aumento e outro com o maior aumento); Utilizar o Atlas histológico como instrumento complementar

Tecidos básicos Epitelial Conjuntivo Muscular nervoso

TECIDO EPITELIAL Constituído por agregados celulares que revestem as superfícies do corpo ou dos órgãos. São formados por células semelhantes ou estreitamente relacionadas funcional ou estruturalmente.

HISTOGÊNESE DO TECIDO EPITELIAL As três camadas germinativas embrionárias tomam parte na formação dos epitélios ECTODERMA MESODERMA ENDODERMA EPIDERME ENDOTÉLIOS EPITÉLIO-GASTRO-INTESTINAL EPITÉLIO DA CÓRNEA MESOTÉLIOS EPITÉLIO BEXIGA REVESTIMENTO RINS EPITÉLIO: TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS, PULMÃO

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS COMUNS DOS EPITÉLIOS Ausência de substância intercelular Alta densidade celular Presença da membrana basal Coesão entre as células Polaridade entre as células Ausência de vasos sanguíneos Forma das células

Membrana basal Presente na maioria dos epitélios, representa uma fina camada de material mucopolissacarídeo que é produzida pelas células epiteliais. Sua natureza extremamente permeável, permite a difusão de metabólitos dos capilares sanguíneos para as células epiteliais. A lâmina basal une-se à lâmina reticular, uma rede de fibras reticulares e colágenas fina numa matriz de mucopolissacarídeo. Estas duas lâminas compõem a membrana basal, que pode ser visualizada na microscopia óptica com a reação PAS (Ácido Periódico de Schiff) e diversas colorações de prata.

glicocalix Ausência de substância intercelular – entre as células epiteliais encontramos apenas uma fina camada glicoproteica, o glicocalix, acredita-se, seja sintetizada pelas próprias células epiteliais. Desempenha importantes funções em fenômenos como pinocitose, imunologia e mesmo na adesividade entre as células epiteliais.

Coesão entre as células As células epiteliais são relativamente resistentes à tração e quanto maior for o atrito a que determinado epitélio está sujeito, maior será  a coesão entre suas células.  Esta coesão se justifica pela presença da glicocalix, dos íons de cálcio e sobretudo pela presença de estruturas como os desmossomos e o complexo unitivo (zônula de oclusão e zônula de adesão).

Ausência de vasos sanguíneos Avascular – entre as células epiteliais da maioria dos epitélios de revestimento não existe nem vasos sanguíneos e nem linfáticos. A nutrição das células epiteliais se dá por difusão de líquido tissular dos vasos do tecido conjuntivo subjacente.

Funções do tecido epitelial: Proteção => Revestimento de superfícies; Exercer proteção para o organismo (barreira para a permeabilidade seletiva) Secreção (estômago) => Absorção Excreção (intestino) => Recepção sensorial => TIPOS DE TECIDO EPITELIAL: 1. DE REVESTIMENTO 2. GLANDULAR

Epitélio de revestimento Classificação:. 1. Quanto ao número de camadas: Simples, estratificado e pseudoestratificado 2. Quanto ao formato das células: planas (achatadas), cúbicas cilíndricas e transicionais

EPITELIO GLANDULAR As glândulas originam-se de grupos de células que se multiplicam a partir do epitélio e se aprofundam, formando inicialmente canais ou então cordões. No caso de se formarem canais, suas células mais profundas produzem substâncias que são lançadas na superfície do epitélio, em órgãos internos (glândulas digestivas ou externamente, na pele (glândulas sudoríparas, sebáceas, mamárias). Todas essas glândulas são chamadas exócrinas, justamente pela existência de um canal para eliminar seus produtos. 

Origem do epitélio glandular

Quando formam cordões em vez de canais, as glândulas ficam isoladas dos epitélios que as originaram, mergulhadas no interior de outros tecidos. São atravessadas por vasos sangüíneos, e seus produtos são levados diretamente para a corrente sangüínea. Essas glândulas são chamadas endócrinas e seus produtos são os hormônios. A hipófise, a tireóide e as supra-renais são exemplos de glândulas endócrinas. As substâncias produzidas pelas glândulas podem ser chamadas secreções, quando ainda úteis para o organismo, caso dos hormônios e dos sucos digestivos. São excreções quando resultam do metabolismo e correspondem a substâncias des-assimilação (como o suor).

Tipos de glândulas Os tipos de glândulas: A maioria das glândulas é constituída por muitas células secretoras, sendo portanto pluricelulares. As mais simples, são unicelulares, como as células mucosas ou caliciformes, que se localizam nos epitélios do tubo digestivo, dutos (canais) genitais e canais da árvore respiratória. O muco, forma uma camada protetora na superfície do epitélio. As glândulas exócrinas pluricelulares são classificadas, pela forma, em três tipos básicos:

Tubulosas: Têm um canal simples ou ramificado, e as células secretoras localizam-se nas regiões terminais. Ex. glândulas sudoríparas, gástricas, duodenais, intestinais. Acinosas: as células secretoras formam conjuntos mais ou menos esféricos, os ácinos (alvéolos), dos quais a secreção sai por um canal. As células secretoras são piramidais, com núcleos deslocados para a região basal, e os grãos de secreção acumulam-se no citoplasma apical (pólo secretor). Ex. sebáceas (na pele) e as parótidas . Túbulo-acinosas: Elas têm longos canais ramificados e na extremidade de cada um há um ácino, que é a única região secretora. Ex. gl. submaxilares e sublinguais (salivares), as lacrimais e a porção exócrina do pâncreas.

Quanto à natureza química da secreção, temos: Glândulas serosas: Elaboram uma secreção clara e aquosa, rica em proteínas, que podem ser enzimas. Ex.: o pâncreas exócrino e as parótidas. Glândulas mucosas: Produzem muco, uma secreção viscosa de natureza glicoprotéica, como já foi mencionado. As glândulas podem ser ainda discutidas sob outros dois aspectos: a natureza química e a origem da secreção.

Quanto à origem da secreção, há três tipos: Merócrinas: Nestas glândulas, as células secretoras, ao eliminarem seus produtos, permanecem intactas, com todo o protoplasma, podendo prontamente reiniciar o ciclo secretor. São as mais comuns, como as sudoríparas, salivares, lacrimais etc. Apócrimas: Nelas, as células secretoras perdem parte de seu protoplasma, que se mistura à secreção elaborada. Para reiniciar a secreção, tais células devem regenerar a parte apical perdida. São as glândulas mamárias e as sudoríparas. Holócrinas: Nelas, as células secretoras, à medida que acumulam a secreção gordurosa, vão se avolumando e se integrando. Constituem finalmente uma massa sebosa que é inteiramente afastada para o canal da glândula. A continuidade da secreção pode ser mantida a partir de novas células que repõem as perdidas. São as glândulas sebáceas da pele dos mamíferos