“Viver é a coisa mais rara do mundo

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Transcrição da apresentação:

“Viver é a coisa mais rara do mundo “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.” Oscar Wilde

Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde (Dublin, 16 de outubro de 1854 — Paris, 30 de novembro de 1900)

"Não existe livro moral ou amoral. Os livros são bem ou mal escritos "Não existe livro moral ou amoral. Os livros são bem ou mal escritos. Eis tudo." Oscar Wilde

Criado numa família protestante, estudou no Trinity College de Dublin Criado numa família protestante, estudou no Trinity College de Dublin. Ganhou depois uma bolsa de estudos para o Magdalene College de Oxford. Wilde saiu de Oxford em 1878. Passou a morar em Londres e começou a ter uma vida social bastante agitada, sendo logo caracterizado pelas atitudes extravagantes.

Foi convidado para ir aos Estados Unidos a fim de dar uma série de palestras sobre o movimento estético por ele fundado, o esteticismo, ou dandismo, que defendia, a partir de fundamentos históricos, o belo como antídoto para os horrores da sociedade industrial, sendo ele mesmo um Dandi.

Costumava-se denominar dandy (dândi, em português) aquele homem de bom gosto e fantástico senso estético, mas que não pertencia à nobreza. O dandy é o cavalheiro perfeito, é um homem que escolhe viver a vida de maneira leviana e superficial. Como uma máscara, ou um símbolo, é uma sub-espécie de intelectual que não desprime o esteticismo e a beleza dos pormenores. É um pensador, contudo diletante, ocupando o seu tempo com lazer, actividades lúdicas e ociosas. Tem uma obsessão pela classe e é um dissidente do vulgar

Foi Baudelaire, na segunda metade do século 19, o primeiro a descrever o dândi. Segundo as palavras do escritor "o dandismo não é um deleite excessivo com roupas ou elegância material. Para o dândi perfeito, essas coisas nada mais são do que o símbolo da superioridade aristocrática de sua mente". Fruto da recém nascida burguesia, donos de linguagem refinada e apreciadores das artes; os dândis surgiram para distinguir-se da vulgaridade ao seu redor, usando do seu próprio ridículo para ridicularizar com o todo.

Trajados em calças estreitas, coletes justos e sapatos de bicos ultra-finos, os novos homens do século XIX se aproveitaram do surgimentode novas técnicas para definir um novo padrão de vestimenta masculina. Mais adequados com a crescente urbanização, os novos trajes sepultaram, de uma só vez, as vestimentas mal cortadas, e rudes, dos campesinos do século 18, além das rendas, cetins e sedas, típicos dos aristocratas pré-Revolução Francesa.

Talvez o maior exemplo do dândismo tenha aparecido na Irlanda, na figura do escritor Oscar Wilde. Dotado de senso de humor corrosivo, tendência ao paradoxo, neste caso superioridade aristocrática, e vestuário espalhafatoso, Wilde se tornou ilustre pela maneira como retratou a sociedade britânica, além de traçar algumas das mais valiosas considerações literárias a respeito da juventude, das paixões e do amor.

A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre. Oscar Wilde

1883, vai para Paris e entra para o mundo literário local, o que o leva a abandonar seu movimento estético. Volta para a Inglaterra e casa-se com Constance Lloyd, filha de um rico advogado de Dublin, indo morar em Chelsea, um bairro de artistas londrinos. Com Constance teve dois filhos, Cyril, em 1885 e Vyvyan, em 1886. O melhor período intelectual de Oscar Wilde é o que vai de 1887 a 1895.

