Profa Rejane Freitas Benevides

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Empreendedorismo e Mercado de Trabalho Componente Curricular:
Advertisements

Gestão Ambiental Prof a Rejane Freitas Benevides Paraíso, TO. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS.
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS AULA 4.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Meio Aquático INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
MÉTODO DE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CALOR
IFUSP – 2° SEMESTRE/2008 FÍSICA DA POLUIÇÃO DO AR
Profa Rejane Freitas Benevides Almeida
Profa Rejane Freitas Benevides
Poluição do solo Parte 2.
MÓDULO II- RECONHECIMENTO DOS PROCESSOS NOS RECURSOS NATURAIS Componente Curricular: Uso e conservação dos recursos naturais Profª Drª Vanessa David Domingos.
Poluição do ar INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Conceitos gerais - Solo
Curso Técnico Subseqüente em Agroindústria Profª. Carolina P. Porto.
Ecossistemas Brasileiros
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CLIMATOLOGIA NO BRASIL
Investigação de Surtos
“No mundo nada se cria, nada se perde, tudo se transforma…”
SIMULAÇÃO E ANÁLISE DE TENSÕES RESIDUAIS TÉRMICAS EM CILINDROS Eleir Mundim Bortoleto Cristiano Fernandes Lagatta Roberto Martins de Souza.
Avaliação das zonas ripárias da bacia hidrográfica do rio Corredeiras, SC Pedro Thiago Ramin da Silva Orientador: Prof. Dr. Irani dos Santos Colaboradores:
VI: EQUILÍBRIO RADIATIVO
Instituto de Geociências Universidade de São Paulo Causas e conseqüências das mudanças climáticas no Brasil O que o Instituto de Geociências têm feito.
Prof. Dr. Helder Anibal Hermini
Cecilia Rocha Ryerson University, Canada Seminário: Políticas Públicas e SAN CERESAN,Universidade Federal Fluminense (UFF) Niterói, 07/10/2010.
Química nuclear Universidade Federal da Paraíba
Processos de separação de misturas PROF. BETO
Corrupção e Concorrência Cartel em Licitações Fernando de Magalhães Furlan Conselheiro 21 de outubro de 2010.
A INDÚSTRIA QUÍMICA CONSTRUINDO A RIQUEZA DO BRASIL Apresentação de Nelson Brasil de Oliveira no I Encontro Regional de Química – RJ/ES Agosto/20051/10.
LEI PERIÓDICA "As propriedades físicas e químicas dos elementos, são funções periódicas de seus números atômicos".
Prof. Paulo Roberto Koetz
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
LIOFILIZADOR CONTÍNUO
Propriedades Elétricas da Madeira
Curitiba, 12 de Junho de 2007Carvão Vegetal TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO E USO MÚLTIPLO DE CARVÃO ATIVADO. Bruno Bueno Carolina Griebeler Patrícia Quinsler.
Ademar Ribeiro Romeiro Alexandre Gori Maia
CFCs José RafaelRA: LívioRA: MuriloRA: Vinícius Araújo RA:
Ciências de Materiais I
Ciência dos Materiais I
Sensor de Proximidade Capacitivo
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
Floresta Equatorial.
Materiais Propriedades mecânicas Reologia.
Introdução Geral.
CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS
Composição centesimal
Transferência de Calor por Radiação Térmica
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
OPERAÇÕES BÁSICAS UTILIZADAS EM PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS
TA 733 A – Operações Unitárias II Transferência de Calor
Mecânica dos Materiais TA-431 FEA/Unicamp
Origem Pré-sal Fracionamento Poluição
Hoje é domingo, 30 de março de 2014domingo, 30 de março de 2014domingo, 30 de março de 2014domingo, 30 de março de 2014domingo, 30 de março de 2014domingo,
Eduardo José Oliveira Dias
Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Ciências do Ambiente Capítulo 09: Introdução à poluição.
Igor S. França Rocha. A Energia e suas Fontes Fontes de Energia Renováveis Fontes de Energia Não-Renováveis Conclusões.
PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES NA POPULAÇÃO HUMANAE A PRESENÇA DE PATÓGENOS NO LODO DE ESGOTO.
ÁSIA ASPECTOS FÍSICOS.
Departamento de Engenharia Elétrica
Para cumprimento do Decreto /07
Aluno: Wagner Silva Ferreira
UFScar- CNI - IEL – SEBRAE
ASPECTOS ASSOCIADOS À PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA De forma geral,, o ser humano sempre estará exposto às diversas alterações que ocorrem nas condições.
CLIMATOLOGIA.
PROTEÍNAS.
Análise do Desempenho dos Modelos
Universidade de Marília UNIMAR VI Semana de Engenharia e Arquitetura
PROTEÇÃO DE ENCOSTAS COM BAMBU
FACULDADE DE ENGENHARIA SÃO PAULO CH1 - Hidrologia
Transcrição da apresentação:

Profa Rejane Freitas Benevides INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS Meio Terrestre Profa Rejane Freitas Benevides Paraíso, TO.

Solo O solo pode ser conceituado como um manto superficial formado por rocha desagregada e, eventualmente, cinzas vulcânicas, em mistura com matéria orgânica em decomposição, contendo, ainda, água e ar em proporções variáveis e organismos vivos.

