ISAAC PÊGO SANTOS 2º ANO – MEDICINA – FCMMG PROF. REINALDO O. SIEIRO Microestrutura do músculo estriado esquelético e seu mecanismo de contração ISAAC PÊGO SANTOS 2º ANO – MEDICINA – FCMMG PROF. REINALDO O. SIEIRO
ORIGEM EMBRIONÁRIA: mesoderma FUNÇÃO: movimentos corporais Tecido Muscular ORIGEM EMBRIONÁRIA: mesoderma FUNÇÃO: movimentos corporais CONSTITUIÇÃO Sarcolema: Membrana plasmática e fibrilas delgadas de colágeno Sarcoplasma: citoplasma rico em potássio, magnésio, fosfato e mitocôndrias Retículo Sarcoplasmático: concentração elevada de íons cálcio, ligantes da troponina liberados ao serem excitados pelos túbulos T Sarcômeros: unidades morfofuncionais do tecido muscular
Músculo Estriado Esquelético
Organização
Organização
Organização Banda A: porção escura (anisotrópica) contém actina e miosina, mas na porção central, a banda H, há apenas miosina Banda I:porção mais clara (isotrópica), contém somente filamentos de actina Linha Z: no centro da Banda I, composta por actina
Organização
Organização Túbulos Transversos (Túbulos T): levam a despolarização iniciada na placa motora para o retículo sarcoplasmático Retículo Sarcoplasmático: Liberam íons cálcio que reagem com a troponina C promovendo contração Tríade: Um túbulo T e duas expansões do retículo sarcoplasmático
Organização
Mecanismo de contração 1) Um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas terminações nas fibras musculares; 2) Em cada terminação, o nervo secreta uma pequena quantidade de substância neurotransmissora, a acetilcolina; 3) Essa acetilcolina atua sobre uma área localizada na membrana da fibra muscular, abrindo numerosos canais acetilcolina-dependentes dentro de moléculas protéicas na membrana da fibra muscular;
Mecanismo de contração 4) A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de íons sódio flua para dentro da membrana da fibra muscular no ponto terminal neural. Isso desencadeia potencial de ação na fibra muscular; 5) O potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular da mesma forma como o potencial de ação cursa pelas membranas neurais; 6) O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também passa para profundidade da fibra muscular, onde o faz com que o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande quantidade de íons cálcio, que estavam armazenados no interior do retículo sarcoplasmático;
Mecanismo de contração 7) Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil; 8) Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das miofibrilas põe fim à contração.
Mecanismo de contração
Mecanismo de contração 1) Com o sítio de ligação de ATP livre, a miosina se liga fortemente a actina; 2) Quando uma molécula de ATP se liga a miosina, a conformação da miosina e o sítio de ligação se tornam instáveis liberando a actina;
Mecanismo de contração 3) Quando a miosina libera a actina, o ATP é parcialmente hidrolizado (transformando-se em ADP) e a cabeça da miosina inclina-se para frente; 4) A religação com a actina provoca a liberação do ADP e a cabeça da miosina se altera novamente voltando a posição de início, pronta para mais um ciclo.
Mecanismo de contração
Referências Bibliográficas JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J.. Histologia básica. 9a. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 11. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006