Em 1892, começa uma série de bem sucedidas comédias, hoje clássicos da dramaturgia britânica: O Leque de Lady Windernere (1892), Uma mulher sem importância (1893), Um marido ideal e A importância de ser fervoroso (ambas de 1895). Nesta última, o ar cômico começa pelo título ambíguo: Earnest, "fervoroso" em inglês, tem o mesmo som de Ernest, nome próprio

“A vida é muito importante para ser levada a sério.” Oscar Wilde

Publica contos como O Príncipe Feliz e O Rouxinol e a Rosa, que escrevera para os seus filhos, e O crime de Lord Artur Saville. O seu único romance foi O retrato de Dorian Gray. A situação financeira de Wilde começou a melhorar cada vez mais, e, com ela, conquista uma fama cada vez maior. O sucesso literário foi acompanhado de uma vida cada vez mais mundana. As atitudes tornaram-se cada vez mais excêntricas.

Conhece o Lord Alfred Douglas (ou Bosie, como era apelidado), pivô de todo seu drama amoroso. O pai de Lord Douglas, Marquês de Queensberry, sabendo do envolvimento do filho com o escritor, envia carta á Oscar Wilde, onde o ofende e recrimina toda e qualquer relação que ele venha a ter com o jovem Lord, dizendo "A Oscar Wilde, conhecido Sodomita". O escritor decide processar o Marquês por difamação.

Em seguida, tenta mudar de ideia e desistir do processo, pairavam sobre sua própria conduta. Mas é tarde demais, e as provas concretas da sua desregrada vida sexual começam a aparecer e um novo processo é instaurado contra ele. Entre isto que muitos rumores as provas, a mais contundente é uma carta enviada por Wilde para o jovem Lord, peça chave no julgamento.

Depois desse incidente, toda sua fama e sucesso financeiro começam a desmoronar. Suas obras e livros são recolhidos das livrarias, assim como suas comédias tiradas de cartaz. O que lhe resta, acaba sendo leiloado para suas despesas do processo judicial.

Os julgamentos e prisão Wilde e seu suposto amante em Maio de 1895, após três julgamentos, foi condenado a dois anos de prisão, com trabalhos forçados, por "cometer atos imorais com diversos rapazes“. Wilde escreveu uma denúncia contra um jovem chamado Bosie, publicada no livro De Profundis, acusando-o de tê-lo arruinado. Bosie era o apelido de Lorde Alfred Douglas, um dos homens de que se suspeitava que Wilde fosse amante. Foi o pai de Bosie, o Marquês de Queensberry, que levou Oscar Wilde ao tribunal. No terrível período da prisão, Wilde redigiu uma longa carta a Douglas

“O Estado deve fazer o que é útil. O indivíduo deve fazer o que é belo “O Estado deve fazer o que é útil. O indivíduo deve fazer o que é belo.” Oscar Wilde

Enquanto estava preso, mais especificamente no ano de 1896, aconteceu um fato curioso: naquela madrugada de 3 de fevereiro, ele diz ter uma visão. Era o espírito de sua mãe que aparecia para ele. "Eu a convidei para sentar, mas ela só balançou a cabeça", disse o escritor.  No dia seguinte, ele recebe a notícia da morte de sua mãe.

A imaginação como fruto do amor é uma das armas que Wilde utiliza para conseguir sobreviver nas condições terríveis da prisão. Apesar das críticas severas a Douglas, ele ainda alimenta o amor dentro de si como estratégia de sobrevivência. A imaginação, a beleza e a arte estão presentes na obra de Wilde.

“O pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos.” Oscar Wilde

Foi libertado em 19 de maio de 1897. Poucos amigos o esperavam na saída. Passou a morar em Paris e a usar o pseudônimo Sebastian Melmoth. As roupas tornaram-se mais simples, e o escritor morava em um lugar humilde, de apenas dois quartos. A produtividade literária é pequena.

O fato histórico de seu sucesso ter sido arruinado pelo Lord Alfred Douglas (Bosie) tornou-lhe ainda mais culto e filosófico, sempre defendendo o amor que não ousa dizer o nome, definição sobre a homossexualidade, como forma de mais perfeita afeição e amor. Oscar Wilde morreu de um violento ataque de meningite (agravado pelo álcool e pela sífilis) no dia 30 de novembro de 1900.