Composição do solo: 45% de elementos minerais; 25% de ar; 25% de água; 5% de matéria orgânica.

Elementos minerais: proveniente de rochas desagregadas no próprio local ou em rochas distantes, trazidas pela água e pelo ar; A desagregação das rochas se dá por ações físicas, químicas e biológicas (intemperização).

Ações físicas: erosão pela água, pelo vento, variações bruscas de temperatura, com formação de tensões residuais nas rochas, e o congelamento de água em fissuras; Ações químicas: ocorrem quando compostos químicos atacam as rochas (chuva ácida); Ações biológicas: ação de microrganismos.

Ar: é proveniente do ar existente na superfície e, em proporções variáveis, dos gases da biodegradação de matéria orgânica (metano e gás carbônico); Água: proveniente de precipitações, tais como: chuva, neblinas, sereno, orvalho e degelo de neve e geleiras; Matéria orgânica: proveniente da queda de folhas, frutos, galhos e ramos, além de restos animais, excrementos e outros resíduos, em diferentes estágios de decomposição.

Formação do solo É resultante da ação combinada de cinco fatores: Clima: pluviosidade, umidade, temperatura; Natureza dos organismos: vegetação, microrganismos decompositores, animais; Material de origem; Relevo; Idade.

Horizontes do solo São porções do solo, aproximadamente paralelas à superfície, que sofreram a atuação dos processos de formação do solo, de modo que se distinguem em meras camadas.

A => superficial, enriquecido com material orgânico. B => intermediário, que surge entre A e C. C => mais próximo do material de origem (rocha alterada)

Características dos solos: Cor:

Textura: descreve a proporção de partículas de dimensões distintas componentes do solo (areia, argila, silte); Importante quando se analisa a permeabilidade, drenabilidade.

Estrutura: é o modo pelo qual as partículas do solo se arranjam em agregados ou torrões; Explica em alguns casos o comportamento mecânico dos solos (capacidade de suporte de cargas, resistência).

Classificação dos solos Classificação granulométrica ou textural: Fração Diâmetro (mm) Pedra Maior que 20 Cascalho Entre 20 e 2 Areia Entre 2 e 0,2 Silte Entre 0,02 e 0,002

Pedologia É a ciência que estudo os solos.

Erosão Erosão geológica ou acelerada; Ocorre como conseqüência da ação do homem sobre o solo, bem como sob ação dos agentes naturais; Causas antrópicas: monocultura; desmatamento; expansão da agricultura.

Voçorocas É um fenômeno que consiste na formação de grandes buracos, causados pela chuva e intempéries, em solos onde a vegetação é escassa e não mais protege o solo, que fica cascalhento e suscetível de carregamento por enxurradas.

Assoreamento É a obstrução, por sedimentos, areia ou detritos quaisquer, de um rio ou canal.

Correção - Quando a erosão é inicial, permanecendo à superfície, pode-se recorrer ao plantio de vegetação e correção da drenagem; - No caso de voçorocas, necessita-se de obras de engenharia hidráulica, engenharia de solos e engenharia agronômica, constituindo-se de obras de interceptação e desvio das águas pluviais por meio de tubulações; pequenos barramentos, entre outros;

Prevenção e controle da erosão Curvas de nível, Terraceamento; Estruturas de desvio que terminem em poços de infiltração das águas; Preservação da vegetação nas áreas de declive e margens de rios; Controle das voçorocas; Plantio de gramas em taludes.

Curvas de nível

Terraceamento Destinada ao controle de erosão hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados.

Poluição do solo rural – ocorrência e controle

Agrotóxicos e Defensivos agrícolas

Agrotóxicos e Defensivos agrícolas

Poluição do solo urbano – ocorrência e controle - É proveniente dos resíduos gerados pelas atividades econômicas que são típicas de cidades, como a indústria, comércio e outros serviços. - A ABNT 10.004 classifica como resíduos sólidos todos os “... resíduos, nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidades de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícolas, de serviços e de varrição”.

Classificação dos resíduos: Resíduos Classe I ou Perigosos: aqueles que por suas características de toxidade, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, radioatividade e patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde e ao meio ambiente. Tóxicos: gases; Inflamáveis: gasolina, gás, petróleo; Corrosivos: ácidos; Reatividade: reagentes; Radioatividade: urânio; Patogenicidade: resíduos hospitalares (agulhas, seringas).

Classificação dos resíduos: Resíduos Classe II: IIA - Não Inertes: são aqueles que não se enquadram em nenhuma das classes anteriores. Ex.: matéria orgânica. IIB - Inertes: são aqueles que não se solubilizam. Ex.: plásticos, sacolas, vidro.

Degradação da matéria orgânica A degradação dos resíduos gera como subproduto uma líquido escuro chamado de chorume, este possui uma concentração elevada de contaminantes oriundos do próprio lixo; Essa degradação é realizada por microrganismos decompositores presentes no solo; Além do chorume, durante a decomposição é produzido gases, entre eles, destaca-se o metano.

Problemas relacionados ao lixo Contaminação do solo e dos cursos d’água; Poluição visual; Proliferação de roedores e insetos; Proliferação de doenças; Mau cheiro.

Disposição e tratamento Lixões

Aterro Controlado

Aterro sanitário

Resíduos perigosos

Incineradores

Reciclagem

Compostagem