Em seu único romance, O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde trata da arte, da vaidade e das manipulações humanas. Aliás, é considerado por muitos de seus leitores, como a maior obra-prima, sendo rica em diálogos.

O rouxinol e a Rosa “O Rouxinol e a rosa” é um dos contos do livro “Histórias de fadas”, publicado pela primeira vez em 1888. O autor, Oscar Wilde, escreveu estas histórias para os próprios filhos e sua intenção era mostrar, além dos príncipes, gigantes e rouxinóis, a vida como ela é e como deve ser vivida.

A beleza poética das histórias resgata a tristeza do tema: cada personagem assume a beleza e a feiura, a riqueza e a miséria humana.

“Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.” Oscar Wilde

Analisando situações ( O Rouxinol e a Rosa) A natureza observa como é fantástico o sentimento humano. Como ele, mesmo pequeno, recém-nascido e imaturo, se expressa tão magnificamente na alma e corpo humano. Então, tocada por ver as lágrimas do garoto, convoca suas forças na realização do pedido do garoto, acreditando que aquele amor atravessaria a eternidade.

“Quando eu era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo. Hoje, tenho certeza.” Oscar Wilde

O Carvalho, quando pede que o pássaro cante mais uma vez para ele, está representando o amor em toda sua forma, pedindo um último carinho - sentimento sincero- antes do adeus.

A garota, ao recusar a oferta do garoto, mostra como podemos cair facilmente em armadilhas envolvendo não apenas à nós mesmo, mas também aos outros, como por exemplo, à natureza.

“Um homem pode viver feliz com qualquer mulher desde que não a ame “Um homem pode viver feliz com qualquer mulher desde que não a ame.” Oscar Wilde

Analisando personagens (O Rouxinol e a Rosa) O Estudante representa o incrédulo, porque, fascinado nas ciências exatas e filosóficas, ele não enxerga o que simplesmente está diante de seus olhos, e insiste em não prestar atenção a seu redor.

O Rouxinol representa a natureza e/ou qualquer entidade superior que exista ou não. Sendo capaz de se sacrificar pelo amor do outro, ele prova que a crença no coração humano é fundamental para sermos felizes na vida (a sua felicidade é posta à prova no seu sacrifício).

O Carvalho representa aquele que cuida do Rouxinol, talvez haja aí o verdadeiro sentido do amor. Porque em nenhum momento a árvore impede o Rouxinol de cumprir seu propósito, mesmo estando tanto tempo com aquele pássaro.

O Estudante é o inocente, o que não conhece a vida por tanto estudar as ciências exatas e por tanto conhecer a filosofia humana. Ele não enxerga um gesto sincero e, por isso, não conheça um gesto sincero.

A Roseira é quem impõe o desafio, quem faz as partes raciocinarem e chegar a uma conclusão plausível sobre o que fazer. Ela faz bem aos outros, desde que estes façam bem à ela. Retribui os sacrifícios.

A Filha do Professor é a verdadeira vilã (toda história tem um vilão) do conto. Ela conta a mentira, lida com as responsabilidades da mentira, e, ao fim, revela sua face. Ela é vulgar, apaixonada pela jóia ("[...]que todos sabem, vale mais que qualquer rosa.").

“A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada “A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada. De terminar com ela, também.” Oscar Wilde

“Ser grande significa ser incompreendido”. Oscar Wilde

“Muita gente estraga a vida com um doentio e exagerado altruísmo “Muita gente estraga a vida com um doentio e exagerado altruísmo.” Oscar Wilde

“Os homens ficam terrivelmente chatos quando são bons maridos, e abominavelmente convencidos quando não o são.” Oscar Wilde

“Devem-se escolher os amigos pela beleza, os conhecidos pelo caráter e os inimigos pela inteligência.” Oscar Wilde

“Perversidade é um mito inventado por gente boa para explicar o que os outros têm de curiosamente atractivo.” Oscar Wilde

“As mulheres existem para que as amemos, e não para que as compreendamos.” Oscar Wilde